Indicadores de desempenho do processo de reformulação dos projetos acadêmicos da UFRN
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8077.2024.e89826Palavras-chave:
Indicadores de desempenho, Gestão de processos, Plano de trabalho, Projeto acadêmicoResumo
Objetivo: Objetivou-se criar um sistema de mensuração do processo de reformulação do plano de trabalho e do plano de aplicação dos recursos financeiros dos projetos acadêmicos da UFRN.
Metodologia/abordagem: Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa, utilizando-se como procedimento técnico a pesquisa-ação, na qual foram adotadas oficinas, análise documental, observação participante e análise de conteúdo.
Originalidade/relevância: A organização pública deve gerir seus processos, promovendo mais eficiência, eficácia e agilidade, para que possa oferecer melhor retorno aos stakeholders, contribuindo para o cumprimento de seus objetivos organizacionais.
Principais resultados: Foi realizada uma modelagem do processo de reformulação (as-is), resultando na proposição de cinco indicadores-chave de desempenho. Durante a discussão sobre os indicadores, algumas melhorias, que darão maior eficiência ao processo, foram identificadas e já implementadas. A transformação dos processos ficou evidente, antes mesmo da implementação dos indicadores, permitindo melhor prestação de serviços e maior alinhamento aos objetivos organizacionais.
Contribuições teóricas: O estudo demonstra como a criação colaborativa de sistemas de mensuração e indicadores de desempenho pode melhorar processos em instituições públicas. A aplicação do BPMN e a ação participativa reforçam a importância da modelagem para a eficiência e alinhamento organizacional.
Contribuições para a gestão: O estudo mostra como a implementação de indicadores melhora a eficiência, reduz o retrabalho e aumenta a produtividade. Ao promover processos mais claros e menos burocráticos, o estudo contribui para maior satisfação dos usuários e comprometimento dos funcionários na gestão pública.
Referências
Association of Business Process Management Professionals (2013). BPM CBOK V3.0: guia para o gerenciamento de processos de negócio, corpo comum de conhecimento. Brasil: Autor.
Association of Business Process Management Professionals (2021). BPM CBOK V4.0: guia para o gerenciamento de processos de negócio, corpo comum de conhecimento. Brasil: Autor.
Balabonienė, I., & Večerskienė, G. (2015). The Aspects of Performance Measurement in Public Sector Organization. Procedia - Social and Behavioral Sciences, 213, 314–320. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.sbspro.2015.11.544
Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa/Portugal: Edições 70.
Brocke, J. V., & Rosemann, M. (2013). Manual de BPM: Gestão de Processos de Negócios. Porto Alegre: Bookman.
Chmielewska, M., Stokwiszewski, J., Markowska, J., & Hermanowski, T. (2022). Evaluating Organizational Performance of Public Hospitals using the McKinsey 7-S Framework. BMC Health Serv Res, 22(7), 1-12, 2022. Recuperado de https://doi.org/10.1186/s12913-021-07402-3
Resolução n. 061/2016, de 15 de dezembro de 2016 (2016). Conselho de Disciplina o relacionamento entre a UFRN e a Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura - FUNPEC e estabelece os procedimentos operacionais, orçamentários e financeiros de projetos acadêmicos desenvolvidos com a finalidade de dar apoio à Universidade. Natal, RN. Recuperado de file:///C:/Users/2455821.IFRN/Downloads/resolucao_0612016-Atualizada.pdf
Corrêa, H. L., Corrêa, C. A. (2013). Administração de produção e de operações: manufatura e serviços. uma abordagem estratégica. (3a ed.) São Paulo: Atlas.
Costa, C. H. G. (2017). Modelo de gestão estratégica aplicado à agência de inovação do café (INOVACAFÉ) (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Lavras, Lavras, Brasil.
Costa, M. T. P., & Moreira, E. A. (2018). Gestão e mapeamento de processos nas instituições públicas: um estudo de caso em uma universidade federal. Revista Gestão Universitária na América Latina - Gual, 11, 162-183. Recuperado de https://doi.org/10.5007/1983-4535.2018v11n1p162
Cotelnic, A. (2022). University performance: how we define it and how we measure it. Eastern European Journal os Regional Studies, 8(1), 21-29. Recuperado de https://doi.org/10.53486/2537-6179.8-1.02
Deming, W. E. (1986). Out of the Crisis. Cambridge, Massachusetts: MIT Press.
Francischini, A. S. N., & Francischini, P. G. (2017). Indicadores de Desempenho: dos objetivos à ação - métodos para elaborar KPIs e obter resultados. Rio de Janeiro: Alta Books.
Francisco, T. H. A., Costa, A. M., Santos, A. M. dos, & Ramos, A. M. (2013). As funções administrativas e as práticas gerenciais na educação superior privada. Revista de Ciências da Administração, 15 (35), 95-107. Recuperado de http://dx.doi.org/10.5007/2175-8077.2013v15n35p95
Franco, M. M., & Webber, C. (2020). Smart University: conceitos, planejamento e indicadores. Scientia Cum Industria, 8(2), 65-77, 2020. Recuperado de http://dx.doi.org/10.18226/23185279.v8iss2p65
Groen, B. A. C., Wouters, M. J.F., & Wilderom, C. P. M. (2017). Employee participation, performance metrics, and job performance: A survey study based on self-determination theory. Management Accounting Research, 36, 51–66. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.mar.2016.10.001
Hermanu, A. I., Sari, D., Sondari, M. C., & Dimyati, M. (2022). Is it necessary to evaluate university research performance instrument? Evidence from Indonesia. Cogent Social Sciences, 8(1), 1-19. Recuperado de https://doi.org/10.1080/23311886.2022.2069210
Hong, J., Cha, J., Bilegjargal, G., & Park, K. (2023). Evaluation framework for facilitating the technology transfers of universities: Focusing on the perspective of technology donos. PLoS One. 18(12), 1-32. Recuperado de https://doi.org/10.1371/journal.pone.0293951
Kaplan, R. S. (2001). Strategic Performance Measurement and Management in Nonprofit Organizations. Nonprofit Management and Leadership, 11, 353-370. Recuperado de https://doi.org/10.1002/nml.11308
Kaplan, R. S., & Norton, D. P. (1996). Using the Balanced Scorecard as a Strategic Management System. Harvard Business Review, 74(1), 75-87.
Kucinska-Landwójtowicz, A., Czabak-Górska, I. D., Lorenc, M., Domingues, P., & Sampaio, P. (2023). Performance measurement model for technical universities – case study. International Journal of Quality & Reliability Management, 40(10), 2632-2663. Recuperado de https://doi.org/10.1108/IJQRM-04-2021-0107
Lapuente, V., & Van De Walle, S. (2020). The effects of new public management on the quality of public services. Governance, 33(3), 461-475. Recuperado de https://doi.org/10.1111/gove.12502
Lee, S. F., Lo, K. K., Leung, R. F., & Ko; A. S. O. (2000). Strategy formulation framework or vocational education: integrating SWOT analysis, balanced scorecard, QFD methodology and MBNQA education criteria. Managerial Auditing Journal, Bradford, 15(8), 407-423. Recuperado de https://doi.org/10.1108/02686900010353999
Lehnen, C. V. (2020). Realização de auditorias operacionais no controle interno municipal para melhorar o desempenho da gestão. Revista do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais – TCEMG, Edição Especial, 52-66.
Lima, E. S., Mcmahon, P., & Costa, A. P. C. S. (2021). Establishing the relationship between asset management and business performance. International Journal of Production Economics, 232, 1-18. Recuperado de https://doi.org/10.1016/j.ijpe.2020.107937
Lohman, C., Fortuin, L., & Wouters, M. (2004). Designing a performance measurement system: A case study. European Journal of Operational Research, 156, 267–286. Recuperado de https://doi.org/10.1016/S0377-2217(02)00918-9
Marshall, I., Jr., Rocha, A. V., Mota, E. B., & Quintella, O. M. (2012). Gestão da qualidade e processos. Rio de Janeiro: Editora FGV.
Maure, L. C., Ledón, R. A., Machado, N. I. C., & Glistau, E. (2022). System of indicators with a fuzzy-base to evaluate the lean level. In: Anais do 15th International Doctoral Students Workshops on Logistics (22-27), Magdeburg, Alemanha. Recuperado de http://dx.doi.org/10.25673/85942
Neely, A., Richards, H., Mills, J., Platts, K., & Bourne, M. (1997). Designing performance measures: a structured approach. International Journal of Operations & Production Management, I7(II), 1131-1152. Recuperado de https://doi.org/10.1108/01443579710177888
Queiroz, A., Silva, L. S. B., Tacconi, M. F. F. S., & Tacconi Neto, E. A. (2020). Indicadores de desempenho: um estudo de caso no IFRN CNAT. Revista Acadêmica da Faculdade Fernão Dias, 7(23). Recuperado de https://fafe.edu.br/dados/pdf-uploads/416.pdf?1584133391884
Sampaio, P., Saraiva, P., & Monteiro, A. (2012). A comparison and usage overview of business excellence models. The TQM Journal, 24, 81- 200. Recuperado de https://doi.org/10.1108/17542731211215125
Santos, J. G. C., Calíope, T. S., & Barros Neto, J. P. (2017). Sessão especial - Fast Track SEMEAD: tem ação nessa pesquisa? um levantamento da pesquisa-ação como estratégia de pesquisa qualitativa. Rege - Revista de Gestão, 24(4), 336-347. Recuperado de http://dx.doi.org/10.5007/2175-8077.2013v15n35p95
Soares, C. S., Rosa, F. S., & Zonatto, V. C. S. (2020). Reflexos do uso do sistema de custos na qualidade da gestão pública com base na percepção de gestores municipais de Santa Maria/RS. Revista Catarinense da Ciência Contábil, 19, 1-15. Recuperado de https://doi.org/10.16930/2237-766220203103
Sokolov, A. M., Hossain, N. U. I., Albarran, J. J., & Merrill, B. (2023). Integrating Performance Indicators to Track the Production Development of Manufacturing Lines. In: Anais do Proceedings of the International Conference on Industrial Engineering and Operations Management (13-20), Manila, Philippines.
Spiazzi, S. C. C., & Battistella, L. F. (2019). Gestão de processos de comunicação em instituições federais de ensino superior: um estudo de campo na Universidade Federal de Santa Maria. Revista de Ciências da Administração, 21(54), 145-160. Recuperado de https://doi.org/10.5007/2175-8077.2019.e61695
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. (2019). Plano de Gestão 2019-2023 UFRN. Natal/RN: EUFRN.
Woodcock, M., Francis, D. (2014). Métricas para avaliação de desempenho. Lisboa/Portugal: Monitor.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Janilda Silva Souza, Marli de Fátima Ferraz da Silva Tacconi
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O autor deve garantir:
- que haja um consenso completo de todos os coautores em aprovar a versão final do documento e sua submissão para publicação.
- que seu trabalho é original, e se o trabalho e/ou palavras de outras pessoas foram utilizados, estas foram devidamente reconhecidas.
Plágio em todas as suas formas constituem um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. RCA reserva-se o direito de usar software ou quaisquer outros métodos de detecção de plágio.
Todas as submissões recebidas para avaliação na revista RCA passam por identificação de plágio e autoplágio. Plágios identificados em manuscritos durante o processo de avaliação acarretarão no arquivamento da submissão. No caso de identificação de plágio em um manuscrito publicado na revista, o Editor Chefe conduzirá uma investigação preliminar e, caso necessário, fará a retratação.
Os autores cedem à RCA os direitos exclusivos de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons (CC BY) 4.0 Internacional.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução, ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
Esta licença permite que qualquer usuário tenha direito de:
Compartilhar – copiar, baixar, imprimir ou redistribuir o material em qualquer suporte ou formato.
Adaptar – remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
De acordo com os seguintes termos:
Atribuição – Você deve dar o crédito apropriado (citar e referenciar), prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira ao licenciante apoiar você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais – Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
