Los aportes de los Diálogos entre Actores a la cadena productiva del algodón orgánico: el caso de estudio de la cooperativa Justa Trama
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8077.2023.e85008Palabras clave:
Diálogos entre las Partes Interesadas, Cadena productiva, Agricultura orgánica, Sector Textil OrgánicoResumen
La cadena productiva del algodón orgánico brinda beneficios ambientales y la inclusión de los trabajadores en el mercado. Sin embargo, existen varios desafíos impuestos a sus actividades. Por lo tanto, las cadenas necesitan dialogar con sus grupos de interés en busca de mejores condiciones de trabajo. El objetivo de la investigación es resaltar las contribuciones de los diálogos entre actores para la cadena productiva del algodón orgánico, a partir del estudio de caso de la cooperativa Justa Trama, formada por eslabones productivos ubicados en diferentes regiones brasileñas. La investigación tiene un enfoque cualitativo y datos recolectados a partir de entrevistas semiestructuradas con actores de los eslabones productivos. Los datos fueron tratados por análisis de contenido categórico. Se concluyó que Justa Trama promueve diálogos, que brindan aprendizaje, transparencia, solución de problemas y beneficios sociales, económicos y ambientales para sus grupos de interés, a partir de acciones en la cadena productiva. Los beneficios de dialogar también generan incentivos para continuar los diálogos.
Citas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PRODUTORES DE ALGODÃO (ABRAPA). A Cadeia do Algodão Brasileiro: Safra 2016/2017 Desafios e Estratégias. 3ed. Brasília, 2017.
BADGLEY, C. et al. Organic agriculture and the global food supply. Renewable Agriculture and Food Systems, Cambridge, v. 22, n.2, p. 86-108, jun. 2006. https://doi.org/10.1017/S1742170507001640
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Presses Universitaires de France, 1977.
BARRET, C.B. Smallholder market participation: concepts and evidence from eastern and southern Africa. Food Policy, [s.l.], v. 33, p. 299–317, 2008. https://doi.org/10.1016/j.foodpol.2007.10.005
BATALHA, M.O.; SILVA, A.L. Gerenciamento de sistemas agroindustriais: definições, especificidades e correntes metodológicas. In: BATALHA, M. O.; SILVA, A. L. Gestão Agroindustrial. 3. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2012.
BIALOSKORSKI, S. Agribusiness Cooperativo. In: ZYLBERSZTAJN, D.; NEVES, F.N.; CALEMAN, S.M.Q. Gestão de Sistemas de Agronegócios. São Paulo: Atlas, 2015. p. 184-201.
BORGES, Z. et al. Family Farming, Government and Corporations: A case study about the challenges of rural social enterprises innovations in Brazil. In: 5th EMES International Research conference on Social Enterprise. Helsinki, 2015.
BURCHELL, J.; COOK, J. Stakeholder dialogue and organisational learning: changing relationships between companies and NGOs. Business Ethics: A European Review, Oxford, v. 17, n.1, 35-46, jan. 2008. https://doi.org/10.1111/j.1467-8608.2008.00518.x
CAMPANHOLA, C.; VALARINI, P. J. A Agricultura Orgânica e seu potencial para o pequeno agricultor. Cadernos de Ciência e Tecnologia, v. 18, n. 1, p. 69–101, 2001.
CECHIN, A. Sustentabilidade. In: ZYLBERSZTAJN, D.; NEVES, F.N.; CALEMAN, S.M.Q. Gestão de Sistemas de Agronegócios. São Paulo: Atlas, 2015. p. 165-183.
CHANDER, M. et al. Organic livestock production: an emerging opportunity with challenges for producers in tropical countries. Scientific and Technical Review of the Office International des Epizooties, Paris, v. 30, n.3, p. 569-583, 2011. https://doi.org/10.20506/rst.30.3.2092
CONCA, K. Prospects for a multi-stakeholder dialogue on climate engineering. Environmental Politics, United Kingdom, v.28, n.3, p. 417-440, set. 2018. https://doi.org/10.1080/09644016.2018.1522065
CRANE, A.; LIVESEY, S.M. Are you talking to me? Stakeholder communication and the risks and rewards of dialogue. Stakeholder Communication and the Risks and Rewards of Dialogue, [s.l], 2003.
CRESWELL, J. W. Projeto de Pesquisa: métodos qualitativos, quantitativos e mistos. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
CUNHA, S.G.C.; OLIVEIRA, A.J. A adesão da fibra de algodão orgânico branco e o naturalmente colorido ao mercado da moda sustentável. In: Simpósio Design Sustentável, Recife, 2019. https://doi.org/10.5151/7dsd-2.2.038
FERRAZ, F.P.C. Sustentabilidade na cadeia de suprimento do algodão: um estudo de caso da relação entre uma empresa de calçados esportivos e produtores de algodão orgânico. Dissertação de Mestrado. Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. São Paulo, 2018.
FERRIGNO, S.; LIZARRAGA, A. Components of a sustainable cotton production system: perspectives from the organic cotton experience. [s.l] jan. 2009.
FREEMAN, R. E. Strategic Management: A Stakeholder Approach. 2. ed. New York: Cambridge University Press, 1984.
GIL. A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
HEMMATI, M. Multi-stakeholder processes for governance and sustainability: Beyond Deadlock and Conflict. London: Earthscan Publications, 2002.
INTERNATIONAL FEDERATION OF ORGANIC AGRICULTURE MOVEMENTS (IFOAM). Principles of Organic Agriculture. Ifoam, p. 5, 2005.
KAPTEIN, M.; TULDER, R. O. B. Toward Effective Stakeholder Dialogue. Business and Society Review, p. 203–224, 2003. https://doi.org/10.1111/1467-8594.00161
METELLO, Daniela G. Os benefícios da associação em cadeias produtivas solidárias: O caso da Justa Trama - cadeia solidária do algodão agroecológico. 2007. 157 p. Dissertação (Mestrado em Ciências de Engenharia de Produção) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.
MORAES, R. Análise de Conteúdo. Revista Educação. Porto Alegre, v. 22, p. 7–32, 1999.
OELS, A. Evaluating Stakeholders Dialogue. In: STOLL-KLEEMANN, S.; WELP, M. Stakeholder Dialogues in Natural Resources Management. 1. ed. [s.l.] Springer-Verlag Berlin Heidelberg, p. 117-147, 2006. https://doi.org/10.1007/978-3-540-36917-2_5
OELOFSE, M. et al. Certified organic agriculture in China and Brazil: Market accessibility and outcomes following adoption. Ecological Economics, p. 1-9, abr. 2010. https://doi.org/10.1016/j.ecolecon.2010.04.016
OLIVEIRA, C. S. C. DE; OLIVEIRA-FILHO, E. C. Agricultura ecológica e indústria têxtil: o papel da comunicação para o algodão orgânico no Brasil. Universitas: Arquitetura e Comunicação Social, v. 11, n. 1, p. 27–37, 2014. https://doi.org/10.5102/uc.v11i1.2429
OLSON, M. Uma teoria dos grupos sociais e das Organizações. In: OLSON, M. A lógica da ação coletiva, São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2011, p.17- 64.
PARTAP, T.; SAEED, M. Organic Agriculture and Agribusiness: Innovation and Fundamentals. Tokyo, 2010.
PEDROZO, E. A.; HANSEN, P. B. Logística Clusters, Filière, Supply Chain, Redes Flexíveis: Uma Análise Comparativa. Opinio, Canoas, n. 6, p. 33–41, 2001.
REGANOLD, J.P.; WACHTER, J.M. Organic agriculture in the twenty-first century. Nature Plants, Washington, v.2, p. 1-8, fev. 2016. https://doi.org/10.1038/nplants.2015.221
RETAMIRO, W. et al. A sustentabilidade na cadeia produtiva do algodão orgânico. Latin American Journal of Business Management. v.4, n.1, p. 25-43, jun. 2013.
REYPENS, C. et al. Leveraging value in multi-stakeholder innovation networks: A process framework for value co-creation and capture. Industrial Marketing Management, [s.l.], p. 1-11, fev. 2016. https://doi.org/10.5465/ambpp.2015.16300abstract
RICHARDSON, R. J. Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. 3. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2009.
SEBRAE. Pesquisa com produtores de orgânicos 2018. Disponível em: https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/Pesquisa%20com%20Produtores%20Org%C3%A2nicos%202018%20Sebrae_21.6.2018.pdf. Acesso em: 27 de nov. de 2020.
SILVA, C. A. The growing role of contract farming in agri-food systems development: drivers, theory and practice. Rome: FAO, jul. 2005.
SOMA, K. et al. Stakeholder contributions through transitions towards urban sustainability. Sustainable Cities and Society, [s.l.], v.37, p. 438-450, nov. 2017. https://doi.org/10.1016/j.scs.2017.10.003
SOUZA, M.P. et al. Governança em Cadeias Produtivas Agroindustriais. In: Anais do XLIII Congresso da Sociedade Brasileira de Economia Administração e Sociologia Rural. Ribeirão Preto, 2005.
STOLL-KLEEMANN, S.; WELP, M. (EDS.). Towards a More Effective and Democratic Natural Resources Management. In: STOLL-KLEEMANN, S.; WELP, M. Stakeholder Dialogues in Natural Resources Management. 1. ed. [s.l.] Springer-Verlag Berlin Heidelberg, p. 17-34, 2006. https://doi.org/10.1007/978-3-540-36917-2_2
SUHARJITO; MARIMIN. DSS for Agricultural Products Supply Chain Risk Balancing using Stakeholder Dialogues and Fuzzy Non Linear Regression. International Journal of Hybrid Information Technology, vol. 8, n. 1, p. 11-26. Indonésia, 2015. https://doi.org/10.14257/ijhit.2015.8.1.02
TERRAZZAN, P.; VALARINI, P. J. SITUAÇÃO DO MERCADO DE PRODUTOS ORGÂNICOS. Informações Econômicas, São Paulo, v.39, n.11, p.27-41, nov. 2009.
TEXTILE EXCHANGE. Organic Cotton Market Report 2020, 2020. Disponível em: https://textileexchange.org/wp-content/uploads/2020/08/Textile-Exchange_Organic-Cotton-Market-Report_2020-20200810.pdf. Acesso em: 11 fev. 2021.
THE FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS (FAO); AGÊNCIA BRASILEIRA DE COOPERAÇÃO (ABC). Tramando e transformando: Justa Trama, a cadeia solidária do algodão agroecológico. Brasília, 2017.
WELP, M. et al. Science-based stakeholder dialogues: Theories and tools. Global Environmental Change, v. 16, p. 170–181, 2006. https://doi.org/10.1016/j.gloenvcha.2005.12.002
WELP, M.; STOLL-KLEEMANN, S. Integrative Theory of Reflexive Dialogues. In: STOLL-KLEEMANN, S.; WELP, M. Stakeholder Dialogues in Natural Resources Management. 1 ed. Springer-Verlag Berlin Heidelberg, p.43-73, 2006. https://doi.org/10.1007/978-3-540-36917-2_3
YIN, R.K. Estudo de Caso: Planejamento e Métodos. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista de Ciências da Administração

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
El autor deberá garantizar:
- que exista pleno consenso entre todos los coautores para aprobar la versión final del documento y su envío para publicación.
que su trabajo es original, y si se utilizó trabajo y/o palabras de otras personas, estos fueron debidamente reconocidos.
El plagio en todas sus formas constituye un comportamiento editorial poco ético y es inaceptable. RCA se reserva el derecho de utilizar software o cualquier otro método de detección de plagio.
Todos los envíos recibidos para evaluación en la revista RCA pasan por la identificación de plagio y autoplagio. El plagio identificado en los manuscritos durante el proceso de evaluación dará lugar al archivo del envío. Si se identifica plagio en un manuscrito publicado en la revista, el Editor Jefe realizará una investigación preliminar y, de ser necesario, se retractará.
Los autores otorgan a RCA los derechos exclusivos de primera publicación, estando la obra licenciada simultáneamente bajo la Licencia Creative Commons (CC BY) 4.0 Internacional.
Los autores están autorizados a celebrar contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en un repositorio institucional, en un sitio web personal, publicación de una traducción o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Esta licencia permite a cualquier usuario tener derecho a:
Compartir: copiar, descargar, imprimir o redistribuir el material en cualquier medio o formato.
Adapte: remezcle, transforme y cree a partir del material para cualquier propósito, incluso comercial.
Bajo los siguientes términos:
Atribución: debe dar el crédito apropiado (citar y hacer referencia), proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se realizaron cambios. Debe hacerlo bajo cualquier circunstancia razonable, pero de ninguna manera que sugiera que el licenciante lo respalda a usted o su uso.
Sin restricciones adicionales: no puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otros hacer algo que la licencia permite.