Formación de estrategias de financiamiento de las universidades públicas brasileñas: un estudio de caso en la Universidad Federal de Rio Grande do Sul (UFRGS)
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8077.2024.e99485Palabras clave:
Universidad pública, Financiación universitaria, Estrategia, DecisiónResumen
Objetivo: Analizar la formación y los tipos de estrategias presentes en el proceso de financiamiento de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul (UFRGS), basándose en los conceptos de estrategias deliberadas y emergentes de Mintzberg y Waters (1985).
Metodología/enfoque: Se realizó un estudio de caso explicativo en la UFRGS, utilizando el análisis temático para interpretar los resultados.
Originalidad/relevancia: Esta investigación examinó el proceso de formación de estrategias de financiamiento en las universidades públicas brasileñas, considerando las diferentes visiones y conflictos que surgen. Por lo tanto, proporciona información que enriquece el debate en contextos de reducción de recursos del Tesoro Nacional en el presupuesto de las universidades federales.
Principales resultados: En el financiamiento de la UFRGS coexisten estrategias de Financiamiento Presupuestario y estrategias de Financiamiento Externo, mostrando diferencias significativas en su formación. Al investigar patrones en decisiones y acciones, se identifican diferentes tipos de estrategias, además de conflictos y sistemas de influencia que pueden relacionarse con las estrategias efectivamente realizadas.
Contribuciones teóricas: Integrando teorías sobre formación de estrategias, modelos de decisión y sistemas de influencia, analizamos la formación de estrategias de financiamiento en una universidad pública federal, considerando cómo los conflictos emergentes pueden afectar el flujo de decisiones y acciones y, por ende, las estrategias realizadas.
Contribuciones a la gestión: Se ofrecen reflexiones sobre la formulación de estrategias de financiamiento y la necesidad de considerar el papel de la universidad y las diferentes visiones de la comunidad académica en este proceso.
Citas
Alves, A. da S., & Pimenta-Bueno, J.-A. (2014). Uma análise exploratória do financiamento público à interação universidade-empresa no Brasil. Production, 24, 898–910. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-65132013005000073
Araújo, E. C. F. de, Siena, O., & Rodriguez, T. D. M. (2018). Receita Própria no financiamento das universidades federais brasileiras. https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/190608
Araújo, R. S. de, Kato, F. B. G., & Chaves, V. L. J. (2020). O programa Future-se e o desmonte do financiamento público e da autonomia universitária. Revista Eletrônica de Educação, 14, e4543137–e4543137. https://doi.org/10.14244/198271994543
Audy, J. L. N. (2006). Entre a tradição e a renovação: Os desafios da universidade empreendedora. A Universidade no Brasil: Concepções e Modelos, 265. http://flacso.redelivre.org.br/files/2012/07/341.pdf#page=267
Bergmann, Â. L., Ribeiro, F. G., Niquito, T. W., & Teixeira, G. (2020). O efeito da expansão dos institutos e das universidades federais sobre o mercado de trabalho. Análise Econômica, 38(77), Article 77. https://doi.org/10.22456/2176-5456.77987
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Brasil. (2010). Decreto no 7.233, de 19 de julho de 2010. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7233.htm
Brasil. (2023). LEI COMPLEMENTAR No 200, DE 30 DE AGOSTO DE 2023. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp200.htm
Braun, V., & Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, 3(2), 77–101. https://doi.org/10.1191/1478088706qp063oa
Cappellari, G., Sausen, J. O., Ferreira, G. C., & Rossetto, C. R. (2023). Configuração organizacional e o desenvolvimento da capacidade absortiva: Relações e influências. Revista Ibero-Americana de Estratégia, 22(1), Article 1. https://doi.org/10.5585/2023.22807
Colombo, S. S., & Rodrigues, G. M. (2011). Desafios da gestão universitária contemporânea. Penso Editora.
Corbucci, P. R., & Marques, P. M. F. (2003). Fontes de financiamento das instituições federais de ensino superior: Um estudo sobre a Universidade de Brasília. https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2965
da Fonseca, K. L., & Cerquinho, K. G. (2021). Captação de recursos extraorçamentários na Ufam: Um estudo de viabilidade. Revista de Administração de Roraima-RARR, 11, 5. https://doi.org/10.18227/2237-8057rarr.v11i0.6766
de Andrade, A. R. (2007). A universidade como organização complexa. Revista de Negócios, 7(3). https://bu.furb.br/ojs/index.php/rn/article/download/559/511/
Duarte, C. S., & de Oliveira, T. S. M. (2012). O financiamento das instituições federais de ensino superior: O caso da Universidade Federal de Goiás. Revista Organização Sistêmica, 2(1), 102–118. https://www.revistasuninter.com/revistaorganizacaosistemica/index.php/organizacaoSistemica/article/view/139
Ensslin, L., Dutra, A., Martins, R. P., & Dezem, V. (2016). Modelo construtivista para apoiar o processo de gestão da Universidade Federal de Tocantins. Revista Ibero-Americana de Estratégia, 15(2), 122–129. https://doi.org/10.5585/ijsm.v15i2.2309
Giacomoni, J. (2017). Orçamento público (17 ed. revisada e atualizada). Atlas.
Hardy, C., & Fachin, R. (2000). Gestão estratégica na universidade brasileira: Teoria e casos. Editora da Universidade, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Hardy, C., Langley, A., Mintzberg, H., & Rose, J. (1983). Strategy formation in the university setting. The Review of Higher Education, 6, 407--433. https://muse.jhu.edu/article/645367/pdf
INEP. (2022). Censo da educação superior 2022: Notas estatísticas. https://abmes.org.br/arquivos/documentos/siteABMES-notas_estatisticas_censo_escolar_2022.pdf
Jaeger, R. de B. (2019). Estratégias de financiamento da Universidade Federal do Rio Grande do Sul: Um estudo de caso no contexto universitário. https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/201497
Mariano, C. M. (2019). Emenda constitucional 95/2016 e o teto dos gastos públicos: Brasil de volta ao estado de exceção econômico e ao capitalismo do desastre. Revista de Investigações Constitucionais, 4, 259–281. https://doi.org/10.5380/rinc.v4i1.50289
Martins, V. A., Ensslin, S. R., & Damke, E. J. (2023). Avaliação de desempenho para apoio à motivação e ao reconhecimento à pesquisa: Uma proposta construtivista no ambiente universitário. Revista de Ciências Da Administração, 25(65), 1–17. https://doi.org/10.5007/2175-8077.2023.e75502
Mintzberg, H. (1983). Power In and Around Organizations 1983, Englewood Cliffs, N.J.: Prentice-Hall. 700 pages. (1984). Organization Studies, 5(4), 377-378. https://doi.org/10.1177/017084068400500419
Mintzberg, H. (2006). A organização profissional. In O processo da estratégia: Conceitos, contextos e casos selecionados. (4a). Bookman Editora.
Mintzberg, H. (2017). Criando organizações eficazes. São Paulo: Atlas, 2a, 09–31.
Mintzberg, H., & Waters, J. A. (1985). Of strategies, deliberate and emergent. Strategic Management Journal, 6(3), 257–272. https://doi.org/10.1002/smj.4250060306
Neves, C. E. B. (2012). Ensino Superior no Brasil: Expansão, diversificação e inclusão. Trabalho Apresentado No Congresso Da LASA (Associação de Estudos Latino Americanos), São Francisco, Califórnia. http://flacso.redelivre.org.br/files/2013/03/1114.pdf
Puffal, D. P., & Teixeira, R. (2014). Interação universidade-indústria e os efeitos na inovação das empresas: Evidência empírica de companhias brasileiras. Revista Ibero Americana de Estratégia, 13(1), 7–21. https://0.5585/riae.v13i1.1884
Quintana, A. C., & Saurin, V. (2005). Fontes de financiamento e despesas por categorias econômicas no Ensino Superior: Uma análise comparativa em três Universidades Federais da Região Sul. Revista de Ciências da Administração, 49–66. https://doi.org/10.5007/%x
Ramos, M. C. L., Campos, R. A., May, P. R., Boiani, E., Mafra, S., & Cruz, A. G. (2017). Universidade/Empresa/Governo o Tripé da Inovação: Estudo de Caso nas Fundações de Apoio da Ufsc. https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/181208
Rapini, M. S., de Oliveira, V. P., & Silva Neto, F. C. do C. (2014). A natureza do financiamento influencia na interação universidade-empresa no Brasil? Revista Brasileira de Inovação, 13(1), 77–108. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/8649072/15621
Ribeiro, D. (1969). A universidade necessária (Vol. 7). Paz e Terra. https://repositorio.esocite.la/id/eprint/1045
Ribeiro, T. de L. S., Gonçalves, G., Teixeira, J. E. V., & Costa, B. K. (2023). Inovação em modelos de negócios de start-ups brasileiras no setor educacional. Revista Ibero-Americana de Estratégia, 22(1), Article 1. https://doi.org/10.5585/2023.22516
Rodrigues, S. B. (1985). Processo decisório em universidades: Teoria III. Revista de Administração Pública, 19(4), 60-a. https://acervo.enap.gov.br/cgi-bin/koha/opac-detail.pl?biblionumber=20189
Rosa, P. R. da, Schardosin, F. Z., Alperstedt, G. D., & Feuerschütte, S. G. (2023). Estudo de caso e pesquisa-ação: Semelhanças e distinções entre os métodos. Revista de Ciências da Administração, 25(65), Article 65. https://doi.org/10.5007/2175-8077.2023.e80766
Sandberg, J., & Alvesson, M. (2011). Ways of constructing research questions: Gap-spotting or problematization? Organization, 18(1), 23–44. https://doi.org/10.1177/1350508410372151
Sant’ana, T. D. (2017). Matriz de Alocação de Recursos de Outros Custeio e Capital (OCC)-Matriz ANDIFES. FORPLAD. https://www.andifes.org.br/wp-content/uploads/2017/04/Forplad-Matriz-OCC-Versao-com-Animacao-2017.pdf
Silva, E. G. da. (2019). A expansão da Universidade Federal do Amazonas: Implicações a partir do financiamento em tempos de crise. Avaliação: Revista Da Avaliação Da Educação Superior (Campinas), 24, 26–44. https://doi.org/10.1590/S1414-40772019000100003
Sousa, A. P. R. de, & Coimbra, L. J. P. (2020). Future-se: Um golpe contra a democratização do ensino superior. Jornal de Políticas Educacionais, 14. http://educa.fcc.org.br/scielo.php?pid=S1981-19692020000100202&script=sci_arttext
Teixeira, M. B., Marra, A. V., Lara, S. de M., & Diniz, G. F. C. (2023). Gestão universitária: Uma revalidação dos fatores relacionados ao risco de adoecimento do trabalho. Revista de Ciências da Administração, 25(65), Article 65. https://doi.org/10.5007/2175-8077.2023.e82275
Tumenas, F. (2021). Financiamento das universidades líderes nos rankings internacionais, um caminho para as universidades públicas brasileiras? Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas), 26, 270–287. https://doi.org/10.1590/S1414-40772021000100015
UFRGS. (2016). Plano de desenvolvimento institucional—PDI 2016 – 2026: Construa o futuro da UFRGS. http://www.ufrgs.br/pdi/PDI_2016a2026_UFRGS.pdf
UFRGS. (2017). Plano de gestão 2016-2020. http://www.ufrgs.br/consun/legislacao/documentos/decisao-no-170-2017-anexo
UFRGS. (2018). Relatório de Gestão 2018. http://www.ufrgs.br/ufrgs/a-ufrgs/relatorios
Velloso, J. (2000). Universidade na América Latina: Rumos do financiamento. Cadernos de Pesquisa, 39–66. https://doi.org/10.1590/S0100-15742000000200002
Velloso, J., & Marques, P. M. F. (2005). Recursos próprios da UNB, o financiamento das IFES e a reforma da educação superior. Educação & Sociedade, 26, 655–680. https://doi.org/10.1590/S0101-73302005000200018
Yin, R. K. (2015). Estudo de Caso: Planejamento e métodos. Bookman editora.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Roger de Bem Jaeger, Takeyoshi Imasato

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
El autor deberá garantizar:
- que exista pleno consenso entre todos los coautores para aprobar la versión final del documento y su envío para publicación.
que su trabajo es original, y si se utilizó trabajo y/o palabras de otras personas, estos fueron debidamente reconocidos.
El plagio en todas sus formas constituye un comportamiento editorial poco ético y es inaceptable. RCA se reserva el derecho de utilizar software o cualquier otro método de detección de plagio.
Todos los envíos recibidos para evaluación en la revista RCA pasan por la identificación de plagio y autoplagio. El plagio identificado en los manuscritos durante el proceso de evaluación dará lugar al archivo del envío. Si se identifica plagio en un manuscrito publicado en la revista, el Editor Jefe realizará una investigación preliminar y, de ser necesario, se retractará.
Los autores otorgan a RCA los derechos exclusivos de primera publicación, estando la obra licenciada simultáneamente bajo la Licencia Creative Commons (CC BY) 4.0 Internacional.

Los autores están autorizados a celebrar contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en un repositorio institucional, en un sitio web personal, publicación de una traducción o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Esta licencia permite a cualquier usuario tener derecho a:
Compartir: copiar, descargar, imprimir o redistribuir el material en cualquier medio o formato.
Adapte: remezcle, transforme y cree a partir del material para cualquier propósito, incluso comercial.
Bajo los siguientes términos:
Atribución: debe dar el crédito apropiado (citar y hacer referencia), proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se realizaron cambios. Debe hacerlo bajo cualquier circunstancia razonable, pero de ninguna manera que sugiera que el licenciante lo respalda a usted o su uso.
Sin restricciones adicionales: no puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otros hacer algo que la licencia permite.