The State Racism by Michel Foucault

Authors

  • João Roberto Barros II Universidade Federal da Integração Latinoamericana, Foz do Iguaçu, PR

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-1384.2018v15n1p1

Abstract

This text’s objective is to discuss State racism in Michel Foucault’s work. Considering the biopolitical framework, we will see how state racism can be considered a strategy for exercising power over the social body. Dividing by splitting the social body and establishing a binary opposition among races, the power exercise will operate on biological life. It will also be addressed how scientific discourse has been developed in some cases to collaborate to this strategy. We will see how it happens in developing countries, in which there are segments of the population that increase mortality rates according to what is planned by the state. In them, the devalued and marginalized individuals, the dangerous ones of the social body, can be plausibly considered privileged targets of State racism.

 

Author Biography

João Roberto Barros II, Universidade Federal da Integração Latinoamericana, Foz do Iguaçu, PR

Doutor em Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e em Ciências Sociais pela Universidade de Buenos Aires, Argentina. Professor da Universidade Federal da Integração Latinoamericana, Foz do Iguaçu, PR, Brasil

References

BERNARDES, Célia Regina Ody. Racismo de Estado: uma reflexão a partir da crítica da razão governamental de Michel Foucault. Curitiba: Juruá, 2013.

CANDIOTTO, César. Biopoder e racismo político: uma análise a partir de Michel Foucault. Interthesis, Florianópolis, v. 9, n. 2, p. 20-38, jul-dez 2012.

CASTELO BRANCO, Guilherme. O racismo no presente histórico. A análise de Michel Foucault. Kalágatos, Fortaleza, v. 1, n. 1, p. 129-144, jan-jun 2004.

______. Racismo, individualismo, biopoder. Aurora, Curitiba-PR, v. 21, n. 28, p. 29-38, jan-jun 2009.

CASTRO-GÓMEZ, Santiago. Michel Foucault y la colonialidad del poder. Tábula Rasa. Bogotá, n. 6, p. 153-172, ene-jun 2007.

FOUCAULT, Michel. Defender la sociedad. Trad. de Horario Pons. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2010a.

______. El poder psiquiátrico. Tradução de Horacio Pons. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2007.

______. Histoire de la sexualité I. La volonté de savoir. Paris : Gallimard, 1976.

______. Historia de la sexualidad 1. La voluntad de saber. Tradução de Ulises Guiñazú. Buenos Aires: Siglo XXI, 2010b.

______. “Il faut défendre la société”. Cours au Collège de France 1976. Paris : Gallimard, 1997.

______. Los anormales. Trad. De Horacio Pons. Buenos Aires : Fondo de Cultura Económica, 2008.

LOBO, Lilia Ferreira. O nascimento da criança anormal e a expansão da Psiquiatria no Brasil; In RESENDE, Haroldo de (Org). Michel Foucault – o governo da infância. Belo Horizonte: Autêntica, 2015, p. 199-216.

MACHADO, Roberto et alli. A danação da norma – medicina social e constituição da psiquiatria no Brasil. Rio de Janeiro: Graal, 1978.

MENDIETA, Eduardo. “Hacer vivir y dejar morir”: Foucault y la genealogía del racismo. Tábula Rasa, Bogotá-CO, n. 6, p. 138-152, ene-jun 2007.

RAGO, Margareth. Do cabaré ao lar. São Paulo: Paz e Terra, 2014.

______. Foucault, o onanismo e a criança. In Michel Foucault – o governo da infância. Belo Horizonte: Autêntica, 2015, p. 241-258.

STEPAN, Nancy Leys. “A hora da eugenia”: raça, gênero e nação na América Latina. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005.

TEMPLE, Giovana Carmo. Foucault e o racismo biológico estatal. Paralaje. Valparaíso, n. 11, p. 69-81, 2014.

Published

2018-02-02

Issue

Section

Artigos - Condição Humana e Saúde na Modernidade