La psique democrática: género, salud mental y militancia bajo la dictadura de Pinochet
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-1384.2013v10n1p65Resumo
Este artigo investiga o trabalho de profissionais de saúde mental vinculados com duas ONGs chilenas que nasceram no final dos anos 70 para lutar contra a ditadura de Augusto Pinochet: o Vicariato da Solidariedade e da Fundação Social de Assistência de Igrejas Cristãs (FASIC). Aqueles profissionais ajudaram presos políticos e suas famílias a reconstruírem suas subjetividades, o que significou superar as dificuldades de sobrevivência cotidiana e da vida privada, e se envolverem dinamicamente com a sociedade, geralmente através de um projeto político. Os profissionais colocaram em diálogo ideias sobre política, direitos humanos e a subjetividade com relação às práticas da ditadura e as experiências pessoais das vítimas. Eles argumentaram que a recuperação individual foi um processo coletivo e que da resistência coletiva dependia a reconstrução do indivíduo. Isto invocou a noção populista do indivíduo que participa do coletivo. Defendo que seus conceitos foram moldados por ideias sobre gênero que teriam suas raízes no patriarcado populista. Acima de tudo, isto se encontra como foca na família nuclear, ou pelo menos a identidade que uma pessoa tinha como um membro de uma família nuclear encabeçada por um homem. Como resultado, experiências semelhantes sofridas por mulheres militantes eram silenciadas, ou eram colocadas em segundo nível, atrás de militantes homens e suas esposas, nos relatórios de saúde mental.
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