Los hilos que se interpenetran en el tejido: un concepto para los estudios feministas
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n277384Palabras clave:
estudios feministas, investigación participante, investigación autobiográfica, interpenetraciónResumen
Aprendemos junto a los grupos de estúdio e investigación en los que operamos e investigamos. Uno de los aprendizajes, durante nuestros recorridos profesionales, ha sido la articulación de los estudios feministas, con la investigación participante y la investigación autobiográfica. En este artículo mostramos nuestra comprensión sobre la integración de estos tres aspectos, que producen desdoblamientos en el hacer pensar la investigación en Educación a través
del concepto de interpenetración, técnica de tejido manual, que presenta hilos que se juntan, pero que no se confunden formando dibujos. De esta manera, utilizamos dicha técnica, como metáfora para pensar en nuestra opción metodológica. Partiendo de estos análisis, el concepto representa
la búsqueda de un hacer/ pensar fecundo entre las mujeres excluidas de los procesos formales de Educación, pero que se educan en la vida, en las resistencias diarias al sometimiento de género, clase y raza e igualmente en el mundo del trabajo.
Descargas
Citas
ANGELOU, Maya. Mom & Me & Mom. New York: Random House, 2013.
ANZALDÚA, Gloria. Borderlands/La Frontera: The New Mestiza. San Francisco: Aunt Lute Books, 1987.
BARTRA, Eli. “Rumiando en torno a lo escrito sobre mujeres y arte popular”. La ventana [online], Guadalajara, v. 3, n. 28, 2008, p. 7-23.
BELUQUE, Maria Helena Touro; FERNANDES, Cé lia Regina Delá cio. “Reencantos e ressignificações no conto de fadas contemporâ neo: uma aná lise de ‘A Moça Tecelã ’”. Anuário de Literatura, v. 16, n. 1, p. 171-185, 2011.
BORDA, Orlando Fals. “Aspectos teóricos da pesquisa participante: considerações sobre o significado e o papel da ciência na participação popular”. In: BRANDÃO, Carlos Rodrigues (Org.). Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1981. p. 42-62.
BORGES, Juliana. O que é encarceramento em massa? Belo Horizonte: Letramento; Justificando, 2018.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1981.
BUTLER, Judith. “Resignificación de lo universal: Hegemonía y limites del formalismo”. In: BUTLER, Judith; LACLAU, Ernesto; ZIZEK, Slavoj (Orgs.). Contingencia, hegemonía, universalidad. Barcelona: FCE, 2004. p. 17-48.
BURITY, Joanildo. Fé na revolução: protestantismo e o processo revolucionário brasileiro (1961-1964). Rio de Janeiro: Novos Diálogos, 2011.
COLASANTI, Marina. A moça tecelã. São Paulo: Global, 2004.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2016.
DELORY-MOMBERGER, Christine. Biografia e educação: figuras do indivíduo-projeto. Tradução de Maria da Conceição Passeggi, João Gomes da Silva Neto e Luis Passeggi. Natal: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte; São Paulo: Paulus, 2008.
EGGERT, Edla. “Supremacia da masculinidade: questões iniciais para um debate sobre violência contra mulheres e educação”. Cadernos de Educação, UFPel, v. 15, p. 223-232, 2006.
EGGERT, Edla; SILVA, Márcia Alves da. “Observações sobre pesquisa autobiográfica na perspectiva da educação popular nos estudos de gênero”. Contexto & Educação, v. 26, p. 51-68, 2012.
EZPELETA, Justa. “Notas sobre pesquisa participante e construção teórica”. In: SEMINÁRIO
NACIONAL DE PESQUISA PARTICIPATIVA, 1984, Brasília. Anais... Brasília: INEP, 1984.
ESTEBAN, Maria Teresa; TAVARES, Maria Tereza. “Educação popular e a escola pública: antigas questões e novos horizontes”. In: STRECK, Danilo R.; ESTEBAN, Maria Teresa. Educação Popular: lugar de construção social coletiva. Petrópolis: Vozes, 2013. p. 73-99.
EVARISTO, Conceição. “Chica que manda ou a mulher que inventou o mar”. Anuário de Literatura. Florianópolis, UFSC, v. 18, 2013, p. 137-158.
FERRAROTTI, Franco. História e histórias de vida: o método biográfico nas ciências sociais. Natal: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014.
FIORENZA, Elizabeth Schüsller. Discipulado de Iguais. Ekklesia-Logia Feminista. Tradução de Yolanda Steidel Toledo. Petrópolis: Vozes, 1995.
FREIRE, Paulo. “Criando métodos de pesquisa alternativa: aprendendo a fazê-la melhor através da ação”. In: BRANDÃO, Carlos Rodrigues (Org.). Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1981. p. 34-41.
GAJARDO, Marcela. Pesquisa Participante na América Latina. São Paulo: Brasiliense, 1986.
GARGALLO, Francesca. “Feminismo latino-americano”. Revista Venezolana de Estudios de la Mujer, Caracas, v. 12, n. 28, p. 17-34, enero-junio 2007.
GEBARA, Ivone. Rompendo o silêncio: uma fenomenologia feminista do mal. Petrópolis: Vozes, 2000.
HARDING, Sandra. “Gênero, democracia e filosofia da ciência”. RECIIS – Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 163-168, jan./jun. 2007.
JOSSO, Marie-Christine. “A transformação de si a partir da narração de histórias de vida”. Revista Educação, Porto Alegre, ano XXX, n. 3, v. 63, p. 413-438, set./dez. 2007.
JOSSO, Marie-Christine. Caminhar para si. Tradução de José Claudino e Júlia Ferreira. Porto Alegre: Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2010.
KLIPPEL, Áquila. Tecelagem Manual. Tear de Pente Liço, [s.d.]. Disponível em http://www.tecelagemanual.com/. Acesso em 24/05/2018.
KOROL, Claudia. “La educación como práctica de la libertad: nuevas lecturas posibles”. In:
KOROL, Claudia (Org.). Hacia una pedagogía feminista: géneros y educacíon popular. Buenos Aires: El Colectivo y América Libre, 2007. p. 9-22.
LAGARDE Y DE LOS RÍOS, Marcela. Los cautiverios de las mujeres: madresposas, monjas, putas, presas y locas. Ciudad de México: PUEG, 2005.
LOURO, Guacira Lopes. “Epistemologia feminista e teorização social – desafios, subversões e alianças”. In: ADELMAN, Miriam; SILVESTRIN, Celsi Brönstrup (Orgs.). Gênero Plural: um debate interdisciplinar. Curitiba: Editora da Universidade Federal do Paraná, 2002. p. 11-22.
LUGONES, Marí a. “Rumo a um feminismo descolonial”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n.3, p. 935-952, set.-dez. 2014.
MACHADO, Ana Maria. “O tao da teia – sobre textos e têxteis”. Estudos Avançados, v. 17, n. 49, p. 173-197, 2003.
MARCOS, Silvia; HERNÁNDEZ, Carmen Osorio. Senti-pensar el género: perspectivas desde los pueblos originários. Guadalajara: Taller Editorial La Casa del Mago, 2013. p. 27-61.
MIGNOLO, Walter D. “Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 32, n. 94, p. 3-17, jun. 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092017000200507&lng=en&nrm=iso. Acesso em 01/06/2018.
MONDIN, Battista. Os teólogos da Libertação. São Paulo: Paulinas, 1980.
MOREIRA, Tereza; VIEZZER, Moema. Moema Viezzer: vocação para semente – a história de uma facilitadora da inteligência coletiva. São Paulo: Brasil Sustentável, 2017.
MORETTI, Cheron Zanini; EGGERT, Edla. “Mulheres, Experiê ncia e M/ediação: encontros possíveis/necessários[?] Entre a cidadania e a pedagogia”. In: ADAMS, Telmo; STRECK, Danilo; MORETTI, Cheron. Pesquisa-Educação, mediações para a transformação social. Curitiba: Appris, 2017. p. 45-64.
MORETTI, Cheron Zanini; ADAMS, Telmo. “Pesquisa participativa e Educação Popular: epistemologias do sul”. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 36, n. 2, p. 447-463, maio/ago. 2011.
MUSSKOPF, André. Via(da)gens teológicas: itinerários para uma teologia queer no Brasil. São Paulo: Fonte Editorial, 2012.
OCHOA, Luz Maceira. El sueño y la práctica de sí. Pedagogía feminista: una propuesta. México, D.F.: El Colegio de México, Centro de Estudios Sociológicos, Programa Interdisciplinario de Estudios de la Mujer, 2008.
PERRELLI, Maria Aparecida de Souza; REBOLO, Flavinês; TEIXEIRA, Leny Rodrigues Martins; NOGUEIRA, Eliane Greice Davanço. “Percursos de um grupo de pesquisa-formação: tensões e (re)construções”. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 94, n. 236, p. 275-298, jan./abr. 2013.
PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. Tradução de Ângela M. S. Côrrea. São Paulo: Contexto, 2007.
PISANO, Margarita. El triunfo de la masculinidad. Fem-e-libros/creatividad feminista, 2004. Disponível em https://www.avlaflor.org/wp-content/uploads/2020/04/El-Triunfo-de-la-masculinidad.-Pisano.pdf. Acesso em 24/05/2018.
PRECIADO, Beatriz Paul. Manifiesto contrasexual. Traducción de Julio Díaz y Carolina Meloni. Barcelona: Anagrama, 2011.
QUIJANO, Aníbal. “Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina”. In: LANDER, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina: CLACSO, 2005. p. 227-278. (Colección Sur Sur) Disponível em http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/lander/pt/Quijano.rtf. Acesso em 21/01/2018.
RODRIGUES, Nelson. “O complexo de vira-latas”. In: CASTRO, Rui (Org.). As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva; Companhia das Letras, 1993. p. 118-119.
RUETHER, Rosemary. Sexismo e Religião. Tradução de Walter Altmann e Luís Marcos Sander. São Leopoldo: Sinodal, 1993.
SCOTT, Joan Wallach. “A invisibilidade da experiência”. Tradução de Lúcia Haddad. Revisão Técnica de Marina Maluf. Projeto História, São Paulo, v. 16, p. 297-325, 1998.
SCOTT, Joan Wallach. “Experiência”. Tradução de Moisés Silva. Revista La Ventana, México, n. 13, p. 49-50, 2001.
SILVA, Maria Ozanira da Silva e. Refletindo a pesquisa participante no Brasil e na América Latina. São Paulo: Cortez, 1986.
STALLYBRASS, Peter. O casaco de Marx: roupas, memó ria, dor. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
STRECK, Danilo R.; ADAMS, Telmo. Pesquisa Participativa, Emancipação e (Des)Colonialidade. Curitiba: CRV, 2014.
STRECK, Danilo. “Pesquisa (ação)participante e convergências disciplinares. Reflexões a partir do estudo do orçamento participativo no sul do Brasil”. Civitas, Revista de Ciências Sociais (Impresso), Porto Alegre, v. 13, p. 477-495, 2014.
VIEZZER, Moema. Se me deixam falar, Domitila: depoimento de uma mineira boliviana. São Paulo: Global, 1987.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Estudos Feministas
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.