Construcción de masculinidades rurales en Gran Sertón: Veredas
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n179660Palabras clave:
masculinidades, género, literatura, homosexualidadResumen
Este estudio teórico-reflexivo tiene como objetivo investigar la construcción de versiones de masculinidades rurales a partir de la lectura de la novela Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. Para ello, recurrimos a los conceptos de masculinidad hegemónica, propuestos por Connell, y de performatividad, elaborados por Butler. La investigación sigue tres ejes de ordenamiento: 1) una breve exposición sobre los abordajes en las masculinidades, rescatando su génesis en las teorías feministas que inauguraron los estudios de género; 2) procesos de generación en la perspectiva de la construcción de la masculinidad rural; 3) presentación de una lectura de la relación entre Riobaldo y Diadorim. Destacamos que el género no subsume una sustancia, aunque reproduce efectos sustanciales, percibidos en diferentes versiones de la masculinidad hegemónica realizada por la banda de jagunços personificada en la épica rosiana.
Descargas
Citas
ALI, Nabil Sleiman Almeida. “Corpo de Diadorim: abjeção, Deus e o Diabo”. Ide, São Paulo,
v. 39, n. 62, p. 167-182, 2016. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_
abstract&pid=S0101-31062016000200013&lng=pt&nrm=iso. ISSN 0101-3106. Acesso em 31/12/2021.
ALVES, Ana Rodrigues Cavalcanti. “O conceito de hegemonia: de Gramsci a Laclau e Mouffe”.
Lua Nova: Revista de Cultura e Política, São Paulo, v. 80, p. 71-96, 2010. Disponível em https://www.scielo.br/j/ln/a/mQtGPDfjR85HxSSLtmgCzbM/?lang=pt. DOI: 10.1590/S0102-64452010000200004. Acesso em 31/12/2021.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 2012.
BENTO, Berenice. O que é transexualidade. São Paulo: Brasiliense, 2012.
BOLLE, Willi. “Diadorim: a paixão como medium-de-reflexão”. Revista USP, São Paulo, n. 50, p.
-89, 2001. Disponível em https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/35277. DOI: 10.11606/issn.2316-9036.v0i50p80-99. Acesso em 31/12/2021.
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014.
BURILLE, Andréia; GERHARDT, Tatiana Engel; LOPES, Marta Julia Marques; DANTAS, Guilherme
Coelho. “Subjetividades de homens rurais com problemas cardiovasculares: cuidado, ameaças
e afirmações da masculinidade”. Saúde & Sociedade, São Paulo, v. 27, n. 2, p. 435-447, 2018.
Disponível em https://www.scielo.br/j/sausoc/a/9JkNbnCYXn85V7CtpC6srbc/abstract/?lang=pt.
DOI: 10.1590/S0104-12902018162943. Acesso em 31/12/2021.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2015.
CAMPBELL, Hugh; BELL, Michael Mayerfeld. “The question of rural masculinities”. Rural Sociology, Provo, Utah, v. 65, n. 4, p. 532-546, 2009. Disponível em https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1549-0831.2000.tb00042.x. DOI: 10.1111/j.1549-0831.2000.tb00042.x. Acesso em 31/12/2021.
CÂNDIDO, Antônio. Tese e antí tese: ensaios. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2002.
CARDOSO, Afonso Ligório. “A narrativa clássica em Guimarães Rosa”. Itinerários: Revista de
Literatura, Araraquara, v. 12, p. 133-139, 1998. Disponível em https://periodicos.fclar.unesp.br/
itinerarios/article/view/3070. Acesso em 31/12/2021.
CONNELL, Raewyn. Masculinities. Berkeley: University of California Press, 2005.
CONNELL, Raewyn; MESSERSCHMIDT, James W. “Masculinidade hegemônica: repensando o conceito”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 21, n. 1, p. 241-282, 2013. Disponível em https://www.scielo.br/j/ref/a/cPBKdXV63LVw75GrVvH39NC/?lang=pt. DOI: 10.1590/S0104-026X2013000100014. Acesso em 31/12/2021.
CORREA, Rosane Lopes; FARIAS, Fabiana Bazilio; FORTUNA, Daniele Ribeiro. “Diadorim: a performance de uma identidade não normativa”. E-scrita, Nilópolis, v. 10, n. 3, p. 123-135, 2019. Disponível em https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/3729. ISSN 2177-6288. Acesso em 31/12/2021.
FREYRE, Gilberto. Casa-grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: Global, 2019.
FREUD, Sigmund. “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade”. In: FREUD, Sigmund. Edição
standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 2006 (1905). p. 234-240.
GODELIER, Maurice. The origins of male domination. London: New Left Review, 1981.
GUIMARÃES ROSA, João Guimarães. Grande Sertão: veredas. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
MENESES, Adélia Bezerra de. Cores de Rosa. Cotia: Ateliê Editorial, 2010.
SALGUEIRO, Wilberth; ZANDOMENICO, Yasmin. “Jeitos de macheza. Riobaldo em Grande Sertão: veredas, de Guimarães Rosa”. Litterata: Revista do Centro de Estudos Hélio Simões, Ilhéus, v. 9, n. 1, p. 99-115, 2019. Disponível em https://periodicos.uesc.br/index.php/litterata/article/view/2347. DOI: 10.36113/litterata.v9i1.2347. Acesso em 31/12/2021.
SCHNOOR, Eduardo. “Riscando o chão: masculinidade e mundo rural entre a Colônia e o Império”. In: DEL PRIORE, Mary (Org.). História dos homens no Brasil. São Paulo: Editora da
Universidade Estadual Paulista, 2016. p. 85-119.
SCHWARZ, Roberto. A sereia e o desconfiado: ensaios críticos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
SCOTT, Joan. “Gender: a useful category of historical analysis”. The American Historical Review,
Oxford, v. 91, n. 5, p. 1053-1075, 1986. Disponível em https://www.jstor.org/stable/1864376. DOI: 10.2307/1864376. Acesso em 31/12/2021.
TIBURI, Márcia. “Diadorim: biopolítica e gênero na metafísica do Sertão”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 21, n. 1, p. 191-207, 2013. Disponível em https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2013000100010. DOI: 10.1590/S0104-026X2013000100010. Acesso em 31/12/2021.
WELZER-LANG, Daniel. “A construção do masculino: dominação das mulheres e homofobia”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 9, n. 2, p. 460-482, 2001. Disponível em https://www.scielo.br/j/ref/a/WTHZtPmvYdK8xxzF4RT4CzD/abstract/?lang=pt. DOI: 10.1590/S0104-026X2001000200008. Acesso em 31/12/2021.
Archivos adicionales
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista Estudos Feministas
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.