Complexidade e epistemologia ambiental em processos socioculturais globais e locais

Autores

  • Dimas Floriani Universidade Federal do Paraná - UFPR

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-1384.2010v7n2p45

Resumo

Partimos da idéia de 'modernidades múltiplas' em contraposição a um ethos central da modernidade ocidental capitalista, cuja racionalidade se produz no interior de um sistema enclausurado em si mesmo. Propomos que essas modernidades múltiplas se inscrevem no principio de emergência, marcado por diversas crises e por possibilidades de alternatividades. Uma dessas crises aqui apontadas é de ordem representacional, na qual a idéia de 'ciencia' sofre uma crítica fundamental, tanto em suas bases epistemológicas, como nas práticas metodológicas de sua produção. O paradigma da complexidade atravessa diferentes campos da produção humana e social, em interação com os sistemas naturais, de onde emergem  conflitos em nível da produção do próprio conhecimento (científico e não  científico, em situação de potencial diálogo), da cultura globalizada mas  igualmente localizada e de alternatividades nas formas de apropriação dos  territórios e dos espaços de gestão política dos bens comuns.

Biografia do Autor

Dimas Floriani, Universidade Federal do Paraná - UFPR

Doutor em Sociologia (UCL- Louvain-la-Neuve, Bélgica). Professor Titular da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Departamento de Ciências Sociais e Programa Interdisciplinar em Meio Ambiente e Desenvolvimento.

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Publicado

13.12.2010

Edição

Seção

Dossiê: Novas Perspectivas e Tendências Interdisciplinares nas Ciências Humanas. Organização: Dr. Héctor Leis e Dr. Selvino Assmann