El voto femenino en debate: narrativas sobre mujeres en Canal Brasil Escola – YouTube

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5007/1807-1384.2025.e107183

Palabras clave:

canal Brasil Escola, videoaula, Youtube, voto feminino

Resumen

Este artículo tiene como objetivo analizar las narrativas producidas sobre mujeres y género en la videoclase Voto Femenino en Brasil del canal de YouTube Brasil Escola. En esta videolección, la presentadora analiza la historicidad y constitución del derecho al voto de las mujeres, mirando hacia la historia antigua hasta 1932. El enfoque teórico se sustenta en la historia de las mujeres, el uso de las tecnologías en la historia, la historia digital y YouTube como herramienta de análisis para estudios históricos. Comprender la producción de materiales educativos y diálogos produce discursos sobre temas históricos.  Metodológicamente, analizamos desde la perspectiva del uso de herramientas tecnológicas y medios digitales en la producción de contenidos de las videoclases, cómo se abordan/discuten las mujeres y la cuestión del sufragio femenino en la videoclase, con la incorporación de conceptos del lenguaje feminista, histórico y tecnológico para la historia enseñada, además de analizar cómo se conciben las temáticas, a partir de los comentarios del canal.

Biografía del autor/a

Jaqueline Aparecida Martins Zarbato, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

professora doutora em História Cultural pela UFSC. Atua como professora titular na UFMS/ TL, com as disciplinas  voltadas a prática de ensino de História. Desenvolve atividades no PIBID, voltadas a abordagem das relações de gênero, memória e fontes no ensino de história. Participante de Grupos de estudos e pesquisa sobre ensino de História e Relações de Gênero

Citas

ARAÚJO, J. C.; COSTA, R. R. da. A fúria do Führer: um estudo das estratégias discursivo-pragmáticas presentes num “viral” do Youtube. Linguagem em (Dis)curso, v. 11, n. 2, p. 283-309, out. 2011.

AVELAR, L. O Segundo Eleitorado: Tendências do Voto Feminino no Brasil. 2. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 1989.

AVILA, S. de L. O potencial de aprendizagem e as representações pedagógicas na plataforma YouTube: entre conhecimento e entretenimento. 2020. 220 p. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC, 2020.

BRASIL. Decreto nº 21.076, de 24 de fevereiro de 1932. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1930-1949/d21076.htm.

BRASIL ESCOLA. Brasil Escola, s.d. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/.

BUENO, W. C. Comunicação científica e divulgação científica: aproximações e rupturas conceituais. Informação & Informação, v. 15, n. 1esp, p. 1-12, dez. 2010. ISSN 1981-8920. Acesso em: 06 mar. 2017.

BURGESS, J.; GREEN, J. YouTube e a Revolução Digital: como o maior Fenômeno da cultura participativa transformou a mídia e a sociedade. Tradução de Ricardo Giassetti. São Paulo: Aleph, 2009.

CABRAL, M. In: BRASIL ESCOLA. Brasil Escola agora tem videoaulas gratuitas e canal no YouTube. Brasil Escola, 2017. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/noticias/brasil-escola-agora-tem-videoaulas-gratuitas-canal-no-youtube/3123539.html.

CASTELLS, M. A galáxia da Internet: reflexões sobre a Internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.

CHARTIER, R. Novas tecnologias e a história da cultura escrita. Obra, leitura, memória e apagamento. Leitura: Teoria & Prática, Campinas, São Paulo, v. 35, n. 71, p. 17-29, 2017.

COHEN, D. J.; ROSENZWEIG, R. Digital history: a guide to gathering, preserving, and presenting the past on the Web. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2005.

DAL PIAN, L. F. Aproximações entre Comunicação Pública da Ciência e Entretenimento no Youtube: uma análise do canal Nerdologia. In: XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste. Natal – Rio Grande do Norte, 2015.

EVANS, Claire. A História Desconhecida das Mulheres que Realizaram a Internet. Editora Best Seller, 2022.

IZQUIERDO, I. Memória. Porto Alegre: Artmed, 2002.

KARAWEJCZYK, M. Que República é Essa? O voto feminino no Brasil. Brasília: Arquivo Nacional; Ministério da Gestão e da Inovçaão em Serviços Públicos, 2019. Disponível em: https://querepublicaeessa.an.gov.br/index.php/que-republica-e-essa/assuntos/temas/147-o-voto-feminino-no-brasil.

LAURENTINO, J. V. B.; MIRANDA DA SILVA, W. Práticas de ensino de Língua Portuguesa: um percurso metodológico de pesquisa. In: DOMINGOS, J.; RODRIGUES, L. P. (ed.). Emergências contemporâneas nas pesquisas em práticas de ensino e linguagem. João Pessoa, PB; Campina Grande, PB: Marca de fantasia e Eduepb, 2023. p. 45-72.

LOPES, Maria Margaret. “Aventureiras” nas ciências: Refletindo sobre gênero e história das ciências naturais no Brasil. Cadernos Pagu, n. 10, 1998.

LUCHESI, A. História e Historiografia Digital: diálogos possíveis em uma nova esfera pública. Natal: ANPUH, 2013.

LUTZ, Bertha. 13 Princípios Básico – Sugestões ao anteprojeto da Constituição. Rio de Janeiro: FBPF, 1933.

MARQUES, T. C. de N. O voto feminino no Brasil. 2. ed. Brasília: Edições Câmara, 2019. Disponível em: https://www.camara.leg.br/midias/file/2020/11/voto-feminino-brasil-2ed-marques.pdf.

OMNIA. Home. Brasil Escola. Omnia, s.d. Disponível em: https://www.redeomnia.com/nossos-sites/brasil-escola.

RABELO, A. M. P. 1922-2022: cem anos do sufragismo feminino no Brasil. Revista Princípios, n. 163, jan./abr. 2022.

RECUERO, R. Redes Sociais na Internet. Porto Alegre: Sulina, 2009.

ROCHA, P. J.; MONTARDO, S. P. Netnografia: incursões metodológicas na cibercultura. E-Compós, v. 4, 2005.

SANTAELLA, L. A aprendizagem ubíqua substitui a educação formal? Revista de RECET – Revista de Computação e Tecnologia, v. 2, n. 1, p. 1-6, 2010.

SCHPUN, M. R. Entre feminino e masculino: a identidade política de Carlota Pereira de Queiroz. Cadernos Pagu, n. 12, p. 331-377, 1999.

SOIHET, R. O feminismo tático de Bertha Lutz. Florianópolis: Mulheres, 2006.

SOIHET, R. Transgredindo e conservando, mulheres conquistam o espaço público: a contribuição de Bertha Lutz. Labrys Estudos feministas, n. 1-2, julho/dezembro 2002. Disponível em: https://www.labrys.net.br/labrys1_2/rachel1.html. Acesso em: 08 maio 2025.

STRUTZEL, T. Presença Digital da Marca Jurídica. Linkedin, 2015. Disponível em: https://www.linkedin.com/pulse/presen%C3%A7a-digital-da-marca-jur%C3%ADdica-tercio-strutzel/.

TENÓRIO, P. C. da S. “Assim eu sei que viverei para a posteridade”: depoimentos orais de Almerinda Farias Gama, uma pioneira do feminismo brasileiro”. História Oral, v. 24, n. 1, p. 171-190, jan./jun. 2021.

VALENTE, M. Misoginia na Internet: uma Década de Disputas por Direitos. São Paulo: Fósforo, 2023.

YOUTUBE. YouTube, s.d. Disponível em: https://www.youtube.com/intl/pt-BR/yt/about/press/.

Publicado

2025-08-12

Número

Sección

Dossiê: Perspectivas críticas de gênero e decoloniais na internet. Organização: Drª Cristina Scheibe Wolff e Drª Elaine Schmitt