Ética na gestão: o discurso organizacional e a percepção dos gestores

Autores

  • Mário Cesar Barreto Moraes Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Alice Carneiro de Castro Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Gilberto de Oliveira Moritz Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Marcus Vinícius Andrade de Lima Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8077.2012v14n33p119

Resumo

Desde os filósofos gregos têm-se estudado o comportamento humano e seus princípios. Na Modernidade, com o advento das organizações, a preocupação em controlar e prever este comportamento superou a importância da ética e moral, instituindo-se cada vez mais códigos regulatórios de conduta, tendo a racionalidade funcional como base. Porém, não é claro se os gestores das organizações compartilham desses pensamentos e se o discurso organizacional converge com o pessoal. Portanto, esta pesquisa teve por objetivo analisar a convergência entre o discurso organizacional e a percepção dos executivos das indústrias vencedoras do Prêmio Catarinense de Excelência de 2006 a 2010. Foram analisadas as declarações institucionais e realizadas entrevistas com os executivos e concluiu-se que a racionalidade instrumental e os conceitos da Modernidade são determinantes, sendo a percepção dos gestores e o conteúdo dos documentos organizacionais convergentes e com alto grau de coerência.

Biografia do Autor

Mário Cesar Barreto Moraes, Universidade do Estado de Santa Catarina

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (1982), graduação em Administração pela Universidade do Estado de Santa Catarina (1987), mestrado em Gerência de Engenharia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1997) e doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2001). Atualmente é Conselheiro do Conselho Estadual de Educação do Estado de Santa Catarina - CEE-SC e Membro da Comissão Técnica de Acompanhamento da Avaliação do INEP/MEC - CTAA. É Vice-presidente nacional da Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Administração - ANGRAD e Diretor Geral do Centro de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas - ESAG, da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Consultor ad-hoc do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, consultor ad-hoc e membro de comitês do Ministério da Educação, do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras - CRUB. É professor titular da Universidade do Estado de Santa Catarina. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Estratégia e em Ensino, atuando principalmente nos seguintes temas: administração, educação, ensino em cursos de graduação, pareceres na área de educação superior.

Alice Carneiro de Castro, Universidade do Estado de Santa Catarina

Atuando há sete anos na área de gestão, conhece e capacita pessoas no Modelo de Excelência da Gestão, além de ser avaliadora e voluntária em prêmios que utilizam este modelo. Também atuou voluntariamente como docente no programa Esag Sênior, na UDESC. Com Mestrado Profissional em Administração concluído, com a pesquisa sobre Ética nas Organizações, tem também foco no desenvolvimento de sua carreira docente, buscando oportunidades para exercer esta atividade. É professora nas Faculdades Ação (Rio do Sul) e ASSESC (Florianópolis), com foco em Gestão Organizacional, Processos, Estratégia e Teorias da Administração. Também coordena a Empresa Júnior da Faculdade Ação.

Gilberto de Oliveira Moritz, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Professor do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Marcus Vinícius Andrade de Lima, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Professor do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC.

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Publicado

2012-07-17

Como Citar

Moraes, M. C. B., de Castro, A. C., Moritz, G. de O., & de Lima, M. V. A. (2012). Ética na gestão: o discurso organizacional e a percepção dos gestores. Revista De Ciências Da Administração, 14(33), 119–129. https://doi.org/10.5007/2175-8077.2012v14n33p119

Edição

Seção

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