Representações de gênero e atendimento policial a mulheres vítimas de violência
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-1384.2009v6n2p61Resumo
Este trabalho propõe uma análise das práticas de atendimento policial às mulheres vítimas de violência de gênero em quatro delegacias do Estado do Rio de Janeiro, duas delas especializadas no atendimento a esse tipo de conflitos, localizadas na capital do Estado, e duas comuns, localizadas no interior. A criação das Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher, em meados dos anos 80, foi fruto das pressões do movimento feminista sobre o governo, no contexto político da redemocratização do país após a Ditadura Militar. Enfatizamos neste texto a existência, no cotidiano das delegacias, do confronto entre diferentes representações sobre a natureza desse tipo de conflito e procuramos analisar, de modo comparativo, como esse fato se reflete nas práticas policiais observadas, com o objetivo de verificar se as delegacias especializadas apresentam práticas de administração de conflitos diferenciadas e mais adequadas às concepções que orientaram a sua criação como política pública de gênero.
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