Las lenguas salvajes no se pueden domesticar: mujeres, lenguaje y filosofía

Autores/as

  • Juliana de Moraes Monteiro

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n181404

Palabras clave:

lenguaje, femenino, psicoanálisis, Barbara Cassin, arte

Resumen

El artículo analiza cómo, según la filósofa francesa Barbara Cassin, la metafísica de la tradición estuvo marcada por un régimen discursivo, especialmente desde Aristóteles, basado en los imperativos del sentido y la significación, que denomino, en el desarrollo de esta investigación, como masculino. En vista de una mirada filosófica sobre el problema del lenguaje, pretendo explorar las consecuencias políticas de este proyecto que históricamente excluyó y silenció a las mujeres al combinar un lenguaje logocéntrico con el falocentrismo de una cultura patriarcal, que es un corolario de eso. Se movilizan referencias del área de la filosofía; de Psicoanálisis freudiano y
lacaniano; y también del campo del arte, tanto en la literatura como en las artes visuales. El texto busca preguntarse si habría – o qué caracterizaría – una experiencia femenina del lenguaje que nos permita pensar en una salida a la tiranía del sentido legada por Aristóteles al pensamiento occidental.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AGAMBEN, Giorgio. Experimentum linguae: a experiê ncia da lí ngua. Tradução de Cláudio

Oliveira. Rio de Janeiro: Circuito, 2018.

AGAMBEN, Giorgio. Infância e história: destruição da experiência e origem da história. Tradução de Henrique Burrigo. Belo Horizonte: Editora da Universidade Federal de Minas Gerais, 2005.

ANZALDÚA, Gloria. “Como domar uma língua selvagem”. Tradução de Joana Plaza Pinto, Karla

Cristina dos Santos; revisão da tradução por Viviane Veras. Cadernos de Letras da UFF, Niterói, v. 19, n. 39, p. 305-318, 2009.

ARISTÓTELES. Metafísica. Tradução de Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 2002.

ARISTÓTELES. Política. Tradução de António Campelo do Amaral e Carlos Gomes. Lisboa: Vega

Universidade, 1998. (Edição bilíngue)

CASSIN, Barbara (Coord.). Dicionário dos Intraduzíveis: um vocabulário das filosofias: volume 1: línguas. Belo Horizonte: Autêntica, 2018 (Organização de Fernando Santoro e Luisa Buarque)

CASSIN, Barbara. Jacques, o Sofista: Lacan, logos e psicanálise. Tradução de Yolanda Vilela; revisão da tradução por Cláudio Oliveira. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.

CASSIN, Barbara; NARCY, Michel. Décision du sens (La): le livre Gamma de la Métaphisique

d’Aristote. Paris: J. Vrin, 1989.

CASSIN, Barbara. O efeito sofístico. Tradução de Ana Lúcia de Oliveira, Maria Cristina Franco

Ferraz e Paulo Pinheiro. São Paulo: Editora 34, 2005.

CIXOUS, Hélène. La risa de la medusa: ensayos sobre la escritura. Tradução de Ana M. Moix.

Barcelona: Anthropos; Madrid: Comunidad de Madrid; Consejería de Educación; Direción

General de la Mujer; San Juan: Universidad de Puerto Rico, 1995.

CRENSHAW, Kimberlé. “Demarginalizing the intersection of race and sex: a black feminist critique of antidiscrimination doctrine, feminist theory and antiracist politics”. University of Chicago Legal Forum, Chicago, v. 1989, n. 1, p. 139-167, 1989.

DERRIDA, Jacques. “Il faut bien manger ou le calcul du sujet”. In: DERRIDA, Jacques. Points de

suspension. Paris: Galilée, 1992. p. 298.

DIDI-HUBERMAN, Georges. A invenção da histeria: Charcot e a iconografia fotográfica da

Salpêtrière. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2015.

FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. Tradução do Coletivo Sycorax. São Paulo: Elefante, 2017.

FREUD, Sigmund. A interpretação dos sonhos. Tradução de Renato Zwick. Porto Alegre: L&PM,

hooks, bell. Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra. Tradução de Cátia Bocaiuva Maringolo. São Paulo: Elefante, 2019.

JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Ática, 2014.

KAMENSZAIN, Tamara. Fala, poesia. Tradução de Ariadne Costa, Ana Isabel Borges e Renato

Rezende. Lisboa; Rio de Janeiro: Azougue; Circuito, 2015.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Tradução de Jess

Oliveira. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

LACAN, Jacques. “A significação do falo”. In: LACAN, Jacques. Escritos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. p. 692-703.

LACAN, Jacques. “O aturdito”. In: LACAN, Jacques. Outros escritos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. p. 448-497.

LEVI, Primo. I sommersi e i salvati. Torino: Giulio Einaudi Editore, 1991.

MALABOU, Catherine. Changer de différence: les femmes et la philosophie. Paris: Galilée, 2009.

MONTEIRO, Juliana de Moraes. O que a Esfinge ensina a Édipo: sobre os limites de interpretação na arte contemporânea. Rio de Janeiro: Ape’ku, 2021.

OVÍDIO. Metamorfoses. Tradução de Domingos Lucas Dias. São Paulo: Editora 34, 2017.

PAPE, Lygia. “Língua Apunhalada”. In: Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 1971. Disponível em http://enciclopedia.itaucultural.org.br/evento645553/lingua-apunhalada.

SHAKESPEARE, William. Tito Andrônico. Tradução de Beatriz Viegas-Faria. Porto Alegre: L&PM, 2009.

VIEIRA JR., Itamar. Torto arado. São Paulo: Todavia, 2019.

WARBURG, Aby. Atlas Mnemosyne. Tradução de Joaquim Chamorro Melke. Madrid: Ediciones

Akal, 2010.

Archivos adicionales

Publicado

2023-07-12

Cómo citar

de Moraes Monteiro, J. (2023). Las lenguas salvajes no se pueden domesticar: mujeres, lenguaje y filosofía. Revista Estudos Feministas, 31(1). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n181404

Número

Sección

Artículos

Artículos similares

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.