Ameaças naturais e avaliação subjetiva na construção da vulnerabilidade social diante de desastres naturais no Chile e Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-1384.2012v9n1p127Resumo
São analisados de pontos de vista objetivo e subjetivo, alguns dos fatores econômicos, políticos, sociais e culturais que participam da construção da vulnerabilidade social com que comunidades do Chile e Brasil têm enfrentado desastres naturais recentes, que incluem inundações, deslizamentos, terremotos e tsunamis. Fatores globais têm gerado restrições econômicas que se manifestam localmente em um aumento da vulnerabilidade social devido à falta de inversões públicas em obras de proteção. Adicionalmente, se observam processos de exclusão e segregação social, traduzidos em uma ocupação humana permanente e sistemática de áreas expostas às ameaças naturais, nas quais se localiza a população de menores recursos. As percepções dos riscos naturais, as formas de organização social e as expectativas e frustrações das comunidades locais constituem valiosas lições que deveriam ser bases do aprendizado social necessário para evitar que estas tragédias continuem repetindo-se em nossos países.
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