Crimen y violencia en Brasil: representaciones socioculturales en la post-modernidad
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-1384.2019v16n1p35Resumen
Este artículo apunta a abordar algunas representaciones socioculturales sobre el crimen y la violencia en el Brasil contemporáneo. En este sentido, son propuestas reflexiones sobre expansión del miedo colectivo, destacándose su relación con la segregación socio-espacial. Se analiza, enstonces, la constitución de sociabilidades diferentes en espacios segregados, como elemento que influye en las representaciones colectivamente producidas. Por último, se investiga sobre algunas de las respuestas sociales a la generalización del miedo, que pasan por la producción de discursos reactivos a la violencia que, no raramente, también son violentos. Así, se busca abordar aspectos que se imbrican, en cuanto a los fenómenos criminales contemporáneos, en las manifestaciones socioculturales – que es articulada en este trabajo por el apunte de tendencias más amplias del momento histórico – representado por la postmodernidad – a partir de su expresión en el contexto brasileño.
Citas
ALVES, Glória de Anunciação. A mobilidade/imobilidade na produção do espaço metropolitano. In: SOUZA, Marcelo Lopes de; CARLOS, Ana Fani Alessandri; SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão. A produção do espaço urbano: agentes e processos, escalas e desafios. São Paulo: Contexto, 2016.
BAQUERO, Marcello. Democracia formal, cultura política informal e capital social no Brasil. Opinião Pública, Campinas, vol. 14, n. 2, p. 380-413, nov. 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/op/v14n2/05.pdf Último acesso em: 10 0ut. 2017.
BAUMAN, Zigmund. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
BECKER, Howard Saul. Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 3 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
COHEN, Stanley. Folk Devils and Moral Panics: The Creation of the Mods and Rockers. London: Routledge, 2002.
CORRÊA, Roberto Lobato. Sobre agentes sociais, escalas e produção do espaço: um texto para discussão. In: SOUZA, Marcelo Lopes de; CARLOS, Ana Fani Alessandri; SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão. A produção do espaço urbano: agentes e processos, escalas e desafios. São Paulo: Contexto, 2016.
DUNKER, Christian. A violência como nome para o mal-estar. In: KUCINSKI, Bernardo [et al.]. Bala Perdida: a violência policial no Brasil e os desafios para sua superação. São Paulo: Boitempo, 2015, p. 19-26.
FELTRAN, Gabriel de Santis. Margens da política, fronteiras da violência: uma ação coletiva das periferias de São Paulo. Lua Nova, São Paulo, n. 79, p. 201-233, 2010b. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64452010000100009&lng=en&nrm=iso Último acesso em: 11 out. 2017.
FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA – FBSP. Anuário brasileiro de segurança pública. Edição IX, São Paulo, 2015.
FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA – FBSP. Anuário brasileiro de segurança pública. Edição X, São Paulo, 2016.
GARLAND, David. A cultura do controle: crime e ordem na sociedade contemporânea. Rio de Janeiro: Revan, 2014
GARLAND, David. As contradições da “sociedade punitiva”: o caso britânico. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 13, p. 58-80, 1999. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsocp/n13/a06n13.pdf Último acesso em: 8. out. 2017.
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA – IPEA; FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA – FBSP. Atlas da Violência 2017. Rio de Janeiro, 2017.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008.
MARTINS, José de Souza. Linchamentos: a justiça popular no Brasil. São Paulo: Contexto, 2015.
MENA, Fernanda. Um modelo violento e eficaz de polícia. In: KUCINSKI, Bernardo [et al.]. Bala Perdida: a violência policial no Brasil e os desafios para sua superação. São Paulo: Boitempo, 2015, p. 19-26.
MISSE, Michel. Crime Urbano, Sociabilidade violenta e Ordem legítima: comentários sobre as hipóteses de Machado da Silva. [s/d]. Disponível em: https://www2.mppa.mp.br/sistemas/gcsubsites/upload/60/Crime_urbano.pdf Último acesso em: 11 out. 2017.
MOISÉS, José Álvaro. A desconfiança nas instituições democráticas. Opinião Pública, Campinas, vol. 11, nº1, mar. 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/op/v11n1/23694.pdf Último acesso em: 08 out. 2017.
NASCIMENTO, André. Apresentação à edição brasileira. In: GARLAND, David. A cultura do controle: crime e ordem na sociedade contemporânea. Rio de Janeiro: Revan, 2014, p. 07-31.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Dilemas do nosso tempo: globalização, multiculturalismo e conhecimento. Educação e Sexualidade, Porto Alegre, vol. 25, n. 1, p. 13-32, jan./jul. 2001. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/viewFile/41311/26143 Último acesso em: 08 out. 2017.
SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: as conseqüências pessoais do trabalho no novo capitalismo. 14 ed., Rio de Janeiro: Record, 2009.
SENNETT, Richard. O Declínio do Homem Público: As tiranias da intimidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
SENNETT, Richard. The Uses of Disorder: Personal Indentity and City Life. Londres: Faber, 1996.
SILVA, Luiz Antônio Machado da. Brasil Urbano: Cenários da Ordem e da Desordem. Rio de Janeiro: Notrya, 1993.
SILVA, Luiz Antônio Machado da. Sociabilidade Violenta: por uma interpretação da criminalidade contemporânea no Brasil urbano. Sociedade e Estado, Brasília, v. 19, n. 1, p. 53-84, jan./jun. 2004. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/se/v19n1/v19n1a04.pdf Último acesso em: 11 out. 2017.
SOARES, Luiz Eduardo. Meu casaco de general: 500 dias no front da segurança pública do Rio de Janeiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
SOUZA, Marcelo Lopes de. A prisão e a ágora: reflexões em torno da democratização do planejamento e da gestão das cidades. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
SOUZA, Marcelo Lopes de. Da “diferenciação de áreas” à “diferenciação socioespacial”: a “visão (apenas) de sobrevôo” como uma tradição epistemológica e metodológica limitante. Cidades, Presidente Prudente, v. 4, n. 6, p. 101-114, jan./dez., 2007. Disponível em: http://revista.fct.unesp.br/index.php/revistacidades/article/view/573/604 Último acesso em: 16 out. 2017.
SOUZA, Marcelo Lopes de. Fobópole: o medo generalizado e a militarização da questão urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.
SOUZA, Marcelo Lopes de. Militarização da questão urbana. Lutas Sociais, São Paulo, v. 29, p. 117-129, jul./dez. 2012. Disponível em: http://www.pucsp.br/neils/downloads/neils-revista-29-port/marcelo-lopez-de-souza.pdf Último acesso em: 12 out. 2017.
SOUZA, Marcelo Lopes de. Tráfico de Drogas e Fragmentação do Tecido Sociopolítico-Espacial no Rio de Janeiro. Trabalho apresentado no 22º Encontro Anual da ANPOCS. Minas Gerais: Caxambu, 1998.
SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão. A produção do espaço urbano: escalas, diferenças e desigualdades socioespaciais. In: SOUZA, Marcelo Lopes de; CARLOS, Ana Fani Alessandri; SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão. A produção do espaço urbano: agentes e processos, escalas e desafios. São Paulo: Contexto, 2016.
WACQUANT, Loïc. As prisões da miséria. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
Los autores y las autoras mantienen los derechos autorales y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons - Atribución 4.0 Internacional que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales separadamente, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo online después de su publicación (ej.: en repositorios institucionales o en su página personal) ya que eso puede aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (Ver El Efecto del Acceso Libre).