A Cultura organizacional e o direito à informação
DOI:
https://doi.org/10.5007/1518-2924.2019.e58115Palabras clave:
Cultura Organizacional, Acesso à Informação Pública, Transparência PúblicaResumen
Objetivo: Analisa o acesso à informação pública sob a ótica da cultura organizacional de uma universidade pública, buscando saber se as instituições de ensino, mesmo afeitas à produção e disseminação de informações sistematizadas na forma de conhecimento, revelam uma cultura organizacional diferente quando se trata de informações públicas.
Método: A pesquisa de campo, com abordagem quantitativa foi realizada com professores e técnicos do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal do Pará e revelou os seguintes fatores de influência: Legitimidade da Administração Pública,
Resultado: Utilização Indevida da Informação Pública e Perda do controle da informação, em dois grupos: um favorável à política de amplo acesso às informações e outro que se mostrou reticente quanto à divulgação das informações.
Conclusões: Embora os entrevistados percebam a política de amplo acesso às informações públicas como um avanço na perspectiva social, ainda persiste na cultura organizacional a perspectiva do segredo e da propriedade da informação pública.
Descargas
Citas
ALMAD, R. Re-conceptualisation of accountability: from government to governance. International Journal of Multidisciplinary Approach and Studies, Bhopal, v. 3, n. 5, p. 1-11, out. 2016.
BERGUE, S.T. Modelos de gestão em organizações públicas: teorias e tecnologias para análise e transformação organizacional. Caxias do Sul: Educs, 2011.
CARAPETO, C.; FONSECA, F. Administração pública: modernização, qualidade e inovação. Lisboa: Sílabo, 2014.
CASEMIRO, I. P.; LICORIO, A. M.; SIENA, O. Produção científica sobre cultura organizacional: uma análise das publicações brasileiras, 2008-2011. Revista Brasileira de Administração Científica, Aquidabã, v. 5, n. 3, p. 7-17, jul./set. 2014.
COSTA, F. J. Mensuração e desenvolvimento de escalas. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2011.
CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO. Manual da Lei de Acesso à Informação para Estados e Municípios. Brasília: Controladoria-Geral da União, 2013.
CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO. Programa Brasil Transparente. Disponível em: http://www.cgu.gov.br/assuntos/transparencia-publica/brasil-transparente/o-programa. 2017. Acesso em: 18 set. 2017.
CRUZ, M. C. M. T.; SILVA, T. A. B.; SPINELLI, M. V. O papel das controladorias locais no cumprimento da Lei de Acesso à Informação pelos municípios brasileiros. Cadernos EBAPE.BR, Rio de Janeiro, v. 14, n. 3, p. 721-743, jul. /set. 2016.
DA MATTA, R. (coord.). Pesquisa diagnóstico sobre valores, conhecimento e cultura de acesso à informação pública no Poder Executivo Federal Brasileiro. Brasília: CGU, 2011.
DILLON, W. R.; GOLDSTEIN, M. Multivariate analysis: methods and applications. New York: John Wiley & Sons, 1984.
FÁVERO, L. P. et al. Análise de dados: modelagem multivariada para tomada de decisões. São Paulo: Campus, 2009.
FÁVERO, L. P.; BELFIORE, P. Manual de análise de dados: estatística e modelagem multivariada com Excel, SPSS e Stata. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
HAIR, J. R. et al. Análise multivariada de dados. Porto Alegre: Bookman, 2009.
HARRISON, G.; BAIRD, K. The organizational culture of public sector organizations in Australia. Australian Journal of Management, [Camberra], v. 40, n. 4, p. 613-629, 2015.
HONG, H. The internet, transparency, and government-public relationships in Seoul, South Korea. Public Relatins Review, [s.l.], v. 40, p. 500-502, set. 2014.
KHOULY, S. E.; FADL, N. The impact of organizational culture on work quality. Competition Forum, Indiana, v. 14, n. 2, p. 210-216, 2016.
MARTINS, G. A.; THEÓPHILO, C. R. Metodologia da investigação científica para Ciências Sociais Aplicadas. São Paulo: Atlas, 2017.
MATHIAS, S. K.; ANDRADE, F. O. O serviço de informações e a cultura do segredo. Varia História, Belo Horizonte, v. 28, n. 48, p. 537-554, jul./dez. 2012.
MENDEL, T. Liberdade de informação: um estudo de deito comparado. Brasília: UNESCO, 2009.
MIKLOS, J. Cultura e desenvolvimento local: ética e comunicação comunitária. São Paulo: Érica, 2014.
MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996.
NEWBOLD, S. P. Federalist no. 27: is transparecy essential for public confidence in govermment? Public Administration Review, [s. l.], número especial, p. 547-552, dec. 2011.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração Universal dos Direitos Humanos. 1948. Disponível em: < https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/documentos/>. Acesso em: 24 set. 2017.
ORGANIZAÇÕES DAS NAÇÕES UNIDAS. Desafios da universidade na sociedade do conhecimento. Brasília: UNESCO, 2008.
PINHO, J. A. G.; SACRAMENTO, A. R. S. Accountability: já podemos traduzi-la para o português? Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 43, n. 6, p. 1343-1368, nov. / dez. 2009.
PIRES, J. C. S.; MACÊDO, K. B. Cultura organizacional em organizações públicas no Brasil. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 40, n. 1, p. 81 – 105, jan. /fev. 2006.
REIS, G.; TRULLEN, J.; STORY, J. Perceived organizational culture and engagement: the mediating role of authenticity. Jounal of Managerial Psychology, [Bingley], v. 31, n. 6, p. 1091-1105, 2015.
SILVA, L. P.; FADUL, E. Administração pública de Quebec: um caso de mudança cultural. Revista de Administração Contemporânea, Curitiba, v. 15, n. 6, p. 1040-1058, nov. / dez. 2011.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Demonstrativo de pessoal lotado. Disponível em: https://sigrh.ufpa.br/sigrh/relatorios/form_relatorio_servidores_lotados.jsf. Acesso em: 15 set. 2017.
VIEIRA, J.B. The impact of public transparency in fighting corruption: a study on brasilian municipalities e-government. e-Journal of Deocracy & Open Government - JeDEM, v. 5, n. 1, p. 80-106, jan./jul. 2013.
WARRICK, D. D. What leaders need to know about organizational culture. Business Horizons, 60, p. 395-404, 2017.
WARRICK, D. D.; MILLIMAN, J. F.; FERGUNSON, J.M. Building hight performance culture. Organizational Dynamics, v. 45, n, 1, p, 64-70, 2016.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2019 Merabe Carvalho Ferreira da Gama, Carlos André Corrêa de Mattos, Ana Larissa Costa Aguiar
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
El autor debe garantizar:
que existe un consenso total de todos los coautores para aprobar la versión final del documento y su presentación para su publicación.
que su trabajo es original, y si se han utilizado el trabajo y / o las palabras de otras personas, estos se han reconocido correctamente.
El plagio en todas sus formas constituye un comportamiento editorial poco ético y es inaceptable. Encontros Bibli se reserva el derecho de utilizar software o cualquier otro método para detectar plagio.
Todas las presentaciones recibidas para su evaluación en la revista Encontros Bibli: revista electrónica de biblioteconomía y ciencias de la información pasan por la identificación del plagio y el auto-plagio. El plagio identificado en los manuscritos durante el proceso de evaluación dará como resultado la presentación de la presentación. En el caso de identificación de plagio en un manuscrito publicado en la revista, el Editor en Jefe llevará a cabo una investigación preliminar y, si es necesario, la retractará.
Esta revista, siguiendo las recomendaciones del movimiento de Acceso Abierto, proporciona su contenido en Acceso Abierto Completo. Por lo tanto, los autores conservan todos sus derechos, permitiendo a Encontros Bibli publicar sus artículos y ponerlos a disposición de toda la comunidad.
Los contenidos de Encontros Bibli están licenciados bajo Licencia Creative Commons 4.0.
Cualquier usuario tiene derecho a:
- Compartir: copiar, descargar, imprimir o redistribuir material en cualquier medio o formato
- Adaptar: mezclar, transformar y crear a partir del material para cualquier propósito, incluso comercial.
De acuerdo con los siguientes términos:
- Atribución: debe otorgar el crédito apropiado, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Debe hacerlo bajo cualquier circunstancia razonable, pero de ninguna manera sugeriría que el licenciante lo respalde a usted o su uso.
- Sin restricciones adicionales: no puede aplicar términos legales o medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otros de hacer cualquier cosa que permita la licencia.