A Ironia e a Crítica Feminista de The Handmaid’s Tale
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n284815Palavras-chave:
The Handmaid’s Tale, Ironia, Leitura feministaResumo
A presente análise crítica de The Handmaid’s Tale, de Margaret Atwood (1996), propõe explorar a ironia como estratégia retórica fértil a uma perspectiva feminista. A partir da identificação dos níveis de leitura incitados pela obra, examinamos como o olhar às investidas irônicas do romance permite a formação de uma comunidade de leitoras. O trabalho crítico de Wayne Booth (1974; 1983) é utilizado como aparato teórico central em direção a uma leitura feminista que, a partir da ironia, acolhe a história da protagonista em harmonia com as intenções implícitas da autora.
Downloads
Referências
ATWOOD, Margaret. The Handmaid’s Tale. London: Vintage, 1996.
ATWOOD, Margaret. “Haunted by The Handmaid’s Tale”. The Guardian, 20/01/2012. Disponível em https://www.theguardian.com/books/2012/jan/20/handmaids-tale-margaret-atwood. Acesso em 20/09/2021.
BOOTH, Wayne C. A Rhetoric of Irony. Chicago: University of Chicago Press, 1974.
BOOTH, Wayne C. The Rhetoric of Fiction. 2 ed. London: University of Chicago Press, 1983.
DEER, Glenn. “Rhetorical Strategies in The Handmaid's Tale: Dystopia and the Paradoxes of Power”. English Studies in Canada, Baltimore, v. 18, n. 2, p. 215-33, jun. 1992.
EAGLETON, Mary. Figuring the Woman Author in Contemporary Fiction. Nova York: Palgrave MacMillan, 2005.
FALUDI, Susan. Backlash: The Undeclared War Against American Women. Portland: Broadway Brooks, 2006.
HUTCHEON, Linda. Irony’s Edge: The theory and politics of irony. London: New York: Routledge, 1994.
ISER, Wolfgang. “The Reading Process: A Phenomenological Approach”. New Literary History, v. 3, n. 2, p. 279-299, 1972. Disponível em https://www.jstor.org/stable/468316. Acesso em 05/11/2021.
KEMPINSKA, Olga G. K. “Ironia e Discurso Feminino”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 2, p. 465-476, maio 2014. Disponível em https://www.scielo.br/j/ref/a/tQ4CNSxMYfNKvCFvDFbqbQN/?lang=pt. Acesso em 28/06/2022.
NEUMAN, Shirley. “‘Just a Backlash’: Margaret Atwood, Feminism, and The Handmaid’s Tale”. University of Toronto Quarterly, Toronto, v. 75, n. 3, p. 857-868, 2006.
O’BRIEN, Tom. “The Handmaid’s Tale: Siren’s Wail”. Scraps from the Loft, 15/12/2019. Disponível em https://scrapsfromtheloft.com/books/the-handmaids-tale-review-sirens-wail/. Acesso em 04/10/2021.
RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa. Tomo III. Traduzido por Roberto Leal Ferreira. Campinas: Papirus, 1997.
STEIN, Karen F. “Margaret Atwood's Modest Proposal: The Handmaid's Tale”. Canadian Literature, v. 148, p. 57-73, 1996. Disponível em https://core.ac.uk/download/pdf/56698511.pdf. Acesso em 10/02/2020.
TOMC, Sandra. “‘The Missionary Position’: Feminism and Nationalism in Margaret Atwood’s The Handmaid’s Tale”. Canadian Literature, n. 138-139, p. 73-85, 1993. Disponível em https://ojs.library.ubc.ca/index.php/canlit/article/view/193527. Acesso em 29/07/2021.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Estudos Feministas

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A Revista Estudos Feministas está sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
A licença permite:
Compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e/ou adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material) para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que os termos da licença sejam respeitados. Os termos são os seguintes:
Atribuição – Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se foram feitas mudanças. Isso pode ser feito de várias formas sem, no entanto, sugerir que o licenciador (ou licenciante) tenha aprovado o uso em questão.
Sem restrições adicionais - Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo permitido pela licença.