Image and biopower: a study upon subjectivation process embodied in Instagram use
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-1384.2021.e79112Abstract
This article analyzes the dynamics of the Instagram photo and video platform, one of the most popular today. It argues that the self-exposure and “surveillance” of the other encouraged by the social network contribute to the production of a type of subjectivity related to the functioning of contemporary biopower. Under biopower, human beings tend to think of themselves as individual beings, free and capable of self-government. To understand how Instagram participates in this process of subjectification, a theoretical model was applied that discusses the dynamics of the platform considering a set of dimensions-steps. This procedure demonstrates how actions such as exposing oneself and seeing others, evaluating and being evaluated can generate subjects who believe they are free, but who at the same time are concerned with their performance on the network and outside it. This study hopes to collaborate to understand the ways in which the powers are acting and governing human beings today.
References
ASLAM, Salman. Instagram by the numbers: stats, demographics & fun facts, Omnicore, 26 jan. 2020. Disponível em: https://www.omnicoreagency.com/instagram-statistics. Acesso em: 30 jan. 2020.
DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.
FOUCAULT, Michel. O sujeito e o poder. In: DREYFUS, Hubert L.; RABINOW, Paul. Michel Foucault, uma trajetória filosófica: para além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995. p. 321-249.
FOUCAULT, Michel. Ética, sexualidade, política (Ditos e Escritos, v. 5). 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 2006.
GIDDENS, Anthony. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.
HAN, Byung-Chul. Psicopolítica: neoliberalismo y nuevas técnicas de poder. Barcelona: Herder, 2014.
HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Petrópolis: Vozes, 2015.
HU, Yuheng; MANIKONDA, Lydia; KAMBHAMPATI, Subbarao. What we instagram: a first analysis of instagram photo content and user types. In: Proceedings of the 8th International Conference on Weblogs and Social Media, ICWSM 2014. Ann Arbor: The AAAI Press, 2014. p. 595-598. Disponível em: https://www.aaai.org/ocs/index.php/ ICWSM/ICWSM14/paper/viewFile/8118/8087. Acesso em: 21 fev. 2020.
INSTAGRAM Statistics. Instagram info center, 2019. Disponível em: https://instagram-press.com/our-story/. Acesso em: 5 jan. 2019.
KERCKHOVE, Derrick de. A pele da cultura: uma investigação sobre a nova realidade electrónica. Lisboa: Relógio D’Água Editores, 1997.
LARROSA, Jorge. Tecnologias do Eu e educação. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). O sujeito da educação: estudos foucaultianos. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. p. 35-86.
LASÉN, Amparo; PUENTE, Héctor. La cultura digital. Tecnologías Sociales de la Comunicación. Barcelona: UOC, 2016, p. 1-45. Disponível em: https://www.academia.edu/27037780/La_cultura_digital. Acesso em: 14 nov. 2019.
MANOVICH, Lev. Subjects and styles in Instagram photography (part 1), 2016. Manovich.net. Disponível em: http://manovich.net/index.php/projects/subjects-and-styles-in-instagram-photography-part-1. Acesso em: 14 ago. 2019.
MCLUHAN, Marshall. Visão, som e fúria. In: LIMA, Luiz Costa (Org.). Teoria da cultura de massa. 8. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011. p. 153-162.
PELBART, Peter Pál. Biopolítica. Sala Preta, São Paulo, v. 7, p. 57-66, 2007. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/salapreta/article/view/57320/60302. Acesso em: 10 ago. 2019.
ROSE, Nikolas. Governando a alma: a formação do eu privado. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Liberdades reguladas: a pedagogia construtivista e outras formas de governo do eu. Petrópolis: Vozes, 1998. p. 30-45.
ROSE, Nikolas. Inventando nossos selfs: psicologia, poder e subjetividade. Petrópolis: Vozes, 2011.
SAFATLE, Vladimir. Depois da culpabilidade: figuras do supereu na sociedade de consumo. In: DUNKER, Christian; PRADO, José Luiz Aidar (Orgs.). Zizek crítico: política e psicanálise na era do multiculturalismo. São Paulo: Hacker Editores, 2005. p. 119-140.
SAFATLE, Vladimir. Perto demais da redenção: depressão, flexibilidade e fim da ética do trabalho, 2012. Artepensamento: ensaio filosóficos e políticos. Disponível em: https://artepensamento.com.br/item/perto-demais-da-redencao-depressao-flexibilidade-e-fim-da-etica-do-trabalho/?_sf_s=safatle. Acesso em: 12 dez. 2019.
SHELDON, Pavica; BRYANT, Katherine. Instagram: motives for its use and relationship to narcissism and contextual age. Computers in Human Behavior, v. 58, p. 89-97, maio 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.chb.2015.12.059. Acesso em: 7 dez. 2019.
SIBILIA, Paula. O universo doméstico na era da extimidade: nas artes, nas mídias e na internet. Eco Pós, Rio de Janeiro, v. 18, n. 1, p. 133-147, 2015. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/eco_pos/article/view/2025. Acesso em: 12 ago. 2019.
STURKEN, Marita. Da Kodak e Polaroid ao Google e ao Facebook: fotografias de família e fotografias do eu. Revista de Comunicação e Linguagens, Lisboa, n. 47, p. 8-24, out./prim. 2017. Disponível em: http://www.fcsh.unl.pt/rcl/index.php/rcl/issue/view/3/showToc. Acesso em: 5 out. 2019.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Mauricio José Melim, Fabíola Stolf Brzozowski
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores e autoras mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após a sua publicação (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).