CNPq: política de fomento à pesquisa nos governos Fernando Henrique Cardoso (FHC)
DOI:
https://doi.org/10.5007/%25xAbstract
Este artigo resulta de uma investigação desenvolvida com a finalidade de analisar as políticas de fomento à pesquisa e de contribuição à formação de pesquisadores no
Brasil no decorrer do período dos governos Fernando Henrique Cardoso (1995- 2002). Utilizamos como metodologia de pesquisa a análise documental de leis, relatórios, atas, revistas, jornais e documentos de política científica. Dentre uma série de questões privilegiamos a apresentação e análise dos dados que apontam as prioridades em termos de formação de pesquisadores e de fomento do CNPq. Em relação à política de formação de pesquisadores destacam-se medidas que provocam o aligeiramento do processo de formação de mestres e doutores e a opção prioritária pela iniciação científica e pelo doutorado em detrimento do mestrado. Além disso, evidencia-se o processo de indução à formação de pesquisadores e de fomento em áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento do país. Outro fator a conspirar contra uma efetiva política de formação de pesquisadores é o contingenciamento de recursos. Os dados referentes aos dois primeiros anos do governo Lula da Silva não assinalam um redirecionamento dessas políticas.
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