Food models and productive arrangements in the Vale do Ribeira Paranaense: a study on the principles of food sovereignty
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-1384.2015v12n2p156Abstract
The relationship between food production and the social organization of geographic space are fundamental for the understanding of feeding practices in rural areas. This article presents a case study on the food sovereignty between family farmers of the Vale do Ribeira in the State of Parana. The study showed that the organizational aspects and economic rural property interfere in the definition of the models of food intake. The changes in agricultural production, the reduction of area planted and the little variety were responsible for the decline in consumption of vegetables, milk and meat. It was even noted some alimentary monotony on foods with emphasis on fruits, vegetables, roots, and cereals.
References
ABRANDH. AÇÃO BRASILEIRA PELA NUTRIÇÃO E DIREITOS HUMANOS. Direito humano à alimentação adequada no contexto da segurança alimentar e nutricional. BURITY, V. et al. Brasília, 2010. Disponível em: http://www.redsan-cplp.org/uploads/5/6/8/7/5687387/dhaa_no_contexto_da_san.pdf Acesso em 29 de Jan 2015
ANTUNIASSI, M. H.; REISMANN, L. Características socioambientais da Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape. Cadernos CERU, série 2, n. 12, 2001.
BRASIL. Lei n. 11.346, de 15 de setembro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN – com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11346.htm
Acesso em 30 Dez 2014.
_______. TERRITÓRIOS DA CIDADANIA. 2015. Disponível em: http://www.territoriosdacidadania.gov.br/dotlrn/clubs/territriosrurais/xowiki/120Territorios Acesso em 29 Jan 2015.
CAMPOS, C. S. S. Campesinato autônomo – uma nova tendência gestada pelos movimentos sociais do campo. Lutas & Resistências, v.1, p.146 - 162, set. 2006.
CAMPOS C. S. S. CAMPOS R. Soberania alimentar como alternativa ao agronegócio no Brasil. Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales [Internet]. 2007; v. XI, n. 245. Disponível em: http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn-24568.htm Acesso em 29 Jan. 2015.
CAUME, D. J. Segurança Alimentar, Reforma Agrária e Agricultura Familiar. Revista da UFG, v. 5, n. 1, 2003. Disponível em: http://www.proec.ufg.br/revista_ufg/fome/seguranca.html
Acesso em: 29 jan 2015.
CONSEA. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Relatório da III Conferência Nacional de SAN. Fortaleza: Consea, 2007. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/consea/3conferencia/Static/Documentos/Documento_%20Final.pdf Acesso em 29 Jan 2015.
ELESBÃO, I. O espaço rural brasileiro em transformação. Finisterra, v. XLII, n. 84, p. 47 - 65, 2007.
FERREIRA, F. Para alimentar o mundo:modificações genéticas, (in)segurança alimentar e os riscos para a saúde humana e ambiental. Mediações, v. 17 n. 2, p. 272 - 289, Jul./Dez. 2012.
FISCHLER, C. El (h)omnívoro. El gusto, la cocina y el cuerpo. Barcelona: Editorial Anagrama. 1995.
FREIRE, P. Educação e mudança. 25ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
FURTADO, A C. G. F. S. BEZERRA, I. Semeando a agroecologia e colhendo práticas alimentares saudáveis: um olhar sobre os faxinalenses. Demetra, v. 9, n. 1, p. 23 - 40, 2014.
GÖRGEN, S. Os novos desafios da agricultura camponesa. Porto
Alegre, 2004.
HERNÁNDEZ, J. C. Patrimônio e Globalização: o caso das culturas alimentares. In: CANESQUI, A. M.; GARCIA, R. W. D. (orgs.) Antropologia e nutrição: um diálogo possível. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005.
IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Segurança Alimentar 2004/2009. Rio de Janeiro, 2010. Disponível em http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/seguranca_alimentar_2004_2009/pnadalimentar.pdf Acesso em: 29 Jan. 2015.
IPARDES. Vale do Ribeira – Referências da dinâmica regional. Curitiba, 2013. Disponível em: < http://www.ipardes.gov.br/webisis.docs/vale_ribeira.pdf>
Acesso em: 29 Jan. 2015.
________. Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. Caderno Estatístico Município de Itaperuçu, Curitiba, 2015. Disponível em
http://www.ipardes.gov.br/cadernos/MontaCadPdf1.php?Municipio=83560&btOk=ok
Acesso em 29 Jan 2015.
JUNGES, J. Bioética e Meio Ambiente num Contexto de América Latina. Revista Redbioética/UNESCO, v. 1, n. 9, p. 13 - 19, 2014.
MALUF, RSJ. Segurança Alimentar e Nutricional. Petrópolis: Vozes; 2007.
MENACHE, R.; MARQUES, F. C.; ZANETTI, C. Autoconsumo e segurança alimentar: a agricultura familiar a partir dos saberes e práticas da alimentação.
Revista de Nutrição PUCCAMP, v. 21, supl., p. 145-158, 2008.
MINAYO, M. C. O Desafio do Conhecimento — Pesquisa Qualitativa em Saúde. 11ª ed. São Paulo: Hucitec/Rio de Janeiro: Abrasco, 2010.
MINTZ, S. W. Comida e Antropologia. Uma breve revisão. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v.16 n.47, p. 31 - 42, 2001.
MIRANDA, A C. MOREIRA, J C; CARVALHO, R; PERES F. Neoliberalismo, uso de agrotóxicos e a crise da soberania alimentar no Brasil. Ciência e Saúde Coletiva. Rio de janeiro, v. 12, n. 1, p. 7 – 14, 2007.
OLIVEIRA, A. U. A geografia agrária e as transformações territoriais
recentes no campo brasileiro. In: CARLOS, A. F. (Org.). Novos Caminhos da
Geografia. São Paulo: Contexto, 2002.
ONU. Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. ONU, Nova York, 1966.
Disponível em: http://www.direitoshumanos.usp.br/counter/Onu/Sist_glob_trat/texto/texto_2.html
Acesso em 29 de Jan 2015.
PEDROSO JUNIOR, N. N. et al. A casa e a roça: socioeconomia, demografia e agricultura em populações quilombolas do Vale do Ribeira, São Paulo, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências humanas, v.3, n.2, p. 227 – 252, 2008.
POULAIN, P. Sociologias da alimentação: os comedores e o espaço social alimentar. 2ª ed. Florianópolis: Editora da UFSC, 2013.
PLOEG, J. D. Camponeses e impérios alimentares: lutas por autonomia
e sustentabilidade na era da globalização. Porto Alegre: UFRGS,
QUEIROZ, R. S. Caipiras negros no Vale do Ribeira: um estudo de Antropologia Econômica. 1983. 145 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Social), Faculdade de Letras, Ciências Humanas, USP, São Paulo, 1983.
RADOMSKY, G. F. W. LEAL O. F. Risco, sociedade e ambiente: o caso da produção ecológica cooperativa e a gestão global da biodiversidade e dos conhecimentos tradicionais. INTERthesis, v.8, n.2, p. 335 - 356, Jul./Dez. 2011.
SERAPIONI, M. Métodos qualitativos e quantitativos na pesquisa social em saúde: algumas estratégias para a integração. Ciência & Saúde Coletiva, v. 5, n. 1, p. 187 - 192, 2000.
SCHRAMM, R. F. Ética ambiental e bioética global. Revista Redbioética/UNESCO, v. 1, n. 9, p. 71 - 78, 2014.
SCHNEIDER, S. Reflexões sobre diversidade e diversificação. Agricultura, formas familiares e desenvolvimento rural. Ruris, v. 4, n. 1, p. 81 – 131, 2010.
SIMÕES, L. L.; LINO, C. F. (Orgs.). Sustentável Mata Atlântica. A exploração de seus recursos florestais. São Paulo: Editora SENAC, 2002.
THIOLLENT. M. Metodologia de Pesquisa Participativa e Pesquisa-Ação. Rio de Janeiro: COPPE/UFPJ, 2004.
UNESCO. Declaração Universal de Bioética e Direitos Humanos. [Versão eletrônica em língua portuguesa]. 2005. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001461/146180por.pdf
Acesso em Janeiro/2015.
VALENTE, F. L. S. Do combate à fome à segurança alimentar e nutricional: o direito humano à alimentação adequada. Revista de Nutrição PUCCAMP, v. 10, n. 1, p. 20 - 36, jan/jun 1997.
_____. Direito humano a alimentação: desafios e conquistas. São Paulo: Cortez; 2002.
WANDERLEY, M. N. B. O mundo rural como um espaço de vida. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.
_____. A sociologia do mundo rural e as questões da sociedade no Brasil contemporâneo. Ruris, v. 4, n. 1 Segurança alimentar. Agricultura familiar. Modelos alimentares. Arranjos produtivos, p. 21 – 36, 2011.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores e autoras mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após a sua publicação (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).