Dois mundos, duas linguagens: os processos de mediação social e a diversidade de conhecimentos na construção de projetos para o desenvolvimento rural
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-1384.2012v9n1p243Resumo
Diante da construção de padrões de desenvolvimento rural, projetos intencionais ou planos e programas são colocados em prática por determinados atores sociais responsáveis pela mediação entre o conhecimento local e o conhecimento técnico-científico. A formação desses atores tem se organizado em grande parte, articulada a uma realocação de princípios políticos e morais, o que faz com que o termo mediação perca a alusão a processos dialético-sociais, para ressaltar aspectos mecanicistas. Dessa maneira, há esforços em refletir sobre as transformações sociais entre os agricultores familiares e sobre propostas para uma nova agricultura, menos subordinada ao mercado e menos dependente de pacotes tecnológicos. Isso pressupõe mudanças em modos de pensar dos pesquisadores, das organizações de fomento ao desenvolvimento e dos agricultores. À luz de um debate teórico recente, esse artigo apresenta algumas incongruências e congruências identificadas no processo de mediação que envolve técnicos e agricultores, colocando a possibilidade da análise de situações de interface como caminho para evitar simplificações na compreensão do processo.
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