Representação e recuperação de nomes de pessoas em catálogos de autoridades
DOI:
https://doi.org/10.5007/1518-2924.2020.e70349Palabras clave:
Controle de autoridade, Catálogos de autoridades, Registros de autoridade, Nomes de pessoasResumen
Objetivo: avaliar os recursos funcionais de catálogos de autoridades quanto à representação e à recuperação de nomes de pessoas, bem como a existência ou não de padrão na forma de descrição de nomes de pessoas nos catálogos analisados.
Método: trata-se de estudo com abordagem qualitativa, de finalidade aplicada e método descritivo-exploratório, que é parte de um projeto de mestrado da área de Ciência da Informação. Os procedimentos metodológicos da pesquisa foram divididos em duas fases de execução. Na primeira fase da pesquisa, selecionaram-se nove bases de dados e catálogos de autoridades para análise estrutural e funcional global. Na segunda fase, selecionaram-se os catálogos de autoridades do Senado Federal, da Biblioteca Nacional do Brasil e o Virtual International Authority File para avaliação mais detalhada e comparativa, sobretudo em relação à forma de representação e aos recursos de recuperação de nomes de pessoas.
Conclusões: os três catálogos de autoridades avaliados na segunda fase do estudo não apresentam inconsistências significativas relacionadas ao controle de autoridades de nomes de pessoas, tal como ocorre nas outras bases de dados analisadas na primeira fase.
Resultados: o estudo contribui para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de requisitos técnicos em catálogos de autoridades institucionais ou, ainda, para aqueles usuários que precisam utilizar os catálogos analisados neste estudo como fonte de informação, pois apresenta os recursos de busca e recuperação da informação disponíveis e suas funcionalidades práticas, bem como as inconsistências causadas pela falta desses recursos.
Descargas
Citas
AITCHISON, J.; GILCHRIST, A. Manual para construção de tesauros. Rio de Janeiro: BNG: Brasilart, 1979.
AMERICAN NATIONAL STANDARDS ORGANIZATION. ANSI/NISO Z39.19: 2005: Guidelines for the construction, format, and management of monolingual controlled vocabularies. Bethesda: NISO Press, 2005. 176p.
ASSUMPÇÃO, F. S.; SANTOS, P. L. V. A. C. A importância do controle de autoridade: uma abordagem baseada nos objetivos e nas funções dos catálogos. In: ENCONTRO NACIONAL DE CATALOGADORES, 1.; ENCONTO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM CATALOGAÇÃO, 3. Rio de Janeiro, Brasil, out. 2012. Disponível em: http://eprints.rclis.org/18843/1/assumpcao-santos-a-importancia-do-controle-de-autoridade.pdf. Acesso em: 20 set. 2019.
ASSUMPÇÃO, F. S.; SANTOS, P. L. V. A. C. A utilização do Resource Description and Access (RDA) na criação de registros de autoridade para pessoas, famílias e entidades coletivas. Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Florianópolis, v. 18, n. 37, p. 203-226, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2013v18n37p203/25332. Acesso em: 8 fev. 2019.
ASSUMPÇÃO, F. S.; SANTOS, P. L. V. A.C.; ZAFALON, Z. R. O controle de autoridade no domínio bibliográfico: os catálogos digitais. Biblios, University of Pittsburgh, n. 68, p. 21-33, jul./set. 2017. DOI: 10.5195/biblios.2017.342. Disponível em: http://www.scielo.org.pe/pdf/biblios/n68/a02n68.pdf. Acesso em: 2 abr. 2019.
BRASIL. Ministério Público Federal. Biblioteca Digital do Ministério Público Federal. Software Dspace. Brasília, DF: MPF, c2019. Disponível em: http://bibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/. Acesso em: 10 abr. 2018.
BRASIL. Senado Federal. Vocabulário Controlado Básico. Catálogo de Autorias Padronizadas (AUTR). Brasília, DF: Senado Federal, c2019. Disponível em: http://biblioteca2.senado.gov.br:8991/F/6FIU6JICXF6IM4UKDIJBUTQH4V1YG5X9XDB6SP1J69KB35GIMG-27951?func=find-b-0&local_base=sen10. Acesso em: 10 maio 2019.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Biblioteca Digital Jurídica. Brasília, DF: STJ, c2019. Disponível em: https://bdjur.stj.jus.br/jspui/. Acesso em: 30 abr. 2019.
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Biblioteca Ministro Ruben Rosa. Brasília, DF: TCU, c2019. Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/biblioteca-ministro-ruben-rosa/home/. Acesso em: 29 abr. 2019.
BURGER, R. H. Authority work: the creation, use, maintenance, and evaluation of authority records and files. Littleton, Colo: Libraries Unlimited, 1985.
CAMPOS, F. M. Controlo de autoridade: novos contextos e soluções. Portugal: Ministério da Cultura, Biblioteca Nacional, 2003, 21 p. Disponível em: http://purl.pt/331/1/docs/comunicacao/12manha/controlodeautoridade.doc. Acesso em: 7 fev. 2019.
CARVALHO SEGUNDO, W. L. R. et al. A implementação de controle de autoridade em sistemas baseados em Dspace. In: CINFORM: ENCONTRO NACIONAL DE ENSINO E PESQUISA EM INFORMAÇÃO, 11., 2013, Salvador. Anais [...]. Salvador: UFBA, 2013. Disponível em: http://www.cinform2013.ufba.br/modulos/submissao/Upload-164/48903.pdf. Acesso em: 7 fev. 2019.
CHAN, L. M. Cataloguing and classification: an introduction. 3rd ed. Lanham: The Scarecrow Press, 2007.
CIA - CONSELHO INTERNACIONAL DE ARQUIVOS. ISAAR-CPF: norma internacional de registro de autoridade arquivística para entidades coletivas, pessoas e famílias: 2. ed.: adotada pelo Comitê de Normas de Descrição, Canberra, Austrália, 27-30 de outubro de 2003. Tradução de Vitor Manoel Marques da Fonseca. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2004. 99 p. (Publicações técnicas, n. 50). Disponível em: http://conarq.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes_textos/isaar_cpf.pdf. Acesso em: 2 mar. 2019.
CLACK, D. H. Authority control: principles, applications, and instructions. Chicago: American Library Association, 1990.
ESPÍNDOLA, P. L.; PEREIRA, A. M. Proposta de um modelo para políticas institucionais de catalogação. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 23, n. 1, p. 142-160, dez./mar. 2018. Disponível em: https://revista.acbsc.org.br/racb/article/view/1400. Acesso em: 20 set. 2019.
FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BIBLIOTECÁRIOS - FEBAB. Código de Catalogação Anglo-Americano. 2. ed. rev. 2002. Preparado sob a direção do Joint Steering Committee for Revision of AACR. São Paulo: FEBAB: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004.
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Catálogo de Autoridade de Nomes. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, c2019. Software Sophia. Disponível em: http://acervo.bn.br/sophia_web/. Acesso em: 3 mar. 2019.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GORMAN, M. Authority Control in the Context of Bibliographic Control in the Electronic Environment. Cataloging & Classification Quarterly, v. 38, n.3-4, p. 11-22, 2004. DOI: 10.1300/J104v38n03_03. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1300/J104v38n03_03. Acesso em: 30 ago. 2019.
HERRERO PASCUAL, C. El control de autoridades. Anales de Documentación, n. 2, p. 121-136, 1999. Disponível em: https://revistas.um.es/analesdoc/article/view/2621/2601. Acesso em: 12 set. 2019.
HODGE, Gail. Systems of Knowledge Organization for Digital Libraries: beyond traditional authority files. Washington, DC: The Digital Library Federation Council on Library and Information Resources, 2000. Disponível em: https://clir.wordpress.clir.org/wp-content/uploads/sites/6/pub91.pdf. Acesso em: 8 abr. 2019.
IFLA – International Federation of Library Association and Institutions. Declaração dos Princípios Internacionais de Catalogação (PIC). Holanda, 2016. Tradução de Marcelo Votto Texeira. Disponível em: https://www.ifla.org/files/assets/cataloguing/icp/icp_2016-pt.pdf. Acesso em: 16 mar. 2019.
IFLA - International Federation of Library Associations and Institutions. Functional requirements for authority data (FRAD): a conceptual model. Glenn E. PATTON (ed.). IFLA Working Group on Functional Requirements and Numbering of Authority Records (FRANAR): München: K. G. Saur, 2009. (IFLA Series on Bibliographic Control, 34). Disponível em: https://www.ifla.org/publications/ifla-series-on-bibliographic-control-34. Acesso em: 2 ago. 2019.
IFLA - International Federation of Library Associations and Institutions. Names of persons. [s.l.]: IFLA, c2018. Disponível em: http://www.ifla.org/node/4953. Acesso em: 19 mar. 2019.
MACULAN, B. C. M. S. Taxonomia facetada e navegacional: um mecanismo de recuperação. Curitiba: Appris, 2014.
MARAIS, H. Authority control in an academic library consortium using a union catalogue maintained by a central office for authority control. 2004. 310 f. Tese (Doctor of literature and philosophy in the subject Information Science) – University of South Africa, Pretoria, 2004. Disponível em: http://uir.unisa.ac.za/handle/10500/2546. Acesso em: 2 abr. 2019.
MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MAXWELL, Robert L. Maxwell’s handbook for AACR2: explaining and illustrating the Anglo-American Cataloguing Rules through the 2003 update. 4th ed. Chicago: American Library Association, 2004.
MEY, E. S. A.; SILVEIRA, N. C. Catalogação no plural. Brasília: Briquet de Lemos, 2009.
RIBEIRO, A. M. C. M. Catalogação de recursos bibliográficos: AACR2 em MARC21. 4. ed. Brasília: Edição do Autor, 2009.
REITZ, J. M. Online dictionary for library and information science. Last updated March 9, 2010. Santa Barbara: Libraries Unlimited, 2010.
SARACEVIC, T. Interdisciplinary nature of Information Science. Ciência da Informação, Brasília, v. 24, n. 1, 1995. Disponível em: http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/608/610. Acesso em: 10 out. 2019.
SVENONIUS, E. The intellectual foundation of information organization. Cambridge, Massachusetts: MIT Press, 2000.
VIAF. Virtual International Authority File. Dublin: OCLC, c2019. Disponível em: https://viaf.org/. Acesso em: 2 jun. 2019.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Keila Mara Lara Rosado, Célia da Consolação Dias
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
El autor debe garantizar:
que existe un consenso total de todos los coautores para aprobar la versión final del documento y su presentación para su publicación.
que su trabajo es original, y si se han utilizado el trabajo y / o las palabras de otras personas, estos se han reconocido correctamente.
El plagio en todas sus formas constituye un comportamiento editorial poco ético y es inaceptable. Encontros Bibli se reserva el derecho de utilizar software o cualquier otro método para detectar plagio.
Todas las presentaciones recibidas para su evaluación en la revista Encontros Bibli: revista electrónica de biblioteconomía y ciencias de la información pasan por la identificación del plagio y el auto-plagio. El plagio identificado en los manuscritos durante el proceso de evaluación dará como resultado la presentación de la presentación. En el caso de identificación de plagio en un manuscrito publicado en la revista, el Editor en Jefe llevará a cabo una investigación preliminar y, si es necesario, la retractará.
Esta revista, siguiendo las recomendaciones del movimiento de Acceso Abierto, proporciona su contenido en Acceso Abierto Completo. Por lo tanto, los autores conservan todos sus derechos, permitiendo a Encontros Bibli publicar sus artículos y ponerlos a disposición de toda la comunidad.
Los contenidos de Encontros Bibli están licenciados bajo Licencia Creative Commons 4.0.
Cualquier usuario tiene derecho a:
- Compartir: copiar, descargar, imprimir o redistribuir material en cualquier medio o formato
- Adaptar: mezclar, transformar y crear a partir del material para cualquier propósito, incluso comercial.
De acuerdo con los siguientes términos:
- Atribución: debe otorgar el crédito apropiado, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Debe hacerlo bajo cualquier circunstancia razonable, pero de ninguna manera sugeriría que el licenciante lo respalde a usted o su uso.
- Sin restricciones adicionales: no puede aplicar términos legales o medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otros de hacer cualquier cosa que permita la licencia.