O convite de Vergès ao feminismo decolonial como imaginário utópico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-1384.2022.e79750

Resumo

Um feminismo decolonial, publicado pela Ubu Editora em 2020, traz importantes reflexões sobre teorias e práticas dos feminismos de política decolonial em contraponto ao "feminismo civilizatório", a partir da experiência de mulheres racializadas[1] no contexto pós-colonial na França e em territórios colonizados pelo país. O texto é um chamado a pensar a práxis feminista de modo radical e uma recusa do feminismo branco e burguês.

 

[1] A categoria "mulheres racializadas", utilizada por Vergès, abrange mulheres negras, indígenas, não ocidentais, não brancas, latinoamericanas, periféricas, que vivem na condição de migrantes ou refugiadas em países do Norte global, como França e Estados Unidos.

Biografia do Autor

Grazielly Alessandra Baggenstoss, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutora em Direito, Política e Sociedade pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestra
em Direito, Estado e Sociedade pela mesma instituição. Professora Adjunta lotada no
Departamento de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina. Coordenadora e
Pesquisadora do Lilith – Núcleo de Pesquisas em Direito e Feminismos UFSC/CNPq.
Pesquisa sobre Direito e Feminismos, Crítica Jurídica Feminista e Epistemologias.

Leticia Povala Li , Universidade Federal de Santa Catarina

Mestranda em Teoria e História do Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina.
Cientista Social pela Universidade de São Paulo. Bacharela em Ciências Contábeis pela
mesma instituição. Pesquisadora do Lilith – Núcleo de Pesquisas em Direito e Feminismos
UFSC/CNPq. Pesquisa sobre violência de gênero, violência doméstica contra mulheres,
políticas públicas e feminismos. Bolsista CAPES/PROEX.

Referências

CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v.10, n.1, p. 171-188, 1. sem/2002. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ref/v10n1/11636.pdf. Acesso em: 12 jan. 2021.

DINIZ, Débora; CARINO, Gisele. Patroas, empregadas e coronavírus. El País, 20 mar. 2020. Disponível em: https://brasil.elpais.com/opiniao/2020-03-21/patroas-empregadas-e-coronavirus.html. Acesso em: 12 jan. 2021.

VERGÈS, Françoise. Um feminismo decolonial. São Paulo: Ubu Editora, 2020.

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Publicado

22.02.2022

Edição

Seção

Resenhas