¿Qué es la prisión para usted? Significados de la prisión para presos y oficiales
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-1384.2019v16n2p93Resumen
Se trata de un estudio de caso en una cárcel de Ceará, Brasil. La técnica utilizada fue inspirada por la investigación etnográfica y consistió en entrevistar personas por medio de una única pregunta: ¿Qué es la prisión para usted?". La recolección ocurrió en noviembre de 2017 y participaron del estudio 16 internos y 15 agentes penitenciarios. Las respuestas fueron analizadas por análisis de contenido, que permitió identificar clases de discursos de internos, que perciben la prisión como castigo, aprendizaje y respuesta de la sociedad; y agentes, que perciben la prisión como una respuesta a la sociedad, como reclusión y como paradoja. Por las contribuciones de la Psicología Ambiental, se concluye que el ambiente actúa sobre la mente de las personas y actividades laborales permiten un alejamiento simbólico del estado de encarcelamiento, ayudando a dar significado positivo a las penas.
Citas
ALBUQUERQUE, N.; OLIVEIRA, M. Arquiteturas penais e seus reflexos nas relações pessoa ambiente. I Encontro de pesquisa sobre edifício e cidade, 2018. Disponível em https://drive.google.com/file/d/1t9l3b6br2rgyCh7oZoytr1qDMc7hS3OZ/view
BARCINSKI, M.; CÚNICO, S. D.; BRASIL, M. V. Significados da ressocialização para agentes penitenciárias em uma prisão feminina: entre o cuidado e o controle. Temas em Psicologia, v. 25, n. 3, p. 1257–1269, 2017.
BARDIN, L. Análise de conteúdo (Trad. de L’analyse de contenu). 70. ed. São Paulo: Persona, 1977.
BENITES, A. Massacre de 56 em prisão de Manaus revela desencontro de autoridades. Disponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/03/politica/1483479906_807653.html>. Acesso em: 24 jan. 2017.
BRASIL. Lei de Execução Penal. Presidência da República,1984. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7210.htm>
BRASIL. Diretrizes Básicas para arquitetura penal. Brasília: Conselho Nacional de Políticas Criminais e Penitenciárias, 2011, p. 111. Disponível em: <http://www.criminal.mppr.mp.br/arquivos/File/ExecucaoPenal/CNPCP/2011Diretrizes_ArquiteturaPenal_resolucao_09_11_CNPCP.pdf>
BRASIL. Mapa do encarceramento: os jovens do Brasil. Brasília: Presidência da República, 2015.
BRONFENBRENNER, U. A ecologia do desenvolvimento humano: experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
CANTER, D.; CRAIK, K. Environmental psychology. Journal of Environmental Psychology, v.1, p.1-11, 1981.
CARRUS, G.; FORNARA, F.; BONNES, M. As origens da psicologia ambiental e os fatores externos. In: SOCZKA, L. (Ed.). . Contextos Humanos e Psicologia Ambiental. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2005.
CONECTAS. Brasil é o país com 3a maior população carcerária. Conectas Direitos Humanos. Disponível em: <https://www.conectas.org/noticias/brasil-e-o-terceiro-pais-que-mais-encarcera-pessoas-no-mundo> Acesso em: 8 jan. 2018.
CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICAS CRIMINAIS E PENITENCIÁRIAS. Resolução No 1, de 09 de março de 2009. Brasil: Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciárias, 2009. Disponível em: <http://depen.gov.br/DEPEN/depen/cnpcp/resolucoes/2009/resolucaono1de09demarcode2009.pdf>
CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICAS CRIMINAIS E PENITENCIÁRIAS. Resolução No 6, de 7 de Dezembro de 2017. Brasil: Ministério da Justiça e Segurança Pública, 2017. Disponível em: <http://www.lex.com.br/legis_27583399_RESOLUCAO_N_6_DE_7_DE_DEZEMBRO_DE_2017.aspx>
CORDEIRO, S. De perto e de dentro: a relação entre o indivíduo-encarcerado e o espaço arquitetônico penitenciário através de lentes de aproximação. Maceió: EDUFAL, 2009.
CORDEIRO, S. Até quando faremos relicários: a função social do espaço penitenciário. Maceió: EDUFAL, 2010.
DIAS, C. N. Sistema Produtor e Reprodutor da Violência. Violências, Fortaleza, dez. 2016. Caderno Especial Caros Amigos, p. 26-27.
ELPAÍS. No aniversário da crise dos presídios, nove mortos em rebelião em Goiás. Penitenciárias, p. 3–4, Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/02/politica/1514848126_015384.html> Acesso em: 2 jan. 2018.
EZEOKEKE, C. O. Penas mais rígidas: justiça ou vingança? 4. ed. Fortaleza: Premius, 2013.
FELIPE, M. L.; KUHNEN, A. Apego ao lugar no contexto dos estudos pessoa-ambiente: práticas de pesquisa. Estudos de Psicologia, Campinas, v. 29, n. 4, p. 609–617, 2012.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: o nascimento das prisões. São Paulo: Vozes, 1975.
GOFFMAN, E. Manicômios, prisões e conventos. 9. ed. São Paulo: Debates, 2015. (Originalmente publicado em 1961).
GRECO, P. Distúrbios psíquicos menores em agentes socioeducadores dos centros de atendimento socioeducativo do Rio Grande do Sul. 2011. 130f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Santa Maria, 2011.
GÜNTHER, H.; ROZESTRATEN, R. J. A. Psicologia Ambiental : Algumas Considerações sobre sua Área de Pesquisa e Ensino. Psicologia teoria e pesquisa, v. 9, n. 10, p. 7, 2005.
HALL, E. T. A dimensão oculta. 1. ed. Rio de Janeiro: F. Alves, 1977.
INFOPEN. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias – Atualização Junho de 2016. Brasília: Ministério da Justiça e Segurança Pública. Departamento Penitenciário Nacional, 2017.
KUHNEN, A. Percepção Ambiental. In: CAVALCANTE, S.; ELALI, G. (Org.). Temas básicos em psicologia ambiental. Rio de Janeiro: Vozes, 2011. Cap. 21, p. 250-266.
MAMELUQUE, C. A Subjetividade do encarcerado, um desafio para a Psicologia. Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, v. 4, n. 26, p. 620-631, 2006.
MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da Percepção. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
PAIVA, T. Como se distribuem as facções nos presídios cearenses. O Povo, p. 1–4. Disponível em: < https://www.opovo.com.br/jornal/reportagem/2018/02/como-os-presidios-estao-loteados-pelas-faccoes.html> Acesso em: 2 out. 2018.
SATO, L.; SOUZA, M. P. R. DE. Contribuindo para desvelar a complexidade do cotidiano através da pesquisa etnográfica em Psicologia. Psicologia USP, v. 12, n. 2, p. 29–47, 2001.
YIN, R. Estudo de caso: planejamento e métodos. 5. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2015
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
Los autores y las autoras mantienen los derechos autorales y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons - Atribución 4.0 Internacional que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales separadamente, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo online después de su publicación (ej.: en repositorios institucionales o en su página personal) ya que eso puede aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (Ver El Efecto del Acceso Libre).