Diálogos feministas sobre discapacidad
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2024v32n3102006Resumen
O objetivo desta Seção Temática é o de contribuir para a consolidação do campo dos estudos feministas da deficiência no Brasil, trazendo reflexões no marco das intersecções entre feminismos, gêneros, corpos e deficiências. Buscou-se reunir ensaios que abordassem a deficiência a partir de diferentes interseções das políticas e da economia moral da vida, tais como sexualidade, raça, etnia, classe, geração, religião, região; participação de mulheres com deficiências nos movimentos feministas e/ou de mulheres com deficiência; políticas de gênero para pessoas com deficiência e suas interseccionalidades; gênero, deficiências e violências; o capacitismo e seus efeitos na vida das mulheres com deficiências; epistemologias feministas e a pesquisa emancipatória com pessoas com deficiência; relação dos estudos feministas da deficiência com os estudos decoloniais, estudos queer e crip, estudos da ciência, tecnologia e sociedade e outras epistemologias do sul global; e direitos sexuais e reprodutivos.
Descargas
Citas
ASCH, Adrienne. “Critical Race Theory, Feminism, and Disability: Reflections on Social Justice and Personal Identity”. In: SMITH, Bonnie G.; HUTCHISON, Beth (Orgs.). Gendering Disability. New Brunswick: Rutgers University Press, 2004. p. 9-44.
BRASIL. Senado Federal. Decreto Legislativo nº 186, de 2008. Aprova o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007. Brasília, Senado Federal, 2008. Disponível em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/congresso/dlg/dlg-186-2008.htm.
DINIZ, Debora. “Modelo social da deficiência: a crítica feminista”. Série Anis, v. 28, p. 1-8, 2003.
DINIZ, Debora. O que é deficiência? São Paulo: Brasiliense, 2007.
DINIZ, Debora; GEBARA, Ivone. Esperança Feminista. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2022.
LIFTON, Robert J. The Nazi Doctors: Medical Killing and the Psychology of Genocide. New York: Basic Books, 1986.
GARLAND-THOMSON, Rosemarie. “Integrating disability, transforming feminist theory”. NWSA Journal, v. 14, n. 3, p. 1-32, 2002.
GARLAND-THOMSON, Rosemarie. “Feminist Disability Studies”. Signs, v. 30, n. 2, p. 1557-1587, 2005.
GESSER, Marivete. Gênero, corpo e sexualidade: processos de significação e suas implicações na constituição de mulheres com deficiência física. 2010. Doutorado (Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Área de Concentração Práticas Sociais e Constituição do Sujeito) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.
GESSER, Marivete; NUERNBERG, Adriano Henrique; TONELI, Maria Juracy Filgueiras. “A contribuição do modelo social da deficiência à psicologia social”. Psicologia & Sociedade, v. 24, n. 3, p. 557-566, 2012.
GESSER, Marivete; BLOCK, Pamela; MELLO, Anahí G. “Estudos da Deficiência: interseccionalidade, anticapacitismo e emancipação social”. In: GESSER, Marivete; BÖCK, Geisa L. K.; LOPES, Paula H. (Orgs.). Estudos da Deficiência: interseccionalidade, anticapacitismo e emancipação social. Curitiba: CRV, 2020. p. 17-35.
GUIMARÃES, Raquel. “Gênero e Deficiência: um estudo sobre as relações de cuidado”. In: DINIZ, Debora; SANTOS, Wederson (Orgs.). Deficiência e Discriminação. Brasília: LetrasLivres; Editora da Universidade de Brasília, 2010. p. 197-228.
KAFER, Alison. Feminist, Queer, Crip. Bloomington: Indiana University Press, 2013.
KITTAY, Eva F. Love's Labor: Essays on Women, Equality and Dependency. New York: Routledge, 1999.
MELLO, Anahí G.; NUERNBERG, Adriano. “Gênero e deficiência: intersecções e perspectivas”. Revista Estudos Feministas, v. 20, n. 3, p. 635-655, 2012.
MELLO, Anahí G. “Artigo 6: Mulheres com deficiência”. In: BRASIL. Novos Comentários à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. 3 ed. Brasília: Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR); Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNPD), 2014. p. 55-60.
MELLO, Anahí G.; MOZZI, Gisele de. “A favor da deficiência nos estudos interseccionais de matriz feminista”. In: NARDI, Henrique Caetano; ROSA, Marcus Vinicius de Freitas; MACHADO, Paula Sandrine; SILVEIRA, Raquel da Silva (Orgs.). Políticas públicas, relações de gênero, diversidade sexual e raça na perspectiva interseccional. 1 ed. Porto Alegre: Secco, 2018. p. 17-30.
MORRIS, Jenny. “Personal and Political: A Feminist Perspective in Researching Physical Disability”. Disability, Handicap & Society, v. 7, n. 2, p. 157-166, 1992.
MORRIS, Jenny. Encounters with Strangers: Feminism and Disability. London: The Women’s Press, 1996.
NUERNBERG, Adriano Henrique. Gênero no Contexto da Produção Científica Brasileira em Psicologia. 2005. Doutorado (Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, Área de Concentração Estudos de Gênero) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.
OLIVER, Michael. The Politics of Disablement. New York: Macmillan, 1990.
SANTOS, Eliane Araque dos. “Artigo 7: Crianças com deficiência”. In: BRASIL. Novos Comentários à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. 3 ed. Brasília: Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR); Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNPD), 2014. p. 61-64.
WENDELL, Susan. “Toward a Feminist Theory of Disability”, Hypatia, v. 4, n. 2, p. 104-124, 1989.
WENDELL, Susan. The Rejected Body: Feminist Philosophical Reflections on Disability. New York: Routledge, 1996.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Estudos Feministas
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.