Escrevendo a nossa história: o que um grupo de pesquisa pode fazer e tem a dizer?
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2023.e92137Palavras-chave:
Grupo de pesquisa, Educação linguística em língua italiana, Contexto brasileiroResumo
Este artigo tem o objetivo de narrar o processo de construção de um jovem grupo de pesquisa, o Núcleo de Estudos em Língua Italiana no contexto Brasileiro (NELIB), cadastrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Tal grupo nasce com o propósito de reunir professoras(es) e pesquisadoras(es) do campo da italianística que atuam no contexto brasileiro e buscam (re)pensar e ressignificar a Educação Linguística em língua italiana com os pés fincados em nossos territórios, tendo em vista a formação docente, a produção de materiais didáticos, as políticas linguísticas e, consequentemente, um ensino/aprendizagem cada vez mais plural, democrático e, portanto, comprometido com a justiça social. Diante disso, por entendermos esse espaço como um aglutinador de experiências, saberes e produções científicas, acadêmicas e artísticas, teceremos em nossas palavras o que temos feito para responder a indagação que nos orienta – quais são os saberes necessários para a formação docente, em um mundo em constante transformação? – e o que esperamos realizar em nossas atividades cotidianas que são essenciais para o desenvolvimento do trabalho como professoras e pesquisadoras de universidades públicas brasileiras. Afinal, é importante compreendermos o que um grupo de pesquisa faz e tem a dizer ao mundo.
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