Corporeities and play in early childhood education: a view from gender studies

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2024.e96059

Keywords:

Childhood, Gender, Early childhood education

Abstract

Attentive which defines the need to elaborate prevention strategies of gender violence, through the incorporation in the educational field of the curricular discussions, we propose to reflect on the developments of the studies of Gender and Feminist Theories in pedagogical practice (Louro, 2000). The purpose of this paper is to describe the relationships/notions that children build about their bodies, and analyze how pedagogical mediations result in the circulation of knowledge of gender. The present research is being developed during the postdoctoral period based on a qualitative methodology with children from 5 to 6 years of age an institution of Early Childhood Education (NDI/CED/UFSC). It is a study about the social practices of pre-school education professionals, specifically about the relationships established in children's games, which identifies, as a main result, the reproduction of social inequalities and of the structural-symbolic violence (Canteira, 2007). Children demonstrate a desire to understand their bodies, as well as to name them and attribute different meanings, also signaling the need to intervene in the daily relationships they establish among themselves, with their bodies and with others, since these interactions are related to ways prevention of gender-based violence.

Author Biographies

Regina Ingrid Bragagnolo, Universidade Federal de Santa Catarina

Pos doutorado em Psicologia Social pela Universidade Autonôma de Barcelona (UAB - Espanha). Doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (PPGP/UFSC), Mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (PPGE/UFSC). Possui graduação em Psicologia pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2004), graduação em Pedagogia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2004). Atualmente é professora da Universidade Federal de Santa Catarina no Núcleo de Desenvolvimento Infantil NDI/CED.

Leonor Cantera , Autonomous University of Barcelona

Professora titular do Departamento de Psicologia Social da Faculdade de Psicologia na Universidade Autônoma de Barcelona, UAB, Espanha. Doutora em Psicologia Social pela Universidade Autônoma de Barcelona, UAB, Espanha com prêmio extraordinário pela UAB (2004). PHD pela Universidade de Porto Rico (1992) e ). Foi co-criadora e diretora do primeiro mestrado em todo o território espanhol sobre Violência de Gênero e hoje é coordenadora da equipe de pesquisa VIPAT (Violência nas relações afetivas de casal e no trabalho). É autora de vários livros, capítulos e artigos científicos sobre seus temas de interesse: violência de casal, trabalho e gênero.

References

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Parecer homologado pelo despacho do Ministro, publicado no D.O.U. de 9/12/2009, Seção 1, p. 14, 2011.

CAMPOS, Carmen Hein de. Razão e Sensibilidade: teoria feminista do direito e Lei Maria da Penha. In: CAMPOS, Carmen Hein de. (org) Lei Maria da Penha comentada em uma perspectiva jurídico-feminina. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.

CANTERA, Leonor. Te pego porque te quiero: la violencia en la pareja. Bellaterra: Universidad Autónoma de Barcelona. Servicio de Publicaciones, 1999.

CANTERA, Leonor. Maltrato Infantil y violencia familiar. De la atención a la prevención. In: PNUD (Ed.). Dimensiones de la violencia. San Salvador: Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo, p.191-219, 2003.

CANTERA, Leonor. Aproximación empírica a la agenda oculta en el campo de la violencia en la pareja. Intervención Psicosocial vol.13, n.2, p. 219-230, 2004.

CANTERA, Leonor. Violencia en la pareja: espejo del atropello, deconstrucción del amor. In: L. Cantera (Coord.). La violencia en la casa. Barcelona: Winihard Gráfics. [s. l], p. 113-140, 2005

CANTERA, Leonor. Conferencia sobre violencia en las relaciones afectivas de pareja. Centro de Estudios Jurídicos, Departamento de Justicia de la Generalitat de Catalunya. Barcelona, 2015.

CANTERA, L.; BLANCH, J. M. Percepción social de la violencia en la pareja desde los estereotipos de género. Intervención Psicosocial, vol. 19, n. 2, p. 121-127, 2010.

CANTERA, Leonor. Violencia en la pareja: fenómenos, procesos y teorías. In: SÁNCHEZ, T. (Org.). Maltrato de género, infantil y de ancianos: temas de psicologia X. Salamanca: Publicaciones Universidad Pontificia de Salamanca. p. 55-94, 2005.

CANTERA, Leonor. Casais e violência: Um enfoque além do gênero. Porto Alegre: Dom Quixote, 2007.

CERIZARA, Ana Beatriz. Educar e cuidar: por onde anda a educação infantil? Perspectiva, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 11–22, 1999. DOI: 10.5007/%x. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/10539. Acesso em: 6 set. 2024.

CHODOROW, Nancy. Estrutura Familiar e Personalidade Feminina. In: ROSALDO, Michel e LAMPHERE, Louise. (Org.). A mulher, a cultura e a sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra. p. 65-94, 1979

DEBERT, Guita Grin; GREGORI, Maria Filomena. Violência e gênero - novas propostas, velhos dilemas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 23, n. 66, fev. 2008.

FERNANDES, Maria da Penha. Sobrevivi... posso contar. Fortaleza: Edição do autor, 1994.

FERREIRA, Manuela. Os estranhos ‘sabores’ da perplexidade numa etnografia com crianças. In: CARIA, T. (Org.). Metodologias etnográficas em Ciências Sociais. Porto: Edições Afrontamento, p. 149-166, 2003.

FERREIRA, Manuela. “A gente gosta é de brincar com os outros meninos!” Relações sociais entre crianças num Jardim de Infância. Porto: Edições Afrontamento, 2004.

FERREIRA, Manuela. “Ela é nossa prisioneira”. Questões teórica, epistemológicas e ético-metodológicas a propósito dos processos de obtenção da permissão das crianças pequenas numa pesquisa etnográfica. Revista Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v.18, n. 2, p.151-182, jul./dez, 2010.

FIGUEIREDO, Angela. Carta de uma ex-mulata à Judith Butler. Periódicus, Salvador, n. 3, v. 1, maio-out., 2015.

FINCO, Daniela. Relações de gênero e brincadeiras de meninos e meninas na Educação Infantil. Dossiê Gênero e Infância da Revista Pró-posições, n. 42, dez, 2003.

FINCO, Daniela. A educação dos corpos femininos e masculinos na Educação Infantil. In: FARIA, Ana Lúcia G. de. (Org.). O coletivo infantil em creches e pré-escolas: falares e saberes. São Paulo: Cortez, 2007.

GILLIGAN, Carol. Uma voz diferente: psicologia da diferença entre homens e mulheres da infância à idade adulta. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1973.

KOHLBERG, L. The Philosophy of Moral Development: moral stages and idea of justice. Cambridge: Harper e Row, 1981.

GOBBI, Márcia. Desenhos e fotografias: marcas sociais de infâncias. Educar em Revista, n. 43, p. 135-147, 2012.

GROSSI, Miriam Pillar. Ajudando a iluminar o caminho das pesquisas sobre gênero e violência. In: GROSSI, Miriam; MINELLA, Luzinete Simões; LOSSO, Juliana Cavilha Mendes.(Org.). Gênero e violência – pesquisas acadêmicas brasileiras (1975-2005). Florianópolis: Ed. Mulheres, 2006

LOURO, Guacira Lopes. O corpo educado. 2a Edição. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

LOURO, Guacira Lopes. Um corpo estranho: ensaio sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

PASINATO, Wânia. Avanços e obstáculos na implantação da Lei 11.340/2006 In CAMPOS, Carmen Hein de. (Org.). Lei Maria da Penha comentada em uma perspectiva jurídico-feminina. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.

PIAGET, Jean. O julgamento moral na criança. São Paulo: Mestre Jou. 1997.

PIERUCCI, Antônio Flávio. Ciladas da diferença. São Paulo: 34, 1998.

RAGO, Margareth. “Estar na hora do mundo”: subjetividade e política em Foucault e nos feminismos. Interface- Comunicação, Saúde, Educação. [online], vol.23, ISSN 1414-3283. fev. 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/interface.180515. Acesso em: 05 set. 2024.

RIFIOTIS, Theophilos; CASTELNUOVO, Natalia. Antropologia, violência y justicia – repensando matrices de la sociabilidad contemporânea en el campo del gênero y de la família. Buenos Aires: Ed. Antropologia, 2011

SAYÃO, Deborah Thomé. Relações de gênero e trabalho docente na Educação Infantil: um estudo de professors em crèche, 2005.

SIQUEIRA, Maria Juracy Toneli. Carol Gilligan e a moralidade feminina: alguns pontos para discussão. Psicologia Argumento. Curitiba, Ano XIV, nº XIX, pag. 1-176,1996

TRONTO, Joan C. Mulheres e Cuidados: o que as feministas podem aprender sobre a moralidade a partir disso?. In: JAGGAR, Alison; BORDO, Susan. (Org.). Gênero, Corpo e Conhecimento. Rio de Janeiro: Record. p.186-203, 1997.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

Published

2024-11-26

How to Cite

Bragagnolo, R. I., & Cantera , L. (2024). Corporeities and play in early childhood education: a view from gender studies. Perspectiva, 42(4), 1–14. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2024.e96059

Issue

Section

Dossier Bodies, Childhood and Education

Most read articles by the same author(s)