O viés de gênero no discurso e nas intervenções psiquiátricas
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n193055Palavras-chave:
género; psiquiatría; feminismo; diagnósticos; psicofármacosResumo
O artigo aborda o viés de gênero existente no campo da psiquiatria. Para explorar esta
questão, dividimos nossa apresentação em três partes. Inicialmente exploramos o viés de gênero na história da psiquiatria, particularmente no nascimento da psiquiatria moderna. Em um segundo momento, analisamos as críticas feministas à psiquiatria atual, observando a persistência do viés de gênero desde a década de 1970, quando surgiram os primeiros estudos críticos, até os dias atuais. Por fim, na terceira parte desta escrita apresentamos uma narrativa em primeira pessoa, resultado de uma entrevista com uma usuária de um CAPS de Florianópolis
Downloads
Referências
BACIGALUPE, Amaia; MARTÍN, Unai. “Gender inequalities in depression/anxiety and the consumption of psychotropic drugs: Are we medicalising women’s mental health?”. Scandinavian Journal of Public Health [En línea]. 2020, v. 49, Issue 3. Disponible en https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1403494820944736. Consultado el 16/02/2023.
BIANCHI, Eugenia. “¿De qué hablamos cuando hablamos de medicalización? Sobre adjetivaciones, reduccionismos y falacias del concepto en ciencias sociales”. Relmecs. [En línea]. 2019, v. 9, n. 1. Disponible en http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/78051. Consultado el 16/02/2023.
BOMBARDA, Miguel. Lições sobre a Epilepsia. Lisboa: Livraria de Antonio Pereira, 1896.
BUSFIELD, Joan. “The archaeology of psychiatric disorder. Gender and the disorders of thought, emotion and behaviour”. In: BENDELOW, Gillian; CARPENTER, Mick; VAUTIER, Caroline; WILLIAMS, Simon (Eds.), Gender, Health and Healing: The Public/Private Divide. Londres: Routledge, 2002. p. 144- 162.
CAPLAN, Paula; COSGROVE, Lisa. Bias In Psychiatric Diagnosis. Maryland: Jason Aronson Book, 2004.
CAPLAN, Paula; POLAND, Jeffrey. “The Deep Structure of Bias In Psychiatric Diagnosis”. In: CAPLAN, Paula; COSGROVE, Lisa (Orgs.). Bias In Psychiatric Diagnosis. Maryland: Jason Aronson Book, 2004. p. 9-23.
CAPONI, Sandra. “Scientia Sexualis. El lugar de la mujer en la historia de la psiquiatría”. In:
MIRANDA Marisa (Comp.) Las locas. Miradas interdisciplinarias sobre género y salud mental. La Plata: Edulp, 2019. p. 19-48.
CHESLER, Phyllis. Women and Madness. Nueva York: Avon, 1983.
CHESLER, Phyllis. “Prefacio a la edición de 2005”. In: CHESLER, Phyllis. Women and Madness.
Chicago: Lawrence Hill Books, 2018.
DAVIDSON, Larry; RAKFELDT, Jaak; STRAUSS, John. Las raíces del movimiento de recuperación en psiquiatría. Lecciones aprendidas. Madrid: Fundación para la Investigación y el Tratamiento de la Esquizofrenia y otras Psicosis, 2014.
FOUCAULT, Michel. Le pouvoir psiquiatrique. Paris: Gallimard, 2003.
FOUCAULT, Michel. Historia de la sexualidad. La voluntad de Saber. México D.F.: Siglo XXI, 1978.
FOUCAULT, Michel. Les anormaux. París: Gallimard. 1999.
IBSEN, Henrik. Casa de muñecas. Buenos Aires: Losada, 2009.
KRAFFT-EBING, Richard von. Psychopathia Sexualis. Philadelphia and London: The Davis Company and Rebman, 1894.
KUEHNER, Christine. “Why is depression more common among women than among men?”. Lancet Psychiatry [En línea]. 2017, v. 4, n. 2, p. 146-158. Disponible en https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27856392/. Consultado el 12/02/2023.
GOUDSMIT, Ellen. “All in Her Mind! Stereotypic Views and the Psychologisation of Women’s Illness”. In: WILKINSON, Sue; KITZINGER, Celia (Eds.). Women and Health: Feminist Perspectives. Londres: Taylor & Francis, 1994. pp. 7-12.
HURTADO, Inmaculada. Territorio Babia. Análisis de las articulaciones de género en el caso del
TDAH. In: XIV CONGRESO DE ANTROPOLOGÍA. ANTROPOLOGÍAS EN TRANSFORMACIÓN: SENTIDOS, COMPROMISOS Y UTOPÍAS, 2017, Valencia.
MAGNAN, Valentin; LEGRAIN, Paul Maurice. Les dégénérés. Paris: Rueff et G, 1895.
MAZON, Marcia. “Por que a indústria farmacêutica é diferente das outras? Saúde mental, ciência e psicotrópicos em questão”. In: CAPONI, Sandra; BROZOZOESKI, Fabíola S; LAJONQUÉRE, Leandro (Eds.). Saberes espertos e medicalização no domínio da infância. São Paulo: LiberArs, 2021. p. 33-52.
MIRANDA, Marisa. ¡Madre y patria! Eugenesia, procreación y poder en una Argentina
heteronormada. Buenos Aires: Teseo, 2019.
MOEBIUS, Paul Julius. La inferioridad mental de la mujer. Barcelona: Bruguera, 1982.
MOREL, Benedict. Traité des dégénérescence Physique, Intellectueles et Morales de l’Espèce
Humaine. Paris: Baillére, 1857.
MOURA, Maria Lacerda de. A mulher é uma degenerada. São Paulo: Tenda de Livros, 2018.
ONGARO BASAGLIA, Franca. “Prólogo”. In: ONGARO BASAGLIA, Franca. La inferioridad mental de la mujer. Barcelona: Bruguera, 1982. p. 1-22.
PRIOR, Pauline. “The Dark Side of Goodness: women, social norms and mental health”. Journal of Gender Studies [En línea]. 1996, v.5, n.1, p. 27-37. Disponible en https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/09589236.1996.9960627. Consultado el 13/02/2023.
RIMKE, Heidi. “Introduction – Mental and Emotional Distress as a Social Justice Issue: Beyond
Psychocentrism”. Social Justice Issues, [En línea]. 2016 v.10, n.1, p. 4-17. Disponible en https://
journals.library.brocku.ca/index.php/SSJ/article/view/1407. Consultado el 10/02/2023.
RIMKE, Heidi; BROCK, Deborah. “The Culture of Therapy: Psychocentrism in Everyday Life”. In:
BROCK, Deborah; RABY, Rebecca; THOMAS, Mark P. (Eds.). Power and Everyday Practices. Toronto: Nelson Education, 2012, p. 182-202.
SHOWALTER, Elaine. The Female Malady: Women, Madness and English Culture, 1830- 1980.
London: Virago, 2001.
USSHER, Jane. Women’s Madness: Misogyny or Mental Illness? Hemel Hempstead: Harvester
Wheatsheaf, 1991.
USSHER, Jane. The Madness of Women: Myth and Experience. Nueva York: Routledge, 2011.
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Estudos Feministas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A Revista Estudos Feministas está sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
A licença permite:
Compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e/ou adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material) para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que os termos da licença sejam respeitados. Os termos são os seguintes:
Atribuição – Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se foram feitas mudanças. Isso pode ser feito de várias formas sem, no entanto, sugerir que o licenciador (ou licenciante) tenha aprovado o uso em questão.
Sem restrições adicionais - Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo permitido pela licença.