Childhoods in Information Science: where praxis is the living hope
DOI:
https://doi.org/10.5007/1518-2924.2024.e95195Keywords:
Childhoods, Information Science, Ideology, Critical information theory, Critical information literacyAbstract
Objective: User surveys show that children are consuming and producing content in digital informational environments that sometimes disregard and other times exploit their vulnerabilities or needs. These are environments where a new type of economic system operates, which seeks to modulate people's behavior by monetizing data through continued surveillance. In this sense, the objective of this paper is to present grounds and proposals about why and how childhoods need to be acknowledged by Information Science.
Methods: This article uses theoretical research based on literature as a method. Here, Benjamin's critique of metaphysical and instrumental approaches is taken as a starting point, and the child is seen as a social being under construction, with its own languages, cultures and knowledge. The issue is approached based on the view of the child as a subject who, since its early years, is determinant and historically determined. Childhood is seen as an important part of a historical moment.
Results: As a result of our theoretical analysis, we highlight possibilities of using critical information theory to compose diagnoses and propose the path of critical information literacy that, hand in hand with critical theory and critical pedagogy, aims to provide children with a critical awareness in favor of their autonomy as an individual.
Conclusions: this study concludes that Information Science has important conceptual bases and sufficient analysis tools to support the development of emancipatory practices for contemporary childhoods.
Downloads
References
AZEN, Marcia. A infância convergente: um estudo crítico do regime de curadoria da informação para o público infantil no YouTube. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Rio de Janeiro, RJ, 2022.
BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Duas Cidades, Editora 34, 2009.
BEZERRA, Arthur Coelho. Vigilância e cultura algorítmica no novo regime global de mediação da informação. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 22, n. 4, p. 68-81, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1981-5344/2936. Acesso em: 13 jan. 2023.
BEZERRA, Arthur. Coelho. Teoria crítica da informação: proposta teórico-metodológica de integração entre os conceitos de regime de informação e competência crítica em informação. In: BEZERRA, Arthur. Coelho. et al. iKRITIKA: estudos críticos em informação. Rio de Janeiro: Garamond, 2019. Disponível em: https://www.garamond.com.br/loja/ikritika-ebook. Acesso em: 13 mar. 2023.
BEZERRA, Arthur Coelho; SCHNEIDER, Marco. Posfácio. In: Competência crítica em informação: teoria, consciência e práxis. IBICT, 2022. Disponível em: https://ridi.ibict.br/handle/123456789/1200. Acesso em 13 mar. 2023.
BEZERRA, Arthur Coelho; SCHNEIDER, Marco; SALDANHA, Gustavo. Competência crítica em informação como crítica à competência em informação, Informação e Sociedade: estudos, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/ies/article/view/47337. Acesso em 13 mar. 2023.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8.069/90. São Paulo, Atlas, 1991.
CAPURRO, Rafael. What is Information Science for? A philosophical reflection. In: VAKKARI, Pertti.; CRONIN, Blaise. (Eds.). Conceptions of Library and Information Science. Historical, empirical and theoretical perspectives. London: Taylor Graham. 1992. p. 82-98.
CETIC.br. Pesquisa sobre o uso da Internet por crianças e adolescentes no Brasil - TIC Kids Online Brasil 2021. Disponível em https://cetic.br/pesquisa/kids-online/publicacoes/ Acesso em 16 ago. 2022.
CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 2003.
DESLANDES, Suely; COUTINHO, Tiago. “Pesquisa social em ambientes digitais em tempos de COVID-19: notas teórico-metodológicas”. Cadernos de Saúde Pública, v. 36, n. 11, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-311x00223120. Acesso em 13 mar. 2023.
FEDERICI, Silvia. Calibã e a Bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante, 2017.
FERREIRA, Marcelo Santana. Por uma concepção crítica de infância. Psicologia & Sociedade [online]. 2015, v. 27, n. 2 pp. 394-403. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1807-03102015v27n2p394. Acesso em 9 Ago. 2022.
FIGUEIREDO, Talita. Meu primeiro celular: competência crítica em informação para crianças. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Rio de Janeiro, RJ, 2021. Disponível em: https://ridi.ibict.br/handle/123456789/1234. Acesso em 13 mar. 2023.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2020.
FROHMANN, Bernard. Taking information policy beyond information science: applying the actor network theory. 23rd Annual Conference of the Canadian Association For Information Science, 7–10 de Junho, 1995, Edmonton, Alberta. Disponível em: https://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.521.6657&rep=rep1&type=pdf. Acesso em 13 mar. 2023.
GONZÁLEZ DE GÓMEZ, Maria Nélida. Regime de Informação: construção de um conceito. Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v. 22, n. 3, p. 43-60, 2012.
HORKHEIMER, Max. Teoria Tradicional e Teoria Crítica. In: BENJAMIN, Walter, HORKHEIMER, Max, ADORNO, Theodor W., HABERMAS, Jürgen. Textos escolhidos (Coleção Os Pensadores). São Paulo: Abril Cultural, 1980.
MARCUSE, Herbert O homem unidimensional: estudos da ideologia da sociedade industrial avançada. São Paulo: EDIPRO, 2015.
MÉSZÁROS, István. Filosofia, ideologia e ciência social. São Paulo: Boitempo, 2008. https://pt.br1lib.org/book/21599994/cfdd85
NOBRE, Marcos. Teoria crítica. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos. Acesso em 13 mar. 2023.
SIBILIA, Paula. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
SODRÉ, Muniz. Estratégias sensíveis: afeto, mídia e política. Rio de Janeiro: Mauad X, 2016.
TEWELL, Eamon. A decade of critical information literacy. Communications in Information Literacy, v. 9, n. 1, 2015.
ZUBOFF, Shoshana. A era do capitalismo de vigilância: a luta por um futuro humano na nova fronteira do poder. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2020.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Marcia Azen, Talita Figueiredo, Arthur Bezerra
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The author must guarantee that:
- there is full consensus among all the coauthors in approving the final version of the document and its submission for publication.
- the work is original, and when the work and/or words from other people were used, they were properly acknowledged.
Plagiarism in all of its forms constitutes an unethical publication behavior and is unacceptable. Encontros Bibli has the right to use software or any other method of plagiarism detection.
All manuscripts submitted to Encontros Bibli go through plagiarism and self-plagiarism identification. Plagiarism identified during the evaluation process will result in the filing of the submission. In case plagiarism is identified in a manuscript published in the journal, the Editor-in-Chief will conduct a preliminary investigation and, if necessary, will make a retraction.
This journal, following the recommendations of the Open Source movement, provides full open access to its content. By doing this, the authors keep all of their rights allowing Encontros Bibli to publish and make its articles available to the whole community.
Encontros Bibli content is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Any user has the right to:
- Share - copy, download, print or redistribute the material in any medium or format.
- Adapt - remix, transform and build upon the material for any purpose, even commercially.
According to the following terms:
- Attribution - You must give appropriate credit, provide a link to the license, and indicate if changes were made. You may do so in any reasonable manner, but not in any way that suggests the licensor endorses you or your use.
- No additional restrictions - You may not apply legal terms or technological measures that legally restrict others from doing anything that the license permits.