La oikonomía en las epístolas de Pablo: notas sobre la “hermenéutica” de Agamben

Autores/as

  • Rafael Venturini Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-1384.2017v14n3p32

Resumen

Acompañando la genealogía del concepto teológico de oikonomia, que Giorgio Agamben ofrece en su obra El Reino y la Gloria: Por una Genealogia Teológica de la Economia y del Gobierno, el artículo propone una relectura de los pasajes en los cuales el apóstol Pablo, en sus cartas a las iglesias, usa el término griego. Esta relectura confirma la proposición general del filósofo italiano, que la comprensión de oikonomia como “administración” de los hombres y las cosas – es decir, como un paradigma de gestión – no parece haber sufrido cambios semánticos significativos en los escritos de Pablo o en el lenguaje de los cristianos del segundo siglo. Sin embargo, esta relectura termina por indicar fragilidades no despreciables en El Reino y la Gloria, las cuales pueden ser constatadas tanto por el lector no especializado como por los estudiosos de Agamben en los campos de la filosofía, de la teología y de la economía política. Estas notas sobre la obra de Agamben son, por fin, un intento de establecer diálogo con otros textos publicados recientemente en Brasil sobre el filósofo italiano. 

 

Biografía del autor/a

Rafael Venturini, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Rio de Janeiro, RJ

Economista e Mestre em Política Social pela Universidade Federal do Espírito Santo. Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em Cariacica, ES, Brasil

Citas

AGAMBEN, G. “A Europa Precisa Colapsar” In: SARAIVA, M. H. Entrevista com Giorgio Agamben, por Iris Radisch (Tradução). Profanações, Ano 3, n. 1, p. 238-248, 2016.

______. “Cristianismo como Religião: a Vocação Messiânica”. In: SBARDELOTTO, M. Adaptação de um discurso de Agamben na Catedral de Notre-Dame, em Paris, em março de 2009 (Tradução). Publicada em janeiro de 2010. Disponível em: <https://blogdaboitempo.com.br/2013/07/16/cristianismo-como-religiao-a-vocacao-messianica/>. Acesso em: 29 set 2016.

______. “Da Teologia Política à Teologia Econômica”. In: ASSMANN, S.J. Entrevista com Giorgio Agamben, por Gianluca Sacco (Tradução). Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis, v. 2, n. 2, p. 1-11, 2005.

______. O Mistério do Mal. Bento XVI e o Fim dos Tempos. Tradução de Silvana de Gaspari e Patrícia Peterle. São Paulo: Boitempo; Florianópolis, SC: Ed. da UFSC, 2015.

______. O Reino e a Glória: uma Genealogia Teológica da Economia e do Governo: Homo sacer, II, 2. São Paulo: Boitempo, 2011.

ARISTÓTELES. Politics. Tradução de Harris Rackham. Cambridge: Harvard University Press, 2005.

ASSMANN, S. J. O Romano Radical (Entrevista). Subtrópicos, n. 17, p. 6-7, 2015.

BÍBLIA. Grego. Novum Testamentum Textus Stephanici a.D. 1550. Whitake et soc.; G. Bell et filli: Londres, 1877.

______. Português. Bíblia Sagrada. Tradução de João Ferreira de Almeida. Edição Corrigida e Revisada Fiel ao Texto Original. São Paulo: Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, 2007.

DULCI, P. L. O Rosto Filosófico de Paulo: Categorias Messiânicas na Filosofia Política de Giorgio Agamben. Profanações, Ano 2, n. 2, p. 111-138, 2015.

______. Vivendo na Plenitude dos Tempos: Agamben e Zizek Leitores de Paulo. Revista Teologia Brasileira, v. 1, 2014.

GIGNAC, A. Paulo de Tarso e os Filósofos Contemporâneos. In: NEUTZLING, I. (ed). Cadernos IHU em Formação. Ano 5, n. 32, p. 12-24, 2009.

HARDEN, J.M. Dictionary of the Vulgate New Testament. Londres: Society for Promoting Christian Knowledge. Nova Iorque: Macmillan Co, 1921.

HARINK, D. (ed). Paul, Philosophy and the Theopolitical Vision: Critical Engagements with Agamben, Badiou, Zizek and Others (Theopolitical Visions 7). Eugene: Cascade Books, 2010.

KELLY, J. N. Early Christian Doctrines. Revised Edition. Nova Iorque: HarperCollins, 1978.

KEREKES, E. The Figure of the Apostle Paul in Contemporary Philosophy (Heidegger, Badiou, Agamben, Žižek). Journal for the Study of Religions and Ideologies, v. 14, n. 42, p. 27-53, 2015.

MCCLOSKEY, D. N. The Two Movements in Economic Thought, 1700–2000: Empty Economic Boxes Revisited. 2016. Disponível em: . Acesso em: 20 set 2016.

MILOVIC, M. Política do Messianismo: algumas reflexões sobre Agamben e Derrida. Cadernos de Ética e Filosofia Política, n. 14, p. 103-121, 2009.

NOVAIS, M. Reino e Governo: Notas Sobre a Teologia Econômica em Giorgio Agamben. Revista Profanações, v. 3, p. 133-160, 2016.

RATAJCZAK, M; ZAWISZA, R. Introduction: Theology as a Critique. Praktyka Teoretyczna, n. 3, v. 17, p. 8-22, 2015.

SCHUMPETER, J. A. História da Análise Econômica. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1964.

TEIXEIRA, A. Marx e a Economia Política: a Crítica como Conceito. Econômica, v. 2, n. 4, p. 85-109, 2000.

Publicado

2017-09-29

Número

Sección

Artigos - Condição Humana e Saúde na Modernidade