Cisgeneridad: una categoría analítica en el transfeminismo brasileño

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n183266

Palabras clave:

Cisgeneridad, Cisnorma, Transfeminismo, Género, Cisgénero

Resumen

La noción de cisgeneridad, tematizada por el transfeminismo brasileño, más que marcar sujetos cuya identidad de género coincide con el sexo designado al nacer, permite un análisis crítico
del funcionamiento de las normas que producen la idea de un natural y estable. Así, se trata sobre todo de problematizar las formas en las que la cisgeneridad funciona como norma, proyectándose como la verdadera expresión del sexo y organizando el dominio de la inteligibilidad de género. En este artículo, veremos cómo el pensamiento transfeminista brasileño utiliza la cisgeneridad como categoría analítica para discutir el modo como el sexo/género son producidos a través de una matriz normativa que segmenta las posiciones de género en modalidades dicotómicas real/artificial,
natural/construido.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ana Paula Silva Hining, Universidade Federal de Santa Catarina

Psicóloga e Mestre em Psicologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina

Maria Juracy Filgueiras Toneli, Universidade Federal de Santa Catarina

Maria Juracy Filgueiras Toneli es Psicóloga (UFMG), Mestre en Educación (UFSC), Doctora en Psicología (USP), Postdoctorado (UMinho / PT). És Profesora Titular del Departamento de Psicología de la UFSC, donde imparte docencia en estudios de posgrado (PPGP), investigadora CNPq 1A.

Citas

BAGAGLI, Beatriz. “A lei João Nery e as evidências da cisgeneridade”. Transfeminismo, set. 2014a. Disponível em https://transfeminismo.com/a-lei-joao-nery-e-as-evidencias-da-cisgeneridade/r. Acesso em 14/06/2020.

BAGAGLI, Beatriz. “Cisgeneridade e silêncio”. Transfeminismo, abr. 2014b. Disponível em https://transfeminismo.com/cisgeneridade-e-silencio. Acesso em 14/06/2020.

BAGAGLI, Beatriz. “Foraclusão do nome cisgênero e a política do significante”. Transfeminismo, set. 2014c. Disponível em https://transfeminismo.com/foraclusao-do-nome-cisgenero-e-apolitica-do-significante/. Acesso em 14/06/2020.

BAGAGLI, Beatriz. “O feminismo radical e o barão de Münchhausen”. Transfeminismo, jul, 2014d. Disponível em https://transfeminismo.com/o-feminismo-radical-e-o-barao-de-munchhausen/. Acesso em 14/06/2020.

BAGAGLI, Beatriz. “O irrompimento da cisgeneridade”. Transfeminismo, ago. 2014e. Disponível em https://transfeminismo.com/o-irrompimento-da-cisgeneridade/. Acesso em 14/06/2020.

BAGAGLI, Beatriz. “Por um conceito de sexo transfeminista”. Transfeminismo, mar. 2014f. Disponível em https://transfeminismo.com/por-um-conceito-de-sexo-transfeminista/. Acesso em 14/06/2020.

BAGAGLI, Beatriz. “Trânsito de gênero e opacidade: é possível visibilidade sem alteridade?”.

Transfeminismo, fev. 2015. Disponível em https://transfeminismo.com/transito-de-genero-eopacidade-e-possivel-visibilidade-sem-alteridade/. Acesso em 14/06/2020.

BAGAGLI, Beatriz. “Sobre o caso David Reimer”. Transfeminismo, jan. 2017. Disponível em https://transfeminismo.com/sobre-o-caso-david-reimer/. Acesso em 14/06/2020.

BAGAGLI, Beatriz. “Quando você coloca aspas na palavra cisgênero”. Medium, jan. 2018.

Disponível em https://medium.com/@biapagliarinibagagli/quando-voc%C3%AA-coloca-aspasna-palavra-cisg%C3%AAnero-3f6614f1b6b6. Acesso em 14/06/2020.

BAGAGLI, Beatriz; VIEIRA, Helena. “Transfeminismo”. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (Org.). Explosão feminista. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 343-378.

BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo: a experiência vivida. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1967.

BESEN, Lucas. “Pode tudo, até ser cis”. Segredo de justiça, cisgeneridade e efeitos de estado

a partir de uma peciagrafia dos processos de retificação do registro civil em Porto Alegre/RS.

Doutorado (Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

BUTLER, Judith. Bodies that matter: on the discursive limits of sex. New York: Routledge, 1993a.

BUTLER, Judith. “Imitation and Gender Insubordination”. In: ABELOVE, Henry; BARALE, Michele Aina; HALPERIN, David M. (Orgs.). The lesbian and gay studies reader. New York: Routledge, 1993b. p. 307-320.

BUTLER, Judith. Gender trouble: feminism and the subversion of identity. New York: Routledge, 2002.

BUTLER, Judith. Undoing gender. New York: Routledge, 2004.

BUTLER, Judith. Notes toward a performative theory of assembly. Cambridge: Harvard University Press, 2015.

DEMETRI, Felipe Dutra. Judith Butler: filósofa da vulnerabilidade. Salvador: Devires, 2018.

DUMARESQ, Leila. “O cisgênero existe”. Transliteração, dez. 2014. Disponível em http://transliteracao.com.br/leiladumaresq/2014/12/o-cisgenero-existe/. Acesso em 14/06/2020.

FANON, Frantz. Black skin, white masks. London: Pluto Press, 2008.

FOUCAULT, Michel. The politics of truth. Los Angeles: Semiotext(e), 1997.

GRIMM, Raíssa. Abrindo os códigos do tesão: encantamentos de resistência entre o transfeminismo pós-pornográfico. 2015. Doutorado (Programa de Pós-Graduação em Psicologia) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.

GRIMM, Raíssa. “O conceito de gênero e o transfeminismo”. Blogueiras feministas, jul. 2016.

Disponível em https://blogueirasfeministas.com/2016/07/21/o-conceito-de-cisgenaridade-e-otransfeminismo/. Acesso em 10/06/2020.

GRIMM, Raíssa. “Existem muitas formas de desumanização”. Facebook, 2018. Disponível em

https://www.facebook.com/lesbikaos/posts/580007955732605. Acesso em 10/06/2020.

GRIMM, Raíssa. “Sobre a diferença entre dominação e desumanização”. Facebook, 2019.

Disponível em https://www.facebook.com/lesbikaos/posts/764817550584977. Acesso em

/06/2020.

GUIMARÃES, Beatriz. “Cissexual, cisgênero e cissexismo: um glossário básico”. Feminismo Trans, mar. 2013. Disponível em https://feminismotrans.wordpress.com/2013/03/15/cissexual-cisgeneroe-cissexismo-um-glossario-basico/. Acesso em 10/06/2020.

KAAS, Hailey. “O que é cissexismo?”. Transfeminismo, 2012. Disponível em https://transfeminismo.com/o-que-e-cissexismo/. Acesso em 20/05/2020.

KAAS, Hailey. “Tornar-se cisgênero”. Transfeminismo, jun. 2014. Disponível em https://transfeminismo.com/tornar-se-cisgenero/. Acesso em 20/05/2020.

PRECIADO, Paul. Countersexual manifesto. New York: Columbia University Press, 2018a.

PRECIADO, Paul. Testo Junkie. São Paulo: N-1, 2018b.

RODOVALHO, Amara. “O cis pelo trans”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 25, n. 1, p. 365-373, 2017. Disponível em https://www.scielo.br/j/ref/a/Ct6B9JMscBjgK4DZgjXQkgn/?lang=pt.

RODRIGUES, Carla. “O (cis)gênero não existe”. Portal Geledés, dez. 2014. Disponível em https://www.geledes.org.br/o-cisgenero-nao-existe/#:~:text=Para%20retomar%20o%20argumento%20inicial,n%C3%A3o%20encontr%C3%A1vel%20nem%20na%20natureza. Acesso em 18/06/2020.

SANT’ANNA, Yuretta. “Cisgeneridade e identidade”. Transfeminismo, ago. 2017. Disponível em

https://transfeminismo.com/cisgeneridade-e-identidade/. Acesso em 20/05/2020.

vergueiro, viviane. “Colonialidade e cis-normatividade”. Iberoamérica Social, 2014. (Entrevista

concedida a Boris Ramírez Guzmán) Disponível em https://iberoamericasocial.com/colonialidadee-cis-normatividade-conversando-com-Viviane-VERGUEIRO/. Acesso em 14/06/2020.

vergueiro, viviane. Por inflexões decoloniais de corpos e identidades de gênero inconformes:

uma análise autoetnográfica da cisgeneridade como normatividade. 2015. Mestrado (Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, BA, Brasil.

VIEIRA, Helena. “Toda cisgeneridade é a mesma? Subalternidade nas experiências normativas”. Portal Geledés, set. 2015. Disponível em https://www.geledes.org.br/toda-cisgeneridade-e-amesma-subalternidade-nas-experiencias-normativas/. Acesso em 20/05/2020.

Archivos adicionales

Publicado

2023-07-12

Cómo citar

Hining, A. P. S., & Filgueiras Toneli, M. J. (2023). Cisgeneridad: una categoría analítica en el transfeminismo brasileño. Revista Estudos Feministas, 31(1). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n183266

Número

Sección

Artículos

Artículos similares

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.

Artículos más leídos del mismo autor/a