The materiality of the Mário Aristides Freire (MAF) collection from the Riegl monument value Views
DOI:
https://doi.org/10.5007/1518-2924.2020.e74206Keywords:
Monument, Document, Memory and Heritage, Heritage -ConservationAbstract
Objective: discusses the potential of the documentary materiality of the Mário Aristides Freire Collection (MAF Collection) from the perspective of Riegl's values ??and from the perspective of Frohmann in relation to the institutional, technological, political, economic and cultural contexts that configure information characteristics (public contemporary).
Methods: uses exploratory study as a method and bibliographic research as a data production resource.
Results: observes that, in the light of the discussion proposed by Frohmann, the MAF Collection as a document (heritage) demands analysis of four characteristics in order to recognize its condition of informativeness: its materiality, the institutional place that welcomes it, the strategies that discipline its organization and its historical contingency; under the aspect of its materiality, the documentary practices and institutionalized routines of organization of the MAF Collection define the power of inertia and resistance over the documentation of that collection defining, consequently, the documentary life of the MAF Collection and the effects of its institutionalization; in Riegl the value of contemporaneity (use and art) of the monument (heritage) by contemporary man is essential, in this sense it proposes the discussion about actions of contextualization of the MAF Collection to the new functions and taste for the knowledge of the current man, but still taking into account account aspects of the value of remembrance (seniority and historicity) in that use.
Conclusions: Recommends the more accurate analysis of Riegl values ??and respective application as a qualitative criterion for the evaluation of rare and special works, or as a validating resource for the criteria already used.
Downloads
References
ACHIAMÉ, F. A. de M. Mário Aristides Freire: biobibliografia. Vitória, 2005. Disponível em: http://www.estacaocapixaba.com.br/2016/01/mario-aristides-freire-biobibliografia.html. Acesso em: 26 nov. 2019.
ALVES, A. N. Os Valores dos Monumentos: a importância de Riegl no passado e no presente. In: FILIPE, Graça; VALE, José; CASTAÑO, Inês (Coord.). Patrimonialização e sustentabilidade do património: reflexão e prospectiva. Lisboa: Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, 2018. Disponível em: https://ihc.fcsh.unl.pt/patrimonializacao-sustentabilidade/. Acesso em: 17 abr. 2020.
AMARO, L. Una revisión de las aportaciones teóricas de Alois Riegl. Conversaciones..., ano 4, n. 5, p. 273-293, jun. 2018. Disponível em: https://www.academia.edu/37404237/Conversaciones_con..._Georg_Gottfried_Dehio_Alois_Riegl_y_Max_Dvorak_No_5_. Acesso em: 13 dez. 2019.
AZEVEDO, F. C. de; LINO, L. A. S. O Inventário da Biblioteca Lélio Gama: recuperação da memória e relevância para estudos afins. Anais da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, v.128, p.219-230, 2008. [Volume publicado em 2010]. Disponível em: htpp://objdigital.bn.br/acervo_digital/anais/anais_128_2008.pdf. Acesso em: 28 set. 2019.
CERNE, T. Bibliotecas particulares: intimidade, intelecto e cultura. Revista Biblioo: cultura informacional, Rio de Janeiro, 19 set. 2013. Disponível em: htpp://biblioo.info/bibliotecas-particulares. Acesso em: 28 jun.2017.
CHOAY, F. A Alegoria do patrimônio. São Paulo: Edições 70, 2006.
DODEBEI, V. O sentido e o significado do documento para a memória digital. FREITAS, L. S. de; MARCONDES, C. H.; RODRIGUES, A. C. Documento: gênese e contextos de uso. Niterói: EdUFF, 2010. p. 81-96.
DUARTE, Z.; FARIAS, L. O espólio incomensurável de Godofredo Filho: resgate da memória e estudo arquivístico. Salvador: ICI, 2005.
FABRIS, A. Os valores do monumento. In: RIEGL, A. O culto moderno dos monumentos: a sua essência e a sua origem. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2014. p. 9-21.
FERRANDO, T. L.; FREITAS, L. S. de. Documento e dispositivo: entre Bernd Frohmann e Michel Foucault. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 18., 2017, Marília. Anais... Marília: Ancib, 2017. Disponível em: <https://www.brapci.inf.br/index.php/res/v/105326>. Acesso em: 19 mar. 2020.
FOCAULT, M. A arqueologia do saber. Trad. de Luiz Felipe Baeta Neves. 7.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.
FOCAULT, M. As palavras e as coisas: uma arqueologia das Ciências Humanas. Trad. Salma Tannus Muchail. 8. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
FROHMANN, B. A documentação rediviva: prolegômenos a uma (outra) filosofia da informação. Morpheus: Revista Eletrônica em Ciências Humanas, ano 9, v.8, n.14, p. 227-249, 2012. Disponível em: http://www.seer.unirio.br/index.php/morpheus/article/view/4828. Acesso em: 12 abr. 2020.
FROHMANN, B. O caráter social, material e público da informação. In: FUJITA, Mariangela Spotti Lope; MARTELETO, Regina Maria; LARA, Marilda Lopes Gines de (Org.). A dimensão epistemológica da Ciência da Informação e suas interfaces técnicas, políticas e institucionais nos processos de produção, acesso e disseminação da informação. São Paulo: Cultura Acadêmica; Marília: Fundepe Ed., 2008. p. 19-34.
GUGLIOTTA, A. C. Pensando e repensando o documento. RICI: R.Ibero-amer. Ci. Inf., ISSN 1983-5213, Brasília, v. 10, n. 2, p. 314-331, jul./dez. 2017. Disponível em: https://periodicos.furg.br/biblos/article/view/7117/5265. Acesso em: 12 abr. 2020.
LARA, M. L. G. de. Documento e significação na trajetória epistemológica da Ciência da Informação. In: FREITAS, L. S. de; MARCONDES, C. H.; RODRIGUES, A. C. (Org.). Documento: gênese e contextos de uso. Niterói: EdUFF, 2010. p.35-56.
LE GOFF, J. História e memória. 3. ed. Campinas: Ed. da Unicamp, 1994.
MARCONDES, C. H. Linguagem e documento: externalização, autonomia e permanência. In: FREITAS, L. S. de; MARCONDES, C. H.; RODRIGUES, A. C. (Org.). Documento: gênese e contextos de uso. Niterói: EdUFF, 2010. p.97-110.
MATTOS, L. O encontro da conservação de bens culturais e a psicanálise: uma metáfora possível. Conversaciones..., ano 4, n. 5, p. 365-377, jun. 2018. Disponível em: https://www.academia.edu/37404237/Conversaciones_con..._Georg_Gottfried_Dehio_Alois_Riegl_y_Max_Dvorak_No_5_. Acesso em: 13 dez. 2019.
MAZIVIERO, M. C. Influência e atualidade do pensamento riegliano. In: ENCONTRO DE HISTÓRIA DA ARTE, 5., 2009, Campinas. Anais... Campinas: IFCH/UNICAMP, 2009. p. 286-291. Disponível em: https://www.ifch.unicamp.br/eha/ atas/2009/MAZIVIERO,%20Maria%20Carolina%20-%20VEHA.pdf. Acesso em: 12 fev. 2020.
MURGUIA, E. I. Documento e instituição: produção, diversidade e verdade. In: FREITAS, L. S. de; MARCONDES, C. H.; RODRIGUES, A. C. (Org.). Documento: gênese e contextos de uso. Niterói: EdUFF, 2010. p.123-140.
ORTEGA, C. D. Sobre a configuração histórica da noção de documento em Ciência da Informação. In: FREITAS, L. S. de; MARCONDES, C. H.; RODRIGUES, A. C. (Org.). Documento: gênese e contextos de uso. Niterói: EdUFF, 2010. p.57-80.
RIEGL, A. El culto moderno a los monumentos: caracteres y origen. Madrid: Visor, 1987.
RIEGL, A. O culto moderno dos monumentos: a sua essência e a sua origem. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2014.
SALDANHA, G. Briet, antílope e linguagem: uma leitura da análise e da crítica da análise neodocumentalista. In: RENDÓN ROJAS, Miguel Ángel (Coord.). El ser, conocer y hacer en Bibliotecología/ Ciencia de la Información/ Documentación. México: UNAM, Instituto de Investigaciones Bibliotecológicas y de la Información, 2014. p. 3-26.
SALDANHA, G. O documento e a “via simbólica”: sob a tensão da “neodocumentação”. Informação Arquivística, v. 2, n.1, p. 65-88, jan./jun. 2013. Disponível em: http://www.aaerj.org.br/ojs/index.php/informacaoarquivistica/ article/view/17/13. Acesso em: 23 abr. 2020.
SALVO, S. Más que moderno, contemporáneo. Riegl y la protección del patrimonio cultural en la última década. Conversaciones..., ano 4, n. 5, p. 328-335, jun. 2018. Disponível em: https://www.academia.edu/37404237/Conversaciones_con..._Georg_Gottfried_Dehio_Alois_Riegl_y_Max_Dvorak_No_5_. Acesso em: 13 dez. 2019.
SANTOS, Paulo R. E. Arquivo pessoal, ciência e saúde pública: o arquivo Rostan Soares entre o laboratório, o campo e o gabinete. In: SILVA, M. C. S. M.; SANTOS, Paulo R. E. Arquivos pessoais: história, preservação e memória da ciência. Rio de Janeiro: Associação dos Arquivistas Brasileiros, 2012, p. 21-50.
SCHNEIDER, M. Competência crítica em informação (em 7 níveis) como dispositivo de combate à pós-verdade. In: BEZERRA, A. C. et al. iKritika: estudos críticos em informação. Rio de Janeiro: Garamond, 2019. p. 73-116.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Lucileide Andrade de Lima do Nascimento, Janete Aparecida Ferreira Martins
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The author must guarantee that:
- there is full consensus among all the coauthors in approving the final version of the document and its submission for publication.
- the work is original, and when the work and/or words from other people were used, they were properly acknowledged.
Plagiarism in all of its forms constitutes an unethical publication behavior and is unacceptable. Encontros Bibli has the right to use software or any other method of plagiarism detection.
All manuscripts submitted to Encontros Bibli go through plagiarism and self-plagiarism identification. Plagiarism identified during the evaluation process will result in the filing of the submission. In case plagiarism is identified in a manuscript published in the journal, the Editor-in-Chief will conduct a preliminary investigation and, if necessary, will make a retraction.
This journal, following the recommendations of the Open Source movement, provides full open access to its content. By doing this, the authors keep all of their rights allowing Encontros Bibli to publish and make its articles available to the whole community.
Encontros Bibli content is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Any user has the right to:
- Share - copy, download, print or redistribute the material in any medium or format.
- Adapt - remix, transform and build upon the material for any purpose, even commercially.
According to the following terms:
- Attribution - You must give appropriate credit, provide a link to the license, and indicate if changes were made. You may do so in any reasonable manner, but not in any way that suggests the licensor endorses you or your use.
- No additional restrictions - You may not apply legal terms or technological measures that legally restrict others from doing anything that the license permits.