Experiencias de un niño trans en el contexto de la Educación Infantil: derecho al reconocimiento de la identidad y el cuerpo
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-795X.2024.e95922Palabras clave:
Etnografía, Niñez trans, Identidad de géneroResumen
El presente artículo realiza un análisis acerca de la experiencia de la constitución de la identidad de una niña trans por medio de narrativas que revelan la presente y significación de su cuerpo en instituciones de Educación Infantil. El estudio presente resultados parciales de una investigación de Maestría en el Programa de Posgraduación en Educación de la Universidad Federal de Santa Catarina, pautada por los siguientes objetivos: (1) percibir como una niña trans narra y constituye su identidad racial y de género; (2) entender, a través de la interacción, como negocia e interpreta las expectativas sociales de género, masculino y femeninos, relevantes en nuestra cultura y (3) aprender como la niña significa su cuerpo infantil. La investigación es de cuño etnográfico y los resultados alcanzados tratan de cómo las culturas educativas se diferencias y como el espacio educativo es marcado por la transfobia en relación a la niñez trans, impactando las interacciones entre ellas y sus pares, así como con los adultos. Además de esto, se propone una reflexión acerca del desafío que se impone a las instituciones educativas de entender y acoger las disidencias de género promoviendo los derechos de la niñez trans, de modo de asegurarles una existencia digna y reafirmar su ciudadanía como un derecho humano innegociable.
Citas
AMANCIO, Izzie Madalena Santos. Só posso ser menina ou menino? Identidade de gênero e raça nas narrativas de crianças em espaços de Educação Infantil. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) - Instituto de Humanidades e Letras dos Malês, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, São Francisco do Conde, 2019. Disponível em: https://repositorio.unilab.edu.br/jspui/handle/123456789/1670. Acesso em: 30 nov. 2023.
BOTO, Carlota. O desencantamento da criança: entre a Renascença e o Século das Luzes. In: FREITAS, Marcos Cesar de; KUHLMANN JR, Moysés (org). Os intelectuais na história da infância. São Paulo: Cortez, 2002.
DELGADO, Ana Cristina Col; MULLER, Fernanda. Abordagens etnográficas nas pesquisas com crianças e suas culturas. In: 28ª Reunião Anual da Anped. Anais. Caxambu: Anped, 2005. Disponível em: https://www.anped.org.br/biblioteca/item/abordagens-etnograficas-nas-pesquisas-com-criancas-e-suas-culturas. Acesso em: 26 jan. 2022.
FERREIRA, Manuela; LIMA, Patricia de Moraes. Infância e etnografia: dialogia entre alteridades e similitudes. Perspectiva, [S. l.], v. 38, n. 1, p. 1–14, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/2175-795X.2020.e61820. Acesso em: 4 nov. 2024.
FERREIRA, Manuela; NUNES, Ângela. Estudos da infância, antropologia e etnografia: potencialidades, limites e desafios. Linhas Críticas, v. 20, n. 41, p. 103-123, 2014. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/1935/193530606007.pdf. Acesso em: 4 nov. 2024.
JESUS, Jaqueline Gomes de. Crianças Trans: Memórias e desafios teóricos. In: III Seminário Internacional Enlaçando Sexualidades. Universidade do Estado da Bahia – Campus I. Salvador/BA, 2013. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/250305355_Criancas_Trans_Memorias_e_Desafios_Teoricos. Acesso em: 25 jan. 2022.
LIMA, Patrícia de Moraes. Infância(s), alteridade e norma: dimensões para pensar a pesquisa com crianças em contextos não institucionais. Currículo sem Fronteiras, v. 15, n. 1, p. 94-106, jan./abr. 2015. Disponível em: https://www.curriculosemfronteiras.org/vol15iss1articles/lima.pdf. Acesso em: 30 out. 2023.
LIMA, Patrícia de Moraes; NAZARIO, Roseli. Sobre a Luz do diafragma: a atribuição da fotografia na pesquisa com crianças. Educativa, Goiânia, v. 17, n. 2, p. 491-509, jul./dez. 2014. Disponível em: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/educativa/article/view/3957/2282. Acesso em: 10 dez. 2023.
NASCIMENTO, Letícia Carolina Pereira do. Transfeminismo. São Paulo: Jandaíra, 2021.
OAKLEY, Ann. Sexo e Gênero. Revista Feminismos, [S. l.], v. 4, n. 1, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/30206. Acesso em: 30 out. 2024.
OLIVEIRA, Megg Rayara Gomes de. Minha vida em cor-de-rosa. Revista Aspas, v. 8, n.1, p. 108-129, 2018. Disponível em: https://revistas.usp.br/aspas/article/view/149483. Acesso em: 25 jan. 2022.
SARMENTO, Manuel Jacinto. Sociologia da Infância: correntes e confluências. In: SARMENTO, Manuel Jacinto; GOUVÊA, Maria Cristina Soares. Estudos da Infância: educação e práticas sociais. Petrópolis: Vozes, 2008.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, [S. l.], v. 20, n. 2, 1995. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721. Acesso em: 4 nov. 2024.
SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: SILVA, Tomaz Tadeu (org.). Identidade e diferença – a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2014.
VENTURI, Gustavo; BOKANY, Vilma (Org.). Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2011.
VERGUEIRO, Viviane. Pensando a cisgeneridade como crítica decolonial. In: MESSEDER, Suely; CASTRO, Mary Garcia; MOUTINHO, Laura orgs. Enlaçando sexualidades: uma tessitura interdisciplinar no reino das sexualidades e das relações de gênero [online]. Salvador: EDUFBA, 2016, pp. 249-270. Disponível em: https://books.scielo.org/id/mg3c9/pdf/messeder-9788523218669.pdf. Acesso em: 10 dez. 2023.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Izzie Madalena Santos Amâncio, Patrícia de Moraes Lima, Cristina Teodoro

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Esta revista proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento. Tal acesso está associado a um crescimento da leitura e citação do trabalho de um autor. Para maiores informações sobre esta abordagem, visite Public Knowledge Project, projeto que desenvolveu este sistema para melhorar a qualidade acadêmica e pública da pesquisa, distribuindo o Open Journal Sistem (OJS) assim como outros software de apoio ao sistema de publicação de acesso público a fontes acadêmicas. Os nomes e endereços de e-mail neste site serão usados exclusivamente para os propósitos da revista, não estando disponíveis para outros fins.
A Perspectiva permite que os autores retenham os direitos autorais sem restrições bem como os direitos de publicação. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, solicita-se aos autores informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Perspectiva, bem como citar as referências bibliográficas completas dessa publicação.
