The memory during prison time: in between massification and resistance
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-1384.2016v13n1p1Abstract
This article aims to understand how the penitentiary institution can, through its dynamics, experiences and disciplinary practices, enable the balance of subjective differences from jailed people by the assimilation of living standards in terms of submission and obedience to the culture prison. As for the methodology used, the literature that aided the construction of this discussion and directed this work came from authors such as Foucault, Goffman, Thompson and Althusser directed such work. The phenomenon of “subjective massification” is present to the extent where institutions act in order to produce similar experiences in prison, turning them into traces of memories and souvenirs. Thus, the prison, like any other place of memory, conducts its incarcerated subjects according to a set of determinations established for the transmission of discipline and control. But the prison environment that acts in the pursuit of subjective standardization is based on contradictions and forces of correlations that also give way to resistance. Configuring, in that way, not only the preservation of the memory from that selected space, but also the production arrangements, or even better, a memory modality in terms of possible circumstances that require the power of the institution.
References
AGUIRRE, C. Cárcere e sociedade na América Latina, 1800-1940. Em: Maia, C. N. e outros (org.). História das prisões no Brasil., v.1. Rio de Janeiro: Rocco, 2009.
ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de Estado: nota sobre os aparelhos ideológicos de Estado (AIE). Rio de Janeiro: Edições Graal, 1918.
BARCINSKI, Mariana & CUNICO, Sabrina Daiana. Rev. Psicologia: Ciência e Profissão., Os efeitos (in)visibilizadores do cárcere: as contradições do sistema prisional. Brasília, v.26, n. 4, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932006000400002>. Acesso em 03 jun 2015.
BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e das Penas. São Paulo: Martin Claret, 2001.
BENTHAM, Jeremy, O panóptico. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
BERGSON, Henri. Matéria e memória: ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. São Paulo: Martins Fontes, 1990.
BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, Cap. 2 p. 67 – 121, 2006.
BUTLER, Judith. Mecanismos psíquicos del poder. Valencia: Ediciones de Cátedra,2011.
CASTEL, Robert. A Ordem Psiquiátrica: a Idade de Ouro do alienismo. Rio de Janeiro: Graal, 1978.
CASTEL, Robert. A Instituição Psiquiátrica em Questão. In Figueira, Sérvulo Augusto (coord.). Sociedade e Doença Mental. Rio de Janeiro: Campus, 1978.
COSTA, Ilcéia. Memória Institucional: a construção conceitual numa abordagem teórico-metodológica. Rio De Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1997 (Tese de Doutorado em Ciência da Informação).
DELEUZE, Gilles. Foucault. Tradução: Claúdia Sant’Anna Martins; São Paulo: Brasiliense, 2005.
DORNELLES, J. R. O que é crime. São Paulo: Brasiliense, 1988.
FONSECA, Karina Prates da. (Re)Pensando o crime como uma relação de antagonismo entre seus autores e a sociedade. Rev. Psicologia: Ciência e Profissão., Brasília , v. 26, n. 4, dez. 2006 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932006000400002&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 25 jun 2015.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir – História das violências nas prisões. Tradução de Raquel Ramalhete, 13 ed. RJ, Petrópolis: Vozes, 1987.
FOUCAULT, Michel. História da loucura: Na idade clássica. São Paulo: Perspectiva, 1996.
GUATTARI, Felix. & ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. Petrópolis: Vozes, 1996
GOFFMAN, Erving. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva, 1974.
GONDAR, Jô. Lembrar e esquecer: desejo de memória. In: COSTA, I.; GONDAR, J. (Org.) Memória e espaço. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2000.
JACÓ-VILELA, Ana. Maria, FERREIRA, Arthur. Arruda. Leal. & PORTUGAL, Francisco. Teixeira. (Orgs.). História da Psicologia. Rumos e percursos. Rio de Janeiro: NAU Editora, 2005.
RICOEUR, Paul. Memória, História e Esquecimento. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2007.
SEQUEIRA, Vania. Conselheiro, Por que o carcereiro não deixa as portas da prisão abertas?. Rev. Interações., São Paulo, v.9, n.18, dez. 2004. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1413-29072004000200004&script=sci_arttext>. Acesso em: 08 jun. 2015.
THOMPSON, Augusto. A questão penitenciária. Rio de Janeiro, Forense, 1980.
WACQUANT, Loïc. O lugar prisão na nova administração da pobreza. Rev. Novos estudos – CEBRAP., São Paulo, nº80, mat. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0101-3300&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 06 jun. 2015.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores e autoras mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após a sua publicação (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).