Management of mental health policy in daily life contributions from the Santos network analysis

Main Article Content

Fernanda de Jesus Ligeiro Braga
https://orcid.org/0000-0003-2796-7644
Luciana Togni de Lima e Silva Surjus
https://orcid.org/0000-0002-3419-9797

Abstract

It is understood that the management of a policy plays a key role in its effectiveness, given that it is responsible for its direction, monitoring and evaluation of results. The aim was to understand how the mental health policy is developed in everyday life, identifying strengths and challenges from the perspective of service managers, mental health coordination and workers in the city of Santos/SP. Qualitative research was carried out based on field diary records of three meetings of a Mental Health Workers Forum; a focus group with 10 members of a Management Collegiate; and a semi-structured interview with a member of the mental health coordination. It was observed that there are challenges arising from the construction of team work, intra and intersectorial networking, and the precariousness of the services. The relationship with the local universities enables the integration of students in the services, contributing to the tensioning of issues pertinent to the field and to the continuing education of the workers. As a way of strengthening the policy and aiming at a more participative management, the Collegiate and Forum spaces were pointed out, but their discussions and actions are deprived from their cogestive function, since they are not translated into concrete changes. It can be noticed that there is a certain invisibility of the contribution of the management work in sustaining the antimanicomial model of care. The role of the managers includes administrative and technical functions, formulation and implementation of the policy.

Article Details

How to Cite
DE JESUS LIGEIRO BRAGA, Fernanda; TOGNI DE LIMA E SILVA SURJUS, Luciana. Management of mental health policy in daily life: contributions from the Santos network analysis. Brazilian Journal of Mental Health, [S. l.], v. 14, n. 39, p. 107–129, 2022. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/80470. Acesso em: 19 may. 2024.
Section
Mental Health Policy in Brazil and Psychosocial Care
Author Biographies

Fernanda de Jesus Ligeiro Braga, Prefeitura Municipal de Osasco

Possui graduação em Psicologia (2017) pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP).  Concluiu o Programa de Rede de Atenção Psicossocial da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) em 2020. Trabalha como psicóloga no CAPS Adulto II Felício Gaspar, na cidade de Osasco (SP).

Luciana Togni de Lima e Silva Surjus, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Terapeuta Ocupacional. Especialista em Saúde Pública. Mestre e Doutora em Saúde Coletiva. Líder do Grupo de Estudos, Pesquisa e Extensão "DiV3rso: Saúde Mental, Redução de Danos e Direitos Humanos". Orientadora do Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências da Saúde. Supervisora do Programa de Residência Multiprofissional em Rede de Atenção Psicossocial. Coordenadora do Observatório Internacional de Práticas de Gestão Autônoma da Medicação (GAM). Vice-Coordenadora do Observatório de Uso de Medicamentos e outras drogas. Coordenadora da Câmara de Extensão e Cultura - UNIFESP - Campus Baixada Santista. Presidente do Conselho Municipal sobre Drogas de Santos-SP; Áreas de Atuação: Saúde Mental, Álcool e outras Drogas; Saúde Coletiva; Deficiência Intelectual; Avaliação de Serviços; Políticas Públicas; Direitos Humanos; Redução de Danos; Terapia Ocupacional. 

References

ALMEIDA, Letícia Laurino; MERLO, Álvaro Roberto Crespo. Manda quem pode, obedece quem tem juízo: prazer e sofrimento psíquico em cargos de gerência. Cad Psico Social Trab. 11 (2): 139-57, 2008.

ASSIS, Jaqueline Tavares de et al. Política de saúde mental no novo contexto do Sistema Único de Saúde: regiões e redes. Divulgação em Saúde para Debate, Rio de Janeiro, (52): 88-113, 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização – HumanizaSUS, 2017. Disponível em: < https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/humanizasus#:~:text=A%20Pol%C3%ADtica%20Nacional%20de%20Humaniza%C3%A7%C3%A3o,entre%20gestores%2C%20trabalhadores%20e%20usu%C3%A1rios.>. Acesso em: 31 de mar. de 2021.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: gestão participativa: co-gestão. 2 ª ed. rev. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009.

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa. Um método para análise e co-gestão de coletivos. 3ª ed. São Paulo: Hucitec, 2007.

CECILIO, Luiz Carlos Oliveira. Apontamentos teórico-conceituais sobre processos avaliativos considerando as múltiplas dimensões da gestão do cuidado em saúde. Interface (Botucatu), Botucatu ,15 (37): 589-99, 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832011000200021&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 14 de ago. de 2019.

COHN, Amélia. A reforma sanitária brasileira após 20 anos do SUS: reflexões. Cad Saúde Pública. 25 (7): 1614-19, 2009.

DIMENSTEIN, Magda. Experiências espanholas e sua contribuição à rede de recursos psicossociais no Brasil. Estudos de Psicologia. 16 (3): 363-372, 2011.

DURÁN, Paulo Renato Flores; GERSCHMAN, Silvia. Desafios da participação social nos conselhos de saúde. Saúde Soc. São Paulo, 23 (3): 884-96, 2014.

GADAMER, Hans-Georg. Verdade e método. 3ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, 1999.

GADAMER, Hans-Georg. Verdade e Método II: complementos e índice. Petrópolis: Vozes, 2002.

HECK, Rita Maria et al. Gestão e Saúde Mental: percepções a partir de um Centro de Atenção Psicossocial. Revista Texto Contexto Enfermagem, 17 (4): 647-55, 2008.

ONOCKO CAMPOS, Rosana Teresa. A gestão: espaço de intervenção, análise e especificidades técnicas. In: Campos GWS. Saúde Paidéia., p. 122-149. 4ª ed. São Paulo: Hucitec, 2013.

ONOCKO CAMPOS, Rosana Teresa; FURTADO, Juarez Pereira. Entre a saúde coletiva e a saúde mental: um instrumental metodológico para avaliação da rede de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) do Sistema Único de Saúde. Cad Saúde Pública, 22 (5): 1053-62, 2006.

ONOCKO CAMPOS, Rosana Teresa; FURTADO, Juarez Pereira. Narrativas: utilização na pesquisa qualitativa em saúde. Rev Saúde Pública. 42 (6): 1090-96, 2008.

PADILHA, Roberto de Queiroz et al. Princípios para a gestão da clínica: conectando gestão, atenção à saúde e educação na saúde. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 23 (12): 4249-57, dez 2018. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018001204249&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 01 de fev. de 2020.

PAIM, Jairnilson Silva. A Reforma Sanitária e Revolução Passiva no Brasil. In: PAIM, Jairnilson Silva. Reforma sanitária brasileira: contribuição para a compreensão crítica [online], p.291-322. Salvador: EDUFBA; Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2008. Disponível em: < http://books.scielo.org/>. Acesso em: 31 de mar. de 2021.

PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virginia. Sobre a validação da pesquisa cartográfica: acesso à experiência, consistência e produção de efeitos. Fractal (Niterói) 25 (2): 391-413, 2013.

REBOLI, Karla Garcia; KRÜGER, Tânia Regina. Participação e Saúde Mental: as Conferências Nacionais de Saúde Mental. Florianópolis: Congresso Catarinense de Assistentes Sociais, 2013. Disponível em: < http://cress-sc.org.br/wp-content/uploads/2014/03/Participa%C3%A7%C3%A3o-e-Sa%C3%BAde-Mental-as-Confer%C3%AAncias-nacionais-de-sa%C3%BAde-mental.pdf>.

SAMPAIO, José Jackson Coelho et al. O trabalho em serviços de saúde mental no contexto da reforma psiquiátrica: um desafio técnico, político e ético. Cien Saude Colet., 16 (12): 4685-94, 2011.

Similar Articles

<< < 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.