Business territorialization processes in the Amazon: meanings and consequences

Authors

  • Luis Fernando Novoa Garzon Universidade Federal de Rondônia- UNIR http://orcid.org/0000-0003-2280-7959
  • Daniele Severo da Silva Universidade Federal de Rondônia eSEDUC-RO.
  • Maíra Silva Ribeiro Universidade Federal de Rondônia

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-1384.2020.e70164

Abstract

We propose to investigate the practical and symbolic devices, adopted in the process of implementation of large hydroelectric dams in the Amazon region, which has contributed to the lowering of environmental protection standards and social and territorial rights in force in the country. The structuring agents of the "business territories" resulting from these endeavors seek to produce functional spaces, preceded by deep social cleansing, which express the privatizing and authoritarian nature inherent in these processes of large-scale spatial incorporation. These processes, however, do not come about without contention and antagonism, either between the segments that lead the spatial-social restructuring, or between them and the compulsorily displaced population, which insists on rescuing margins of autonomy from collective living, from cultural repertoires that are not closed and new sociabilities that open up. In these terms, territorial conflict is posited and replaced, not as an "obstacle" but as a question about the very goals and results of the "modernization" and "development" projects. Our proposal is to provide analytical elements and recognition of spaces for the (re)mapping of traditions and resistance in the new conditions posed by the continuous rescheduling of the space produced by large projects already implemented and being implemented in the Amazon.

Author Biographies

Luis Fernando Novoa Garzon, Universidade Federal de Rondônia- UNIR

Doutor em Planejamento Urbano e Regional pelo IPPUR-UFRJ. Professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Pesquisador do Laboratório ETTERN-IPPUR-UFRJ e líder do Grupo de Pesquisa Territorialidades e Imaginários na Amazônia.

Daniele Severo da Silva, Universidade Federal de Rondônia eSEDUC-RO.

Especialista em Sociologia e Ensino de Sociologia pelo Claretiano Centro Universitário, Claretiano/BAT. Vinculada ao Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e Pesquisadora do Laboratório ETTERN-IPPUR-UFRJ e do Grupo de Pesquisa Territorialidades e Imaginários na Amazônia-UNIR.

Maíra Silva Ribeiro, Universidade Federal de Rondônia

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Rondônia e, atualmente, vinculada ao departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Pesquisadora do Laboratório ETTERN-IPPUR-UFRJ e do Grupo de Pesquisa Territorialidades e Imaginários na Amazônia-UNIR.

References

ALMEIDA, Alfredo Wagner. Agroestratégias e desterritorialização: direitos territoriais e étnicos na mira dos estrategistas dos agronegócios. In: ALMEIDA, A. W. et al. (orgs.). Capitalismo globalizado e recursos territoriais: fronteiras da acumulação no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Lamparina, 2010.

BECK. U. Ecological politics in an age of risk. Cambridge, Polity Press, 1995.

BENSON, Peter; KIRSCH, Stuart. Capitalism and the Politics of Resignation. Current Anthropology, Volume 51, Number 4, August 2010.

BERMANN, C.; HERNANDES, F. A usina de Belo Monte: energia e democracia em questão. Revista Política Democrática, n. 27, 2010, p. 43 - 57.

BOYER, R. A Teoria da Regulação. São Paulo: Nobel, 1990.

BORCHERT, J.; LESSENICH, S. Spätkapitalismus revisited: Claus Offes Theorie und die adaptive Selbsttransformation der Wohlfahrtsstaatsanalyse. Zeitschrift für Sozialreform/Journal of Social Policy Research, 50(6), 563-583.

BRAGA, Ruy. Risorgimento, Fascismo e americanismo: a dialética da passivização. In: FERNANDES, E. et al. (orgs.). O Outro Gramsci. São Paulo: Xamâ, 1996. p. 167-182.

CARVALHO, Alba Maria Pinho; MILANEZ, Bruno; GUERRA, Eliana. Rentismo-neoextrativismo: a inserção dependente do Brasil nos percursos do capitalismo mundializado (1990-2017). In: RIGOTTO, R. M. et al. (orgs.) Tramas para a justiça ambiental: diálogo de saberes e práxis emancipatórias. Fortaleza: Edições UFC, 2018. p. 19-58.

CHAUVIN, Sébastien; JOUNIN; Nicolas. A observação direta. In: PAUGAM, S. (coord.). A pesquisa sociológica. Tradução de Francisco Morás. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. p. 124-140.

CERNY, Philip G. Embedding neoliberalism: the evolution of a hegemonic paradigm. The Journal of International Trade and Diplomacy, v. 2, n.1, 2008, p. 1-46.

FEARNSIDE, P. Barragens do rio Madeira – Sedimentos 2: O primeiro cenário oficial. Amazônia Real, 05 de maio de 2014. Disponível em: http://amazoniareal.com.br/barragens-do-rio-madeira-sedimentos-2-o-primeiro-cenario-oficial/. Acesso em: 28 jul. 2014.

FLEXOR, Georges; LEITE, Sérgio. Mercado de terra, commodities boom e land grabbing no Brasil. In: MALUF, Renato S.; FLEXOR, Georges Flexor (orgs.). Questões agrárias, agrícolas e rurais: conjunturas e políticas públicas. Rio de Janeiro: E-Papers, 2017. p. 20 – 39.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Tradução Roberto Machado. 9 ª edição, Rio de Janeiro: Ed. Graal, 1997.

LEITE LOPES, José Sérgio. Sobre processos de “ambientalização” dos conflitos e sobre dilemas da participação. Horizontes Antropológicos, n. 25, 2006. p. 31-64.

NOVOA GARZON, Luiz Fernando. O licenciamento automático dos grandes projetos de infra-estrutura no Brasil: o caso das Usinas no rio Madeira. Universidade e Sociedade, ano XVIII, nº 42, DF, 2008.

NOVOA GARZON, Luiz Fernando. Usinas hidrelétricas aceleram ‘territorialização corporativa’ da Amazônia. Correio Cidadania, 2010. Disponível em: http://www.correiocidadania.com.br/economia/5310-17-12-2010-usinas-hidreletricas-aceleram-territorializacao-corporativa-da-amazonia. Acesso em: 20 ago. 2019.

OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino. O Campo no Século XXI. São Paulo: Editora Casa Amarela, São Paulo, 2004

OSÓRIO, Jaime. Padrão de reprodução do capital: uma proposta teórica. In: FERREIRA, C.; OSORIO, J.; LUCE, M. (orgs.) Padrão de reprodução do capital. São Paulo: Boitempo, 2012, 37-86.

FILHO SEVÁ, Arsenio Oswaldo. Problemas intrínsecos e graves da expansão mineral, metalúrgica, petrolífera, e hidrelétrica nas Amazônias. In: ZHOURI, A.; LASCHEFSKI, K. (orgs.). Desenvolvimento e conflitos ambientais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

FILHO SEVÁ, Arsenio Oswaldo. Capitalismo hidrelétrico em Minas Gerais: o Rio Grande e seus afluentes silenciados. In: NOGUEIRA et al. Universidade Tecnologia e Sociedade. Viçosa: UFVJM, 2012, p. 1-39.

TAPIA, Jorge. R. B.; ARAÚJO, A. M. B. Estado, classes e estratégia: notas sobre um debate. Crítica e Sociedade. V.1, n.1, Uberlândia, jan-jun, 2011. p. 9-54.

VAINER, C. B. Cidade de exceção: reflexões a partir do Rio de Janeiro. Apresentação Mesa Redonda “Política Urbana/Planejamento territorial”. Anais XIV Encontro Nacional da ANPUR – Rio de Janeiro, maio de 2011.

VAINER, C. B. Quando a cidade vai às ruas. In: MARICATO, Ermínia et. al. Cidades Rebeldes: Passe Livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. São Paulo: Boitempo, 2013. p. 35-40.

Published

2020-04-08

Issue

Section

Eixo temático: “Amazônia: povos, conflitos e preservação”