O convite de Vergès ao feminismo decolonial como imaginário utópico
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-1384.2022.e79750Resumo
Um feminismo decolonial, publicado pela Ubu Editora em 2020, traz importantes reflexões sobre teorias e práticas dos feminismos de política decolonial em contraponto ao "feminismo civilizatório", a partir da experiência de mulheres racializadas[1] no contexto pós-colonial na França e em territórios colonizados pelo país. O texto é um chamado a pensar a práxis feminista de modo radical e uma recusa do feminismo branco e burguês.
[1] A categoria "mulheres racializadas", utilizada por Vergès, abrange mulheres negras, indígenas, não ocidentais, não brancas, latinoamericanas, periféricas, que vivem na condição de migrantes ou refugiadas em países do Norte global, como França e Estados Unidos.
Referências
CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v.10, n.1, p. 171-188, 1. sem/2002. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ref/v10n1/11636.pdf. Acesso em: 12 jan. 2021.
DINIZ, Débora; CARINO, Gisele. Patroas, empregadas e coronavírus. El País, 20 mar. 2020. Disponível em: https://brasil.elpais.com/opiniao/2020-03-21/patroas-empregadas-e-coronavirus.html. Acesso em: 12 jan. 2021.
VERGÈS, Françoise. Um feminismo decolonial. São Paulo: Ubu Editora, 2020.
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