O papel do professor de Educação Física na atuação com pessoas com transtorno do espectro autista em um programa de esporte e lazer de Florianópolis (SC)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8042.2020e65391

Resumo

Esta pesquisa de campo, descritiva e exploratória, de natureza qualitativa, investigou o papel do professor de Educação física na atuação com pessoas com TEA em um programa de esporte e lazer de Florianópolis (SC). Os participantes do estudo foram os professores da área de Educação Física, atuantes no programa investigado, além dos familiares dos alunos participantes. Foram utilizados dois roteiros de entrevistas semiestruturadas e uma matriz de observação sistemática. Foi realizada análise de conteúdo, tendo auxílio do software N-vivo - 10.0 para organização dos dados. Constatou-se que o professor de Educação Física é essencial no trabalho com pessoas com TEA, pois sua qualificação possibilita maior socialização, por meio de atividades baseadas em estratégias da área.

Biografia do Autor

Wihanna Cardozo de Castro Franzoni, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) - Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID)

Bacharela em Educação Física (UDESC)

Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Alcyane Marinho, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID)

Doutora em Educação Física, Área de Estudos do Lazer (UNICAMP)

Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Referências

ADAMS, James B. Summary of Dietary, Nutritional, and Medical Treatments for Autism – based on over 150 published research studies. Autism Research Institute: Autism is Treatable. 2013.

APA. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-V). ed. 5, rev. Porto Alegre: Artmed, 2014.

BAGAROLLO, Maria Fernanda; RIBEIRO, Vanessa Veis; PANHOCA, Ivone. O brincar de uma criança autista sob a ótica da perspectiva histórico-cultural. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, v. 19, n.1, 2013.

BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal; Edições 70, LDA, 2009.

BATAGLION, Giandra Anceski. O lúdico na reabilitação de crianças com deficiência. 186 p. 2016. (Dissertação de Mestrado em Educação Física), Programa de Pós-graduação em Educação Física, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2015.

BATAGLION, Giandra Anceski; MARINHO, Alcyane. Familiares de crianças com deficiência: percepções sobre atividades lúdicas na reabilitação. Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 21, n. 10, 2016.

BATAGLION, Giandra Anceski; MARINHO, Alcyane; ZUCHETTO, Angela Teresinha; FOLLE, Alexandra; CAMPBELL, Carmen Silvia Grubert. Atividades lúdicas no atendimento multi e interdisciplinar para crianças com deficiência. Pensar a Prática, Goiânia, v.20, n.1. 2017.

BATAGLION, Giandra Anceski; MARINHO, Alcyane. O lúdico em contexto de saúde: inter-relações com as práticas humanizadas. Motrivivência, Florianópolis, v. 31, n. 57. 2019.

BEZERRA, Alex Fabiano Santos. Estratégias para o Ensino Inclusivo de Alunos com Deficiência nas Aulas de Educação Física. 108 p. Tese (Doutorado em Educação), Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade Estadual Paulista. Marília, 2010.

BOSA, Cleonice Alves. Autismo: Atuais interpretações para antigas observações. In C. R. Baptista, & C. Bosa. Autismo e educação: Reflexões e propostas de intervenção. Porto Alegre: Artmed, 2002.

BROCK, Avril. Três perspectivas sobre a brincadeira. In: BROCK, Avril. et al. Brincadeiras: ensinar para a vida. Porto Alegre: Artmed, 2011.

CAMARGO, Síglia Pimentel Höher; BOSA, Cleonice Alves. Competência social, inclusão escolar e autismo: revisão crítica da literatura. Psicologia e Sociedade. Belo Horizonte, v. 21, n. 1. 2009.

FERREIRA, Evelise Cristina Vieira. Prevalência de Autismo em Santa Catarina: uma visão epidemiológica contribuindo para a inclusão social. 101 p. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública), Programa de Pós-graduação em Saúde Pública, Universidade Federal de Santa Catarina, 2008.

FRANCES, Allen. Voltando ao normal: como o excesso de diagnósticos e a medicalização da vida estão acabando com a nossa sanidade e o que pode ser feito para retomarmos o controle. Tradução de Heitor M. Corrêa. Rio de Janeiro: Versal Editores, 2017.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GOMES, Christianne Luce. L. Dicionário Crítico do Lazer. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

KUHLMANN Jr. Moysés. Histórias da educação infantil brasileira. Revista Brasileira de Educação. São Paulo: ANPED. v. 14. 2000.

LIMA, Adryelle Fabiane Campelo de; GEHRES, Adriana de Faria; LORENZINI, Ana Rita; BRASILEIRO, Lívia Tenorio. A Influência de práticas pedagógicas e terapêuticas não verbais no transtorno do espectro autista: as possibilidades para o profissional de educação física. Motricidade. v.13. Ribeira da Pena, Portugal, 2017.

MARCELLINO, Nelson Carvalho. Algumas aproximações entre lazer e sociedade. Revista Iberoamericana. São Paulo: Papirus. v.1. n.2. 2007.

MARQUEZE, Larissa; RAVAZZI, Lilian. Inclusão de Autistas nas Aulas de Educação Física In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL, 7., 2011. Londrina. Anais... Londrina: 2011. p. 1945-1956.

MELLO, Ana Maria S. Ros de. Autismo: guia prático. 7. ed. São Paulo: AMA; Brasília: CORDE, 2007.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes de atenção à Reabilitação da pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo. Brasília: Ministério da saúde, 2014.

OLIVEIRA, Ivone Martins; VICTOR, Sonia Lopes. A criança com autismo na brinquedoteca: percursos de interação e linguagem. Revista Educação Especial. v. 31. n. 62. Santa Maria, 2018.

RIOS, Clarice; ORTEGA, Francisco; ZORZANELLI, Rafaela; NASCIMENTO, Leonardo Fernandes. Da visibilidade à epidemia: a construção narrativa do autismo na mídia impressa brasileira. Interface (Botucatu), Botucatu. v. 19, n. 53. 2015.

SÁ, Maria das Graças Carvalho Silva de; SIQUARA, Zelinda Orlandi; CHICON, José Francisco. Representação simbólica e linguagem de uma criança com autismo no ato de brincar. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Brasília, v. 37, n. 4. 2015.

SANINI, Cláudia; SIFUENTES, Maúcha; BOSA, Cleonice Alves. Competência social e autismo: O papel do contexto da brincadeira com pares. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 29, n. 1.2013.

SANTIN, Silvino. Educação física: da alegria do lúdico à opressão do rendimento. 2. ed. Ijui: Unijuí, 2003.

SRINIVASAN, Sudha M.; PESCATELLO, Linda S.; BHAT, Anjana N. Current Perspectives on Physical Activity and Exercise Recommendations for Children and Adolescents with Autism Spectrum Disorders. Physical Therapy, v. 94, n. 6, p. 875-889, 2014.

TOMÉ, Maycon Cleber. Educação Física como Auxiliar no Desenvolvimento Cognitivo e Corporal de Autistas. Movimento & Percepção, São Paulo, v. 8, n. 11, p. 231 - 248, dez. 2007.

Downloads

Publicado

2020-04-16

Como Citar

Franzoni, W. C. de C., & Marinho, A. (2020). O papel do professor de Educação Física na atuação com pessoas com transtorno do espectro autista em um programa de esporte e lazer de Florianópolis (SC). Motrivivência, 32(61), 01–22. https://doi.org/10.5007/2175-8042.2020e65391

Edição

Seção

Artigos Originais