Violência contra a mulher: representações sociais de adolescentes

Autores

  • Ana Márcia de Almeida Rezende Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, SE
  • Joilson Pereira da Silva Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, SE

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-1384.2018v15n1p92

Resumo

A violência contra a mulher nas relações íntimas de afeto é um problema grave, que acarreta danos as suas vítimas. No imaginário social existem modos de pensar e representações banalizadoras desse tipo de violência, considerando-a uma prática natural. Nesse sentido, este artigo traz um estudo que objetivou conhecer as representações sociais elaboradas por adolescentes sobre a violência contra a mulher nas relações afetivas. Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada, realizada com 22 adolescentes, e analisados através da técnica de análise de conteúdo (BARDIN, 2011). Os resultados revelaram que os/as adolescentes representam a violência contra a mulher objetivada em um fenômeno cotidiano, que acontece inclusive em suas famílias. Eles/elas também elaboraram representações sociais ancoradas no patriarcado, em que o homem usa a violência como meio para dominar a parceira. Observou-se a necessidade de trabalhos preventivos que conscientizem os/as adolescentes acerca das ideologias patriarcais presentes na sociedade, ajudando-os/as a construírem representações sociais fundamentadas no respeito e na equidade de gênero.

Biografia do Autor

Ana Márcia de Almeida Rezende, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, SE

Mestranda em Psicologia Social pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia Social da Universidade Federal de Sergipe, Graduada em Psicologia pela mesma universidade em Aracaju, SE, Brasil.

Joilson Pereira da Silva, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, SE

Doutor em Psicologia pela Universidade Complutense de Madri-Espanha e Pós-Doutorado em Psicologia pela Universidade Autônoma de Barcelona-Espanha. Professor na Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, SE, Brasil.

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Publicado

02.02.2018

Edição

Seção

Artigos - Estudos de Gênero