As mulheres no tiro de laço: notas etnográficas sobre a participação das mulheres em uma prática dita masculina

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-80402.2020e66851

Resumo

Neste estudo, apresentamos os resultados de uma investigação sobre a participação de mulheres em uma prática esportiva da cultura gaúcha, dita masculina, o tiro de laço. Para obtenção dos dados dessa pesquisa, realizamos um estudo etnográfico desenvolvido durante um período de rodeios que aconteciam no Litoral Norte do Rio Grande do Sul e também de reuniões de uma entidade tradicionalista, afim de nos aproximar e acompanhar mulheres que participavam dessa prática em particular. Ao longo do trabalho de campo pudemos perceber que as mulheres estão cada vez mais ganhando espaço dentro dessa prática, despertando interesse de espectadores e fazendo com que a organização desses eventos passe a valorizar mais a modalidade de prendas ofertando prêmios maiores para chamar a atenção dessas competidoras.

 

Biografia do Autor

Amanda J. Pires, Universidade Federal do Rio Grande do SUl

ossui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (2016). Atualmente é mestranda em Ciências do Movimento Humano, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e bolsista Cnpq.

Marco Paulo Stigger, Universidade Federal do rio Grande do Sul

Possui Graduação em Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1977), mestrado em Educação Física pela Universidade Gama Filho (1992) e doutorado em Ciências do Desporto e Educação Física pela Universidade do Porto/Portugal (2000). Atualmente, é Professor Titular aposentado na Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde ministra aulas e orienta estudantes do Curso de Graduação em Educação Física

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Publicado

2020-06-08

Como Citar

PIRES, Amanda J.; STIGGER, Marco Paulo. As mulheres no tiro de laço: notas etnográficas sobre a participação das mulheres em uma prática dita masculina. Motrivivência, Florianópolis, v. 32, n. 62, p. 01–14, 2020. DOI: 10.5007/2175-80402.2020e66851. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-80402.2020e66851. Acesso em: 14 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais