Abolicionismos feministas y redes de cuidados: activismos y sus prácticas insurgentes
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2025v33n3107941Keywords:
incarcerated women, care, activism, temporary leave, AbolitionismAbstract
The article discusses the emergence of feminist desencarced activisms that has, over the last 15 years, shifted the grammar of humanitarianism towards a forceful denunciation of the racism of the punitive system and demanding its abolition. Based on a survey of documents, participant observation and interviews with the founders of three collectives - Amparar, Libertas and Por Nós - the aim is to portray how activists mobilize a network of care around incarcerated women in the temporary release scene, putting the modern punitive paradigm into tension by evoking, instead, insurgent practices and epistemologies oriented towards social, racial and reproductive justice.
Downloads
References
ALEXANDER, Michelle. A nova segregação. Racismo e encarceramento em massa. São Paulo: Boitempo, 2017.
BASSANI, Fernanda. Visita íntima: o gerenciamento da sexualidade nas prisões do Brasil. (Mestrado em Psicologia Social e Institucional), Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013.
BRASIL. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Grupo de Trabalho Interministerial: Reorganização e reformulação do sistema prisional feminino. Brasília, DF: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2008.
BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias. Brasília, DF: Ministério da Justiça, 2018.
BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Levantamento nacional de informações penitenciárias femininas - Infopen Mulheres. Brasília, 2018.
BRASIL. SECRETARIA NACIONAL DE POLITICAS PENAIS INFOPEN. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias, 2022
BUTLER, Judith. Problemas de Gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
CARVALHO, Denise; JESUS, Maria Gorete Marques. “Mulheres e o tráfico de drogas: um retrato das ocorrências em flagrante na cidade de São Paulo”. Revista do Laboratório de Estudos da Violência da Unesp/Marília. Edição 9 – Maio. 2012
COLLINS, Patricia Hills. Pensamento feminista negro. São Paulo: Boitempo, 2019.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Mulheres presas e adolescentes em regime de internação que estejam grávidas e/ou que sejam mães de crianças até 6 anos de idade. Brasília: CNJ/PNUD, 2022. 364 p.
CORTINA, Monica de C. O. “Mulheres e tráfico de drogas: aprisionamento e criminologia feminista”. Estudos Feministas, Florianópolis, 23(3): 406, setembro-dezembro/2015
DAVIS, Angela. Estarão as prisões obsoletas? Rio de Janeiro: Diefel, 2018.
DAVIS, Angela. A democracia da abolição. Para além do Império, das prisões e da tortura. 2ª edição. Rio de Janeiro: Diefel, 2019
FOUCAULT, Michel. Segurança, Território e População. Curso dado no Collège de France (1977-1978). São Paulo: Martins Fontes, 2008.
FREITAS, Rita de Cássia Santos. “Famílias e violência: Reflexões sobre as Mães de Acari”. Psicologia USP, Dossiê: Família, v. 13, n. 2, p. 69-103, 2002
GODOI, Rafael. Fluxos e cadeia: as prisões em São Paulo na virada dos tempos. Tese de Doutorado em Sociologia. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2015.
HIRATA, Helena. “Novas Configurações da Divisão Sexual do Trabalho”. Revista Tecnologia e Sociedade - 2ª Edição, 2010.
HIRATA, Helena. O cuidado: teorias e práticas. São Paulo: Boitempo, 2022.
HULSMAN Louk; CELIS Jacqueline Barnard. Penas Perdidas. Direito penal em questão. Niterói: Luam, 1993
LAGO, Natalia B. Mulheres na prisão: entre famílias, batalhas e a vida normal. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.
LAGO, Natalia B. “Dias e noites em Tamara – prisões e tensões de gênero em conversas com “mulheres de preso” Cadernos pagu (55), 2019.
LUGONES, María. “Rumo a um feminismo decolonial”. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque. Pensamento Feminista. Conceitos Fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. pp. 357-377.
MATSUDA, Fernanda Emy. Sob fogo cruzado: a gestão de mulheres e a justiça criminal paulista. 2016. Tese (Doutorado em Sociologia) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016.
PADOVANI, Natália Corazza. “No olho do furacão: conjugalidades homossexuais e o direito à visita íntima na penitenciária Feminina da Capital”. Cadernos Pagu, Campinas, n. 37, 185-218, jul-dez. 2011
PEREIRA, Miriam Duarte. AMPARAR - Os efeitos e impacto da política prisional no cotidiano das mulheres familiares de encarcerados/as. Ser família de preso é crime?. 2024. Dissertação de Mestrado (POLÍTICAS PÚBLICAS) - Universidade Federal do ABC, 2024
SILVA, Mariana Lins de Carli. “PUXAR CADEIA JUNTO”: significados do protagonismo de mulheres familiares de pessoas presas. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, Faculdade de Direito, São Paulo, 2021.
TEIXEIRA, Alessandra. Prisões da Exceção. Política Penal e Penitenciária no Brasil contemporâneo. Curitiba: Juruá, 2009.
TELLES, Vera da Silva. et al. “Combatendo o encarceramento em massa. Lutando pela vida”. Caderno CRH, Salvador, v. 33, p. 1-16, e020024, 2020.
VOGEL, Lise. Marxismo e a opressão às mulheres: rumo a uma teoria unitária. Editora Expressão Popular, São Paulo, 2022.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Revista Estudos Feministas

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Revista Estudos Feministas is under the Creative Commons International 4.0 Attribution License (CC BY 4.0), that allows sharing the work with recognition of authorship and initial publication in this journal.
The license allows:
Sharing (copying and redistributing the material in any support or format) and/or adapting (remixing, transforming, and creating from the material) for any purpose, even if commercial.
The licensor cannot revoke these rights provided the terms of the license are respected. The terms are the following:
Attribution – you should give the appropriate credit, provide a link to the license and indicate if changes were made. This can be done in several ways without suggesting that the licensor has approved of the use.
Without additional restrictions – You cannot apply legal terms or technological measures that prevent others from doing something allowed by the license.


