Pensando o corpo travestido e transexualizado no esporte: uma análise da película Beautiful Boxer

Autores

  • Paula Nunes Chaves Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Allyson Carvalho de Araújo Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8042.2015v27n45p219

Resumo

Refletimos o esporte enquanto espaço importante para a construção de formas de ser e identidades sexuais, um local de sociabilidade no qual se desenvolvem incontáveis combates de pertencimento sexual. Nesses sentido, este ensaio objetiva refletir sobre a película Beautiful Boxer (2004), tecendo apontamentos a respeito dos sujeitos de sexualidade e gêneros desviantes do padrão heteronormativo (gays, travestis, transexuais) no esporte a partir da história do lutador de boxe transexual contada pelo filme, que rompe a imagem tradicional do homem viril e másculo como única possibilidade para um boxeador. Ao mostrar um lutador que transita entre uma condição corporal musculosa e ao mesmo tempo delicada, capaz de movimentos de extrema força e gestos delicados no ringue, o filme descentra as marcações de gênero clássicas e noções binárias do masculino e do feminino, que polarizam força e delicadeza no esporte e nos faz pensar no esporte a partir de uma configuração queer.

 

Biografia do Autor

Paula Nunes Chaves, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Graduada em Educação Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Educação Física da UFRN.

Allyson Carvalho de Araújo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutor em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professor Adjunto do Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Downloads

Publicado

2015-09-14

Como Citar

CHAVES, Paula Nunes; ARAÚJO, Allyson Carvalho de. Pensando o corpo travestido e transexualizado no esporte: uma análise da película Beautiful Boxer. Motrivivência, Florianópolis, v. 27, n. 45, p. 219–229, 2015. DOI: 10.5007/2175-8042.2015v27n45p219. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-8042.2015v27n45p219. Acesso em: 21 nov. 2024.