El concepto de clase social en el feminismo campesino
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n276934Palabras clave:
feminismo, campesinado, género, clases sociales, movimientos sociales ruralesResumen
Uno de los objetivos del texto fue mostrar que el uso del concepto de clase social elaborado y defendido en Brasil por el Movimiento de Mujeres Campesinas - MMC, se hace de forma
legítima, sin embargo es un feminismo poco reconocido, incluso, por la izquierda. La producción marxista sobre el campesinado, posterior a las obras de Kautsky y Lenin, ambas de 1899, que aludía al desaparecimiento de este tipo de agricultores, no defiende más esta premisa. El campesinado no sólo permanece en diferentes formaciones sociales, sean capitalistas o socialistas, imprime también su marca en un entorno más amplio. Para Theodor Shanin, el campesinado se constituye en una
‘clase política’, por su capacidad de luchar por sus demandas. Otro objetivo fue mostrar una nueva
perspectiva de feminismo, defendida por Silvia Federici, que, aunque no es clasista, se constituye en una forma de lucha anticapitalista y, en ese sentido, se acerca al feminismo campesino. Como método, procuramos ver puntos comunes o posibles de diálogo en la producción marxista reciente de las militantes del MMC, en la producción académica y en la de las organizaciones que discuten el tema. Concluimos que es urgente un diálogo entre las diferentes perspectivas.
Descargas
Citas
ABRAMOVAY, Ricardo. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: ANPOCS; Campinas: UNICAMP, 1992.
AGUIAR, Vilênia V. Porto. Somos todas margaridas: um estudo sobre o processo de constituição das mulheres do campo e da floresta como sujeito político. 2015. Doutorado (Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, UNICAMP, Campinas, SP, Brasil.
BOLTVINIK, Julio; MANN, Susan Archer (Eds.). Peasant Poverty and Persistence in the 21st Century: Theories, Debates, Realities and Policies. London: Zed books; Bloomsbury Publishing, 2016.
BONI, Valdete. Poder e igualdade: as relações de gênero entre as sindicalistas rurais. 2002. Graduação (Ciências Sociais) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.
BUARQUE DE HOLANDA, Heloisa (Org.). Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. 400 p.
CRUZ, Teresa A. “Práticas feministas do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil”. In: MUNDO DE MULHERES, 13, FAZENDO GÊNERO, 11, 2017, Florianópolis, UFSC. Resumos... Florianópolis: UFSC/Instituto de Estudos de Gênero, 2017.
ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1974.
FARIA, Nalu. “Feminismo socialista: um panorama do pensamento e da luta das mulheres”. In: MARTUSCELLI, Danilo (Org.). Os desafios do feminismo marxista na atualidade. Chapecó, Coleção Marxismo21, 2020. p. 155-164.
FEDERICI, Silvia: “The production of labour power in the global economy and the unfinished feminist revolution (2008)”. In: FEDERICI, Silvia. Revolution at point zero: housework, reproduction, and feminist struggle. Oakland: PM Press, 2012. p. 91-111.
FEDERICI, Silvia. “O feminismo e a política dos comuns”. In: BUARQUE DE HOLLANDA, Heloisa (Org.). Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. p. 379-393.
GASPARETO, Sirlei A. K. A construção de saberes no movimento de mulheres camponesas: uma análise a partir do programa de sementes crioulas no Oeste de Santa Catarina. 2017. Doutorado (Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional) – Universidade de Santa Cruz do Sul, Santa Cruz do Sul, RS, Brasil.
GASPARETO, Sirlei. Pedagogia da semeadura: a construção de saberes pelo Movimento de Mulheres Camponesas no Programa de sementes crioulas. São Paulo: Dialogar, 2018, 213 p.
LUXEMBURGO, Rosa. A acumulação do capital: contribuição ao estudo econômico do imperialismo. São Paulo: Nova Cultural, 1985. 418 p.
MARTUSCELLI, Danilo E. (Org.). O desafio do feminismo marxista na atualidade. Chapecó: Coleção Marxismo21, 2020. 197 p.
MEDINA-VICENT, María. “Los retos de los feminismos en el mundo neoliberal”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 28, n. 1, e57212, 2020.
MEZADRI, Adriana et. al. Feminismo camponês e popular: reflexões a partir de experiências do Movimento de Mulheres Camponesas. São Paulo: Outras expressões, 2020. 189 p.
MIGUEL, Luis Felipe. “Voltando à discussão sobre capitalismo e patriarcado”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 25, n. 3, p. 1219-1237, 2017.
NYE, Andrea. Teoria feminista e as filosofias do homem. Rio de Janeiro: Ed. Rosa dos Ventos, 1995. 284 p.
PAULILO, Maria Ignez; MATIAS, Iraldo A. “Mulheres e eucaliptos: fertilidade e aridez”. Boletim da Apufsc, p. 4-5. Florianópolis: Apfusc/SSIND, 2006.
PAULILO, Maria Ignez; BONI, Valdete. “Movimentos de mulheres agricultoras e agroecologia”. In: PAULILO, Maria Ignez. Mulheres rurais: quatro décadas de diálogo. Florianópolis: Editora da UFSC, 2016. p. 355-383.
SAFFIOTI, Heleieth I. B. A mulher na sociedade de classe: mito e realidade. Rio de Janeiro: Vozes. 1976. 384 p.
SCOTT, James C. Domination and the arts of resistance: hidden transcripts. New Haven, London: Yale University Press, 1990. 251 p.
SEMPREVIVA ORGANIZAÇÃO FEMINISTA/MARCHA MUNDIAL de MULHERES (SOF/MMM). Desafios feministas para enfrentar o conflito do capital contra a vida – nós mulheres seguimos em luta. São Paulo: SOF, 2017. 62 p.
SHANIN, Teodor. “A definição do camponês: conceituações e desconceituações – o velho e o novo em uma discussão marxista”. Estudos Cebrap, Rio de Janeiro: Vozes, n. 26, p. 41-80, 1980.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Estudos Feministas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.