Life stories of Sem Terra women: the sexual division of labor in agroecology
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n283307Keywords:
Rural women, Gender, Labour, Agroecology, Agrarian reformAbstract
This article analyses the sexual division of labor in the agroecological work of women living in territories of Agrarian Reform in Paraná. Field data point to an increase in women’s autonomy, ‘agency’ and active subjectivity. However, we identified persistence of patriarchal sexual divisions of labor. This situation leads to the expansion of working hours and the exhaustion of women’s bodies. In addition, we identified a reduction in sociopolitics and migration to the scope of agroecological production and commercialization. These inequalities are reduced by generational factors, education, gender
formation and rural-city transience. Against this backdrop, the feminist claim for an egalitarian sexual division of labor is relevant in the political struggle for gender, land, agroecology and decoloniality.
Downloads
References
BONI, Valdete; PERON, Lucélia; MARQUES, Siomara A.; MOHR, Naira Estela R.; BASTIANI, Tânia Mara de (Orgs.). Mulheres camponesas e agroecologia. Curitiba: CRV, 2017a.
BONI, Valdete; PERON, Lucélia; MARQUES, Siomara Aparecida; MOHR, Naira Estela Roesler; BASTIANI, Tânia Mara de (Orgs.). Organização produtiva de mulheres e promoção de autonomia por meio do estímulo à prática agroecológica: relatos de uma vivência. Tubarão: Copiart, 2017b.
BUTTO, Andrea. Movimentos sociais de mulheres rurais no Brasil: a construção do sujeito feminista. 2017. Doutorado (Programa de Pós-Graduação em Sociologia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil.
CORADIN, Cristiane. Entre buvas e flores vermelhas: autorias das mulheres Sem Terra na ecologização da reforma Agrária no Paraná. 2020. Doutorado (Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brasil.
GONTIJO, Fabiano; ERICK, Igor. “Diversidade sexual e de gênero, ruralidade, interioridade e etnicidade no Brasil: ausências, silenciamentos e... exortações”. Aceno, Cuiabá, n. 2, v. 4, p. 24-40, ago./dez. 2015.
ESMERALDO, Gema Galgani Silveira Leite. “Protagonismo político de mulheres rurais por seu reconhecimento econômico e social”. In: NEVES, Delma Pessanha; MEDEIROS, Leonilde Servolo de. Mulheres Camponesas: trabalho produtivo e engajamentos políticos. Niterói: Alternativa, 2013. p. 237-256.
HADICH, Ceres; BASTIANI, Tânia Mara de. “As mulheres assentadas e a construção da agroecologia no Oeste Catarinense”. In: BONI, Valdete; PERON, Lucélia; MARQUES, Siomara A.; MOHR, Naira Estela R.; BASTIANI, Tânia Mara de (Orgs.). Mulheres camponesas e agroecologia. Curitiba: CRV, 2017. p. 129-146.
HARSEN SCHLACHTA, Marcelo. O MST e a questão ambiental: uma cultura política em movimento. 2008. Mestrado (Programa de Pós-Graduação em História) – Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Marechal Cândido Rondon, PR, Brasil.
HIRATA, Helena; KERGOAT, Danièle. “Novas configurações da divisão sexual do trabalho”. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 37, n. 132, p. 595-609, set./dez. 2007.
JALIL, Laeticia Medeiros; ESMERALDO, Gema G. S. L.; OLIVEIRA, Maria do Socorro de Lima. Rede Feminismo e Agroecologia do Nordeste. Recife: MXM, 2017.
LAURETIS, Teresa de. “A tecnologia do gênero”. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. p. 206-242.
LUGONES, María. “Colonialidad y género”. Tabula Rasa, Bogotá, n. 9, p. 73-101, jul./dic. 2008.
LUGONES, María. “Rumo a um feminismo descolonial”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 935-952, set./dez. 2014.
MARRE, Jaques. “História de vida e método biográfico”. Cadernos de Sociologia, Porto Alegre, v. 03, p. 89-141, jan.-jul. 1991.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social. Petrópolis: Vozes, 2012.
MIÑOSO, Yuderkys Espinosa; CORREAL, Diana Gómez; MUÑOZ, Karina Ochoa (Orgs.). Tejiendo de otro modo: feminismo, epistemología y apuestas descoloniales en Abya Yala. Popayán: Universidad del Cauca, 2014.
MST. MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA. “O feminismo Camponês e Popular, a identidade da mulher rural e o mundo operário”. Notícias, 2020. Disponível em https://mst.org.br/2020/03/11/o-feminismo-campones-e-popular-a-identidade-da-mulher-rural-e-mundooperario/. Acesso em 16/05/2021.
PAULILO, Maria Ignez Silveira. Mulheres rurais: quatro décadas de diálogo. Florianópolis: Editora da Universidade Federal de Santa Catarina, 2016.
PORTELLI, Alessandro. “O que faz a história oral de diferente”. Projeto História Oral, São Paulo, n. 14, fev. 1997.
PLOEG, Jan van der. Camponeses e impérios alimentares: lutas por autonomia e sustentabilidade na era da globalização. Porto Alegre: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2008.
SALES, Celecina de Maria Veras. “Mulheres jovens rurais: marcando seus espaços”. In: SCOTT, Parry; CORDEIRO, Rosineide; MENEZES, Marilda (Orgs.). Gênero e geração em contextos rurais. Florianópolis: Mulheres, 2010. p. 423-448.
SCHWENDLER, Sônia Fátima. Women’s Emancipation through Participation in Land Struggle. 2013. PhD (Iberian and Latin American Studies) – Queen Mary University of London, London, England.
SCHWENDLER, Sônia Fátima. “O processo pedagógico da luta de gênero na luta pela terra: o desafio de transformar práticas e relações sociais”. Educar em revista, Curitiba, n. 55, p. 87-109, jan./mar. 2015.
SCHWENDLER, Sônia Fátima. “Feminismo camponês e popular: práticas, saberes e discursos de gênero, construídos nas conexões sociais e políticas dos movimentos sociais de campo”. In: TAMANINI, Marlene; BOSCHILIA, Roseli; SCHWENDLER, Sônia Fátima (Orgs.). Teorias e Políticas de Gênero na Contemporaneidade. Curitiba: Editora da Universidade Federal do Paraná, 2017.
SCHWENDLER, Sônia Fátima. “‘Sem feminismo não há agroecologia’: a resistência camponesa com democracia de gênero”. In: TÁRREGA, Maria Cristina V. B.; ISAGUIRRE-TORRES, Katya R.; SANTOS, Gilda Diniz dos (Orgs.). Conflitos agrários na perspectiva socioambiental. Goiânia: Editora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, 2020a. p. 131-154.
SCHWENDLER, Sônia Fátima. “A divisão sexual do trabalho no campo sob a perspectiva da juventude camponesa”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, n. 28, p. 01-14, 2020b.
SILIPRANDI, Emma. Mulheres e agroecologia: transformando o campo, as florest as e as pessoas. Rio de Janeiro: Editora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2015.
SILIPRANDI, Emma. “Mulheres agricultoras e a construção dos movimentos agroecológicos no Brasil”. In: NEVES, Delma Pessanha; MEDEIROS, Leonilde Servolo de (Orgs.). Mulheres camponesas: trabalho produtivo e engajamentos políticos. Niterói: Alternativa, 2013. p. 329-343.
SOUSA SANTOS, Boaventura de. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2001.
STASSART, Pierre; BARET, Philippe; GRÉGOIRE, Jean-Claude; HANCE, Thierry; MORMONT, Marc; REHEUL, Dirk; STILMANT, Didier; VANLOQUEREN, Gaëtan; VISSER, Marjolein. “L’agroécologie: trajectoire et potentiel pour une transition vers des systèmes alimentaires durables”. In: VAN DAM, Denise; STREITH, Michel; NIZET, Jean; STASSART, Pierre M. Agroécologie entre pratiques et sciences sociales. Dijon: Educagri édition, 2012.
THOMPSON, Alistair. “Recompondo a memória: questões sobre a relação entre história oral e as memórias”. Projeto História, São Paulo, n. 15, abr. 1997.
VASCONCELLOS, Bruna Mendes de. “Mulheres rurais, trabalho associado e agroecologia”. In: NOVAES, Henrique Tanah; MAZIN, Angelo Diogo; SANTOS, Lais. Questão agrária, cooperação e agroecologia. São Paulo: Outras Expressões, 2015. p. 131-136.
WANDERLEY, Maria Nazareth B. O mundo rural como um espaço de vida: reflexões sobre a propriedade da terra, agricultura familiar e ruralidade. Porto Alegre: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2009.
WALSH, Catherine. “Introdución: (Re) pensamiento crítico y (de)colonialidad”. In: WALSH, Catherine. Pensamiento crítico y matriz (de)colonial: reflexiones latinoamericanas. Quito: Abya-Yala, 2005. p. 13-35.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Revista Estudos Feministas
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Revista Estudos Feministas is under the Creative Commons International 4.0 Attribution License (CC BY 4.0), that allows sharing the work with recognition of authorship and initial publication in this journal.
The license allows:
Sharing (copying and redistributing the material in any support or format) and/or adapting (remixing, transforming, and creating from the material) for any purpose, even if commercial.
The licensor cannot revoke these rights provided the terms of the license are respected. The terms are the following:
Attribution – you should give the appropriate credit, provide a link to the license and indicate if changes were made. This can be done in several ways without suggesting that the licensor has approved of the use.
Without additional restrictions – You cannot apply legal terms or technological measures that prevent others from doing something allowed by the license.