Léa Linhares e o judô no Rio Grande do Sul na década de 1960

Autores

  • Giuliano Gomes de Assis Pimentel Universidade Estadual de Maringá
  • Silvana Vilodre Goellner Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8042.2017v29n50p123

Resumo

Este texto analisa a inserção das mulheres no judô gaúcho na década de 1960 a partir da narrativa de uma de suas protagonistas. Com base no aporte teórico-metodológico da História Oral, foram analisadas duas entrevistas concedidas por Léa Linhares, as quais foram confrontadas com outras fontes, como fotografias, reportagens e documentos institucionais. Da análise do material empírico, emergiram quatro entendimentos sobre o significado do judô para essa lutadora: abertura de caminho para o crescimento pessoal; ampliação de espaços para as mulheres no esporte em uma época de luta e preconceitos velados; criação de mecanismos de autodefesa contra a violência; presença da mulher na polícia gaúcha. Léa foi a primeira faixa preta do sul do país, porém, esse feito não foi reconhecido pela Confederação Brasileira de Desportos, o que desencadeou seu afastamento do judô com consequências sentidas ao longo de sua vida. 

Biografia do Autor

Giuliano Gomes de Assis Pimentel, Universidade Estadual de Maringá

Professor Associado da UEM. Doutor em Educação Física

Silvana Vilodre Goellner, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Prof. do Departamento de Educação Física da ESEFID/UFRGS. Doutora em Educação.

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Publicado

2017-04-26

Como Citar

Pimentel, G. G. de A., & Goellner, S. V. (2017). Léa Linhares e o judô no Rio Grande do Sul na década de 1960. Motrivivência, 29(50), 123–139. https://doi.org/10.5007/2175-8042.2017v29n50p123

Edição

Seção

Artigos Originais

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