Guerrillas poéticas feministas contra la soberanía cisheteropatriarcal

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2025v33n396858

Palabras clave:

cisheteropatriarcado, feminismos, epistemologías, arte

Resumen

El propósito de este ensayo es reflexionar sobre los movimientos contemporáneos de artistas y pensadores que vocalizan, desde sus obras, el malestar que el cisheteropatriarcado colonial impone a las mujeres (bio y trans) y otros cuerpos disidentes. Para pensar estas producciones artísticas, me anclan en pensadores como Paul B. Preciado cuando afirma que en este momento se está produciendo una ruptura epistemológica y de Gloria Anzaldúa, para quien activistas y artistas deben subvertir paradigmas hegemónicos inventando formas sin precedentes de contar la historia de un país. Entiendo que vivimos un escenario de producción de solidaridades transnacionales desde la pluralización de los feminismos y la circulación de narrativas a través de poemas, protestas, piezas de teatro. Gestos que producen una verdadera guerrilla poética para derrocar al cisheteropatriarcado.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Érika Cecília Soares Oliveira, Universidade Federal Fluminense

Possui Graduação em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), Mestrado em Educação para a Ciência (UNESP) e Doutorado em Psicologia (UNESP). Atualmente, é professora Adjunta no Departamento de Fundamentos Pedagógicos da Universidade Federal Fluminense (FEUFF), trabalhando com temas como feminismos, políticas de escrita, gênero e psicologia da educação.

Citas

ALMEIDA, Marlise Miriam de Matos. “A banalização da violência contra as mulheres e a ‘cultura do estupro’ no Brasil”. Revista Ágora: Políticas públicas, comunicação e governança informacional. Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 126-131, jan. /jun. 2016. Entrevista concedida a Maria Aparecida Moura e Douglas de Oliveira Tomaz. Disponível em https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaagora/article/view/2623. Acesso em 10/07/2023.

ALVAREZ, Sonia E. “Protesto: provocações teóricas a partir dos feminismos”. Polis, Santiago, v. 21, n. 61, p. 128-153, 2022. Disponível em https://www.scielo.cl/scielo.php?pid=S0718-65682022000100128&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em 14/07/2023.

ANZALDÚA, Gloria E. Luz en lo oscuro/Light in the dark: re-escribir identidad, espiritualidad, realidad. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Hekht Libros, 2021a.

ANZALDÚA, Gloria. A vulva é uma ferida aberta & outros ensaios. Rio de Janeiro: A Bolha Editora, 2021b.

BOGADO, Maria. “Rua”. In HOLLANDA, Heloísa Buarque. Explosão feminista: arte, cultura, política e universidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 23-42.

BORGES, Luciana. “A odisseia mensal do sangue: a poesia artivista/feminista em Sangria, de Luiza Romão”. Revista Estudos Feministas, v. 28, n. 1, e66322, 2020. Disponível em https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/1806-9584-2020v28n166322/43525. Acesso em 11/07/2023.

CARVALHO, Renata. Manifesto Transpofágico. São Paulo: Casa 1: Editora Monstra, 2021.

DESPENTES, Virginie. Teoria King Kong. São Paulo: n-1 Edições, 2016.

DELUCA, Naná; PASSOS, Úrsula. “Regime heteronormativo e patriarcal vai colapsar com revolução em curso, diz Paul Preciado”. Folha de São Paulo, 16 janeiro 2021. Disponível em https://folha.com/gjq4oc0d. Acesso em 02/01/2021.

FACCHINI, Regina; CARMO, Íris Nery do.; LIMA, Stephanie P. “Movimentos feminista, negro e LGBTI no Brasil: sujeitos, teias e enquadramentos”. Educação & Sociedade, v. 41, p. e230408, 2020. Disponível em https://www.scielo.br/j/es/a/KkBXLLPzyYtPn5FHgk3kMLC/abstract/?lang=pt#ModalTutors. Acesso em 10/01/2023.

GALINDO, María. No se puede descolonizar sin despatriarcalizar: teoría y propuesta de la despatriarcalización”. Bolivia, Mujeres Creando, 2013.

IVÁNOVA, Adelaide. O martelo. Rio de Janeiro: Edições Guarupa, 2017.

KAUR, Rupi. Outros jeitos de usar a boca. São Paulo: Planeta, 2021.

KLEIN, Julia. “Na poesia”. In HOLLANDA, Heloísa Buarque. Explosão feminista: arte, cultura, política e universidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 105-137.

KUHNERT, Duda. “Nas artes”. In HOLLANDA, Heloísa Buarque. Explosão feminista: arte, cultura, política e universidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p. 75-104.

LARA, Camila Ponce. “La politización de lo íntimo en el mayo feminista chileno y el movimiento #ChileDespertó”. Revista Estudos Feministas, v. 30, n. 2, p. e75563, 2022. Disponível em https://www.scielo.br/j/ref/a/g4g6dkHynZWpjThGryQmS6D/?format=pdf&lang=es. Acesso em 10/12/2022.

LORDE, Audre. “A poesia faz alguma coisa acontecer”. In LORDE, Audre. Sou sua irmã. São Paulo: Ubu, 2020. p. 106-109.

MATOS, Marlise.; PARADIS, Clarisse G. “Desafios à despatriarcalização do Estado brasileiro”. Cadernos Pagu, n. 43, p. 57–118, jul. 2014. Disponível em https://www.scielo.br/j/cpa/a/ZThn9C6WZM8tpMhN3BWM4Qp/abstract/?lang=pt#ModalTutors. Acesso em 13/07/2023.

MARTINEZ, Fabiana Jordão. “Militantes e radicais da quarta onda: o feminismo na era digital”. Revista Estudos Feministas, v. 29, n. 3, p. e70177, 2021. Disponível em https://www.scielo.br/j/ref/a/jTjDvt7MK4h4vjnjPwchhZR/abstract/?lang=pt#ModalHowcite. Acesso em 13/07/2023.

MENDES, Maíra Tavares. “Políticas de reconhecimento e de redistribuição na permanência estudantil”. Educação & Realidade, v. 45, n. 4, p. 1-17, 2020. Disponível em https://www.scielo.br/j/edreal/a/sTC9LnjQCp4cpG5XhBQyH7J/?format=pdf&lang=pt. Acesso em 10/08/2022.

PAROLE DE QUEER. Entrevista a Itziar Ziga a propósito de su nuevo libro "La feliz y violenta vida de Maribel Ziga". Disponível em https://paroledequeer.blogspot.com/2020/11/entrevista-itziar-ziga.html?m=1. Acesso em 01/05/2023.

PEDRO, Joana Maria; WOLFF, Cristina S.; SILVA, Janine Gomes. “Desafios dos feminismos na história do Brasil contemporâneo”. História (São Paulo), v. 41, p. 1-22, 2022. Disponível em https://www.scielo.br/j/his/a/MSpKpKS43mMjsSDRNxgVyrm/abstract/?lang=pt. Acesso em 13/07/2023.

PRECIADO, Beatriz. “Multidões queer: notas para uma política dos ‘anormais’”. Revista Estudos Feministas, v. 19, n. 1, p. 11–20, jan. 2011.

PRECIADO, Paul B. “Carta de um homem trans ao antigo regime sexual”. In Um apartamento em Urano: crônicas da travessia. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

PRECIADO, Paul B.; DESPENTES, Virginie. “Prólogo”. In ZIGA, Itziar. Devir Cachorra. São Paulo: Crocodilo, São Paulo: n-1 edições, 2021.

PRECIADO, Paul B. Eu sou o monstro que vos fala: relatório para uma academia de psicanalistas. Rio de Janeiro: Zahar, 2022.

PRECIADO, Paul B. Disphoria mundi. Barcelona: Editorial Anagrama, 2023.

ROMÃO, Luiza. Sangria. São Paulo: Selo do Burro, 2017.

TOLOKONNIKOVA, Nadya. Um guia Pussy Riot para o ativismo. São Paulo: Ubu, 2019.

ZIGA, Itziar. A feliz e violenta vida de Maribel Ziga. São Paulo: Crocodilo, São Paulo: n-1 edições, 2022.

ZIGA, Itziar. “Feminismos disidentes”. In XII Edición para el empoderamiento feminista. 10 janeiro 2023. Ayuntamiento de Vitoria-Gasteiz. Disponível em https://www.vitoria-gasteiz.org/wb021/was/contenidoAction.do?idioma=es&uid=u_60fb42b9_17350b7104e__7fa6&abreviada. Acesso em 10/06/2023.

Publicado

2025-12-02

Cómo citar

Oliveira, Érika C. S. (2025). Guerrillas poéticas feministas contra la soberanía cisheteropatriarcal. Revista Estudos Feministas, 33(3). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2025v33n396858

Número

Sección

Artículos

Artículos similares

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.