Norma Arrostito. Mujer política. Su construcción subjetiva desde la militancia Montonera

Autores

  • Leandro Diego Basanta Crespo Univeridade de Buenos Aires, Buenos Aires
  • Claudia Bacci Universidade de Buenos Aires, Buenos Aires

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-1384.2013v10n1p89

Resumo

O artigo aborda a experiência de militância política de Norma Arrostito, podemos visualizar seus conflitos e problemas entre seus aspectos pessoais e a organização política, os Montoneros. A relevância deste estudo surgiu em pensar Norma Arrostito como um dos muitos capítulos relegadas da vida política dos anos setenta. Sendo uma personagem mítica e paradoxal, senti a necessidade de obter uma compreensão de sua figura e sua participação nesses anos. A partir deste ponto foi selecionado para a análise: a construção de sua figura na militância politica, sua participação na organização Montoneros, os limites que a organização político-militar a impunha e o entrelaçamento de todos esses assuntos com sua condição de mulher, a violência e o contexto político dos anos 70. O período de análise do meu trabalho foi a partir da aparição pública de Norma Arrostito pelo sequestro de Aramburu (29 de Maio de 1970) até à sua detenção (2 de dezembro de 1976). Sua marginalização progressiva da direção nacional,é com base em questões próprias de sua personalidade ou bem, ela é uma expressão mas das desigualdades entre os dois gênero dentro da organização dos Montoneros? A incapacidade de tomar as decisões na organização dos Montoneros fez certa vez, Norma Arrostito presa a um destino que de alguma maneira escolheu, sem esquecer que qualquer ser humano é produto de suas práticas sociais. E partindo desta última afirmação, a subordinação feminina sempre esteve presente.

Biografia do Autor

Leandro Diego Basanta Crespo, Univeridade de Buenos Aires, Buenos Aires

Graduando em Sociología na Universidad de Buenos Aires, UBA, Facultad de Ciencias Sociales, Buenos Aires, Argentina

Claudia Bacci, Universidade de Buenos Aires, Buenos Aires

Socióloga, Mestre de Investigação em Ciências Sociais da Universidad de Buenos Aires, UBA

Publicado

16.05.2013

Edição

Seção

Dossiê: Militância e vida cotidiana: os anos ’60 e ’70 no Cone Sul