Regime de informação para o mapeamento das competências em informação na educação superior
DOI:
https://doi.org/10.5007/1518-2924.2013v18n37p43Palavras-chave:
Regime de Informação, Competências em Informação, Ensino SuperiorResumo
Aplica a noção de regime de informação para o mapeamento das dimensões envolvidas no desenvolvimento de competências em informação na Educação Superior. Mediante pesquisa participante com docentes do curso de Agronomia, Universidade Federal do Ceará, Campus Cariri, identifica elementos do regime de informação local, com base em dados de percepção e desempenho dos pesquisados em competências em informação, entendidas com base no modelo “The SCONUL Seven Pillars of Information Literacy: Core Model For Higher Education”, da Society Of College, National And University Libraries (2011). Descreve a gestão da informação científica, identificando variáveis tácitas e tangíveis que influenciam as ações informadas dos professores pesquisados. Destaca os docentes, que, juntamente com os bibliotecários, possuem um papel primordial na multiplicação dos preceitos do movimento internacional pelas competências em informação. Conclui que o mapeamento do regime de informação local permitiu compreender os modos como docentes se capacitam (assim como as limitações) para agirem no dinâmico e atual fluxo de informação científica.
Referências
AMARAL, Ana Maria Barros Maia do. O cenário da política nacional de informação no Brasil. Inf. & Soc.: Est, João Pessoa, v.1, n.1, p. 47-53, jan./dez. 1991.
BARRETO, Aldo de Albuquerque. Políticas nacionais de informação: discurso ou ação. DataGramaZero, v.4. n. 2, abr. 2009.
BRAMAN, Sandra. Information and Politics: paradigmatic changes in the contemporanary research field. In: SEMINÁRIO DE PESQUISA “POLÍTICAS E REGIME DE INFORMAÇÃO: ABORDAGENS TEÓRICAS E METODOLÓGICAS”, 3., 2009, Rio de Janeiro. [Trabalhos apresentados]. Rio de Janeiro: IBICT, 2009. p. 1-36.
BRAZZEAL, Bradley; POWERS, Amanda Clay. Electronic access to agricultural journals: an agronomy case study. Serials Review, v. 33, n. 3, p. 155-160, 2007.
BOBISH, Greg. Participation and Pedagogy: Connecting the Social Web to ACRL Learning Outcomes. The Journal of Academic Librarianship, v. 37, n. 1, p. 54-63, jan. 2011.
CAO, Jixia et al. Utility of library in information literacy education in university. In: 2010 INTERNATIONAL CONFERENCE ON EDUCATIONAL AND INFORMATION TECHNOLOGY. [Anais...]. [S.l.], 2010.
DACOSTA, Jacqui Weetman. Is There an information literacy skills gap to be bridged?: an examination of faculty perceptions and activities relating to information literacy in the United States and England. College & Research Libraries, v. 71, n. 13, p. 203-221, maio 2010.
DELAIA, Cláudia Regina; FREIRE, Isa Maria. Subsídios para uma política de gestão da informação da EMBRAPA solos - à luz do regime de informação. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 15, n. 3, 2010.
DERAKHSHAN, Maryam; SINGH, Diljit. Integration of information literacy into the curriculum: a meta-synthesis. Library Review, v. 60, n. 3, p. 218-229, 2011.
DUNAWAY, Michelle Kathleen; ORBLYCH, Michael Teague. Formative assessment: transforming information literacy instruction. Reference Services Review, v. 39, n. 1, p. 24-41, 2011.
EMMONS, Mark et al. Teaching information literacy skills to prepare teachers who can bridge the research-to-practice gap. Reference & User Services Quarterly, v. 49, n. 2, p. 140-150, 2009.
FREIRE, Gustavo Henrique de Araújo. Construção participativa de instrumento de política pública para gestão e acesso à informação. Perspectiva em Ciência da Informação, v. 13, n. 3, p. 195-207, set./dez. 2008.
FROHMANN, Bernard. Taking information policy beyond informacion science: applying the actor network theory. In: ANNUAL CONFERENCE OF THE CANADIAN ASSOCIATION FOR INFORMATION SCIENCE, 23, 1995, Edmonton, Alberta. Proceeddings... Alberta, 1995.
GONZÁLEZ DE GOMEZ, Maria Nélida. Política e gestão da informação: novos rumos. Ciência da Informação, Brasília, v. 28, n. 2, 1999.
______. Escopo e abrangência da Ciência da Informação e a Pós-Graduação na área: anotações para uma reflexão. Transinformação, Campinas, v. 15, n. 1, p. 31-43, jan./abr. 2003.
______. Regime de informação: construção de um conceito. Inf. & Soc.:Est., João Pessoa, v.22, n.3, p. 43-60, set./dez. 2012.
KURUPPU, Pali U.; GRUBER, Anne Marie. Understanding the information needs of academic scholars in agricultural and biological sciences. The Journal of Academic Librarianship, v. 32, n. 6, p. 609-623, 2006.
MACE, M. The rise of the information ecosystem: How mobile devices, personal computing, media, and the Internet all fit together. Mobile Opportunity, c2007. Disponível em: <http://mobileopportunity.blogspot.com/2007/02/rise-of-information-ecosystem-how.html>. Acesso em: 09 maio 2012.
MANUS, Sara J. Beutter. Librarian in the classroom: an embedded approach to music information literacy for first-year undergraduates. Notes, p. 249-261, dez. 2009.
MARCONDES, Carlos Henrique; JARDIM, José Maria. Políticas de Informação Governamental: a construção de Governo Eletrônico na Administração Federal do Brasil. DataGramaZero, v. 4, n. 2, abr. 3, 2003.
MASSIS, Bruce E. Information literacy instruction in the library: now more than ever. New Library World, v. 112, n. 5/6, p. 274-277, 2011.
MÊGNIGBÊTO, Eustache. Information policy: content and challenges for an effective knowledge society. The International Information & Library Review, v.42, p. 144-148, 2010.
MILLER, Ielleen R. Turning the tables: a faculty-centered approach to integrating information literacy. Reference Services Review, v. 38, n. 4, p. 647-662, 2010.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 28. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
MOUNCE, Michael. Working Together: Academic Librarians and Faculty Collaborating to Improve Students' Information Literacy Skills: A Literature Review 2000–2009. The Reference Librarian, v. 51, n. 4, p. 300-320, 2010.
NHARRELUGA, Rafael Simone. O governo eletrônico como uma política pública de informação. PontodeAcesso, Salvador, v. 3, n. 2, p. 147 -157, ago. 2009.
ORIHUELA, José Luis. Blog e blogosfera: o meio e a comunidade. In: ORDUÑA, Octávio I. Rojas. et al. (Org.). Blogs: revolucionando os meios de comunicação. São Paulo: Thompson, 2007. cap. 1, p. 1-20.
PIERCE, Deborah L. Influencing the now and future faculty: retooling information literacy. Notes, p. 233-248, dez. 2009.
SOCIETY OF COLLEGE, NATIONAL AND UNIVERSITY LIBRARIES. The SCONUL seven pillars of information literacy: core model for higher education. London, 2011. Disponível em: < http://www.sconul.ac.uk/groups/information_literacy /publications/coremodel.pdf >. Acesso em: 2 maio. 2011.
SHENTON, Adrew K.; FITZGIBBONS, Megan. Just what is this thing we call relevance?: engaging students in information literacy sessions. Feliciter, n. 2, 2010.
STERN, Caroline; KAUR, Trishanjit. Developing theory-based, practical information Literacy training for adults. The International Information & Library Review, v. 42, p. 69-74, 2010.
THANUSKODI, S. Use of internet and electronic resources for agricultural science information: a case study. The Social Sciences, v. 5, n. 4, p. 364-367, 2010.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 15. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
VIRKUS, Sirje. Information literacy in Europe: a literature review. Information Research, v. 8, n. 4, jul. 2003.
WEINBERGER, David. A nova desordem digital: os novos princípios que estão reinventando os negócios, a educação, a política, a ciência e a cultura. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2013 Lucas Almeida Serafim, Gustavo Henrique de Araújo Freire

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O autor deve garantir:
- que haja um consenso completo de todos os coautores em aprovar a versão final do documento e sua submissão para publicação.
- que seu trabalho é original, e se o trabalho e/ou palavras de outras pessoas foram utilizados, estas foram devidamente reconhecidas.
Plágio em todas as suas formas constituem um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. Encontros Bibli reserva-se o direito de usar software ou quaisquer outros métodos de detecção de plágio.
Todas as submissões recebidas para avaliação na revista Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação passam por identificação de plágio e autoplágio. Plágios identificados em manuscritos durante o processo de avaliação acarretarão no arquivamento da submissão. No caso de identificação de plágio em um manuscrito publicado na revista, o Editor Chefe conduzirá uma investigação preliminar e, caso necessário, fará a retratação.
Esta revista, seguindo as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona seu conteúdo em Full Open Access. Assim os autores conservam todos seus direitos permitindo que a Encontros Bibli possa publicar seus artigos e disponibilizar pra toda a comunidade.
Os conteúdos de Encontros Bibli estão licenciados sob uma Licença Creative Commons 4.0 by.
Qualquer usuário tem direito de:
- Compartilhar — copiar, baixar, imprimir ou redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira ao licenciante a apoiar você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.