Projeto escola de fábrica – atendendo a “pobres e desvalidos da sorte” do século XXI
DOI:
https://doi.org/10.5007/%25xResumo
O artigo analisa o Projeto Escola de Fábrica, implementado pelo Ministério da Educação, via SETEC/PROEP, em 2005, evidenciando o fato de que as iniciativas supostamente novas voltadas para a educação da classe trabalhadora, em particular para suas frações mais exploradas e pauperizadas, constituem rearranjos da mesma lógica que gera, ao longo da história, um conjunto de propostas educativas que visam atender, prioritariamente, às necessidades imediatas e mediatas do sistema capital. Pretende-se, com a análise desenvolvida, evidenciar o fato de que as ações focais constituem, no contexto capitalista, tão somente políticas de naturalização e funcionalização da pobreza.
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