Las montajistas como espectadoras

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n387554

Palabras clave:

Montaje, Mujeres montajistas, Mujeres y cine, Found footage

Resumen

El artículo realiza un estudio bibliográfico acerca de la historia de las mujeres montadoras desde la conformación del cine como industria, en diversos contextos nacionales, buscando una mirada más atenta a los aspectos del trabajo de montaje que suelen ser calificados como “femininos” - especialmente la idea de un trabajo meramente manual, y de la sala de montaje como apartada del espacio público. Acercando la trayectoria de las mujeres montadoras a la de las cineastas de found footage, proponemos pensar en la sala de montaje como un espacio apropiado para el ejercicio de una espectatorialidad crítica, en la que la posibilidad de pausar, repetir, reponer, permite romper con las representaciones de la producción audiovisual hegemónica, y desarrollar una mirada crítica sobre las representaciones de género en la cultura audiovisual.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Clara Bastos Marcondes Machado, Universidade de São Paulo

Doutoranda em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Mestre no mesmo programa com a dissertação "A ressignificação no cinema de found footage feito por mulheres" e bacharel em Audiovisual pela mesma instituição, com ênfase em montagem e direção cinematográfica. Diretora e co-roteirista dos curtas-metragens Diva (2016), premiado como Melhor Filme no 6º Festival de Cinema Universitário de Alagoas, e Tempo (2014). Atua como montadora em curtas-metragens, documentários e series de televisão, entre outros. Desde 2018, integra o grupo de pesquisa Mirada - Estudos de Gênero e Audiovisual (ECA-USP).

Citas

ARTHUSO, Raul; GUIMARÃES, Victor. “‘Cada filme é um laboratório’ - Entrevista com Nicole Brenez”. Revista Cinética, 2014. Disponível em http://revistacinetica.com.br/home/entrevista-com-nicole-brenez/. Acesso em 23/08/2020.

BELTRAME-LINNÉ, Helen; PORTO, Walter. “Festivais se voltam contra desigualdade de gênero no cinema”. Folha de São Paulo, São Paulo, 29/08/2020. Ilustríssima. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2020/08/festivais-se-voltam-contra-desigualdade-de-genero-no-cinema.shtml. Acesso em 13/05/2022.

BLÜMLINGER, Christa. Cinéma de seconde main: Esthétique du remploi dans l’art du film et des nouveaux médias. Paris: Klincksieck, 2013.

BOOTH, Margaret. “Intentions, Invisible Artistry, and Three Big Questions”. Edited By Women Film Editors, [s.d.]. Disponi?vel em http://womenfilmeditors.princeton.edu/intentions-and-invisible-artistry/. Acesso em 11/04/2023.

BRENEZ, Nicole; CHODOROV, Pip. “Cartografia do Found Footage”. Revista Laika, v. 3, n. 5, 2014.

BRUNO, Giuliana. Surface: Matters of Aesthetics, Materiality, and Media. Chicago: University of Chicago Press, 2014.

CHILD, Abigail. This is called moving: a critical poetics of film. Tuscaloosa: The University of Alabama Press, 2005.

DALL’ASTA, Monica; CHIARINI, Alessandra. “Editors’ Introduction”. Feminist Media Histories, v. 2, n. 3, p. 1-10, 2016.

ELSAESSER, Thomas. “The Ethics of Appropriation: Found Footage between Archive and Internet”. Found Footage Magazine, 2015.

GADASSIK, Alla. “?sfir’ Shub on Women in the Editing Room: ‘The Work of Montazhnitsy’ (1927)”. Apparatus. Film, Media and Digital Cultures in Central and Eastern Europe, n. 6, 2018.

GAINES, Jane M. “On Not Narrating the History of Feminism and Film”. Feminist Media Histories, v. 2, n. 2, p. 6-31, 2016.

HATCH, Kristen. “Cutting Women: Margaret Booth and Hollywood’s Pioneering Female Film Editors”. Women Film Pioneers Project, 2013. Disponível em https://wfpp.columbia.edu/essay/cutting-women/. Acesso em 23/08/2020.

hooks, bell. “O olhar opositor: mulheres negras espectadoras”. In: hooks, bell. Olhares negros: raça e representação. São Paulo: Elefante, 2019. p. 214-241.

JALLAGEAS, Neide. “Notas introdutórias sobre Esfir Chub: soviética, revolucionária e mestra dos mestres”. In: HOLANDA, Karla (Org.). Mulheres de Cinema. Rio de Janeiro: Numa, 2019. p. 37-52.

LABAKI, Amir (Org.). A Verdade de Cada Um. São Paulo: Cosac Naify, 2015.

LEYDA, Jay. Films Beget Films: A Study of the Compilation Film. New York: Hill and Wang, 1964.

MALUF, Sônia W.; MELLO, Cecilia A. de; PEDRO, Vanessa. “Políticas do olhar: feminismo e cinema em Laura Mulvey”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 13, n. 2, p. 343-350, 2005.

MARTINS, Cleissa Regina. “Raça e Gênero no Cinema Brasileiro (1970-2016)”. Boletim GEMAA, n. 2, 2017. Disponível em http://gemaa.iesp.uerj.br/wpcontent/uploads/2017/06/Boletim_Final7.pdf. Acesso em 03/05/2023.

MEUEL, David. Women Film Editors: Unseen Artists of American Cinema. Jefferson: McFarland & Company, 2016.

MICHELSON, Annette. “The Kinetic Icon in the Work of Mourning: Prolegomena to the Analysis of a Textual System”. October, v. 52, p. 17-39, 1990.

MISSERO, Dalila. “Titillating Cuts”. Feminist Media Histories, v. 4, n. 4, p. 57-82, 2018.

MORETTIN, Eduardo. “Acervos fílmicos, imagem-documento e cinema de arquivo: cruzamentos históricos”. In: SOUSA, Ramayana; BRANDÃO, Alessandra (Orgs.). A Sobrevivência das Imagens. Campinas: Papirus, 2015. p. 87-102.

MULVEY, Laura. “Visual Pleasure and Narrative Cinema”. Screen, v. 16, n. 3, p. 6-18, 1975.

MULVEY, Laura. Fetishism and Curiosity. London: BFI/Indiana University Press, 1996.

MULVEY, Laura. Death 24x a second: stillness and the moving image. Londres: Reaktion Books, 2006.

PEARLMAN, Karen; HEFTBERGER, Adelheid. “Editorial: Recognising Women’s Work as Creative Work”. Apparatus. Film, Media and Digital Cultures in Central and Eastern Europe, n. 6, 2018.

PEARLMAN, Karen; MacKAY, John; SUTTON, John. “Creative Editing: Svilova and Vertov’s Distributed Cognition”. Apparatus. Film, Media and Digital Cultures in Central and Eastern Europe, n. 6, 2018.

RICHFORD, Rhonda. “Cannes: Cate Blanchett, Kristen Stewart Join Thierry Fremaux as He Signs Gender Parity Pledge”. The Hollywood Reporter, 14/05/2018. Movie News. Disponível em https://www.hollywoodreporter.com/movies/movie-news/cannes-cate-blanchett-kristen-stewart-join-thierry-fremaux-as-he-signs-gender-parity-pledge-1111531/. Acesso em 13/04/2022.

SIMIONI, Ana Paula Cavalcanti. “Regina Gomide Graz: modernismo, arte têxtil e relações de gênero no Brasil”. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, v. 0, n. 45, p. 87, 2007.

SIMIONI, Ana Paula Cavalcanti. “Bordado e transgressão: questões de gênero na arte de Rosana Paulino e Rosana Palazyan”. Revista Proa, v. 2, p. 1-19, 2010.

THOMPSON, Kristin. “Early alternatives to the Hollywood mode of production: Implications for Europe’s Avant-garde”. Film History, v. 5, p. 286-404, 1993.

WOOLF, Virginia. Um Teto Todo Seu. 1. ed. São Paulo: Tordesilhas, 2014.

Publicado

2023-12-14

Cómo citar

Bastos Marcondes Machado, C. (2023). Las montajistas como espectadoras. Revista Estudos Feministas, 31(3). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2023v31n387554

Número

Sección

Artículos

Artículos similares

<< < 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.