Potentialities of an Afrodiasporic knowledge: reflections form Reggae
DOI:
https://doi.org/10.5007/1807-1384.2022.e90233Keywords:
Music, Reggae, Decolonization of thought, African diasporaAbstract
This paper introduces a theoretical essay that discusses reggae as an Afrodiasporic knowledge that can contribute to a decolonization of thought. To develop our reflections, we analyze historical elements of reggae's constitution and development process. We have come to the conclusion that reggae proposes responses to coloniality that aim at the recognition and credibility of community knowledge rooted in African ancestry. One of the main decolonial potentialities of reggae is in its configuration as an everyday knowledge that preserves the street as a reference not only for artistic expression, but also for entertainment, sociability, ethnic belonging, and political action. Reggae, in this sense, presents a doubly decolonial action, as it configures the production of a knowledge linked to daily life that is produced by bodies that were subalternized by the colonial project.
References
ACOSTA, A. O Bem Viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Autonomia Literária, 2016.
ALBUQUERQUE, Carlos. O eterno verão do reggae. São Paulo: Editora 34, 1997.
AZEVEDO, Amilton Magno Grillu.; SILVA, Salloma Salomão Jovino da. Os sons que vêm das ruas. In: ANDRADE, Elaine Nunes de. (Org.). Rap e educação: rap é educação. São Paulo: Summus, 1999, 65-82.
AZEVEDO, A. M. (org). Ritmos negros: música, arte e cultura na diáspora negra. São Paulo: Alameda. 2021.
BASTOS, M, R. J. LAGROU, E. M. Arte, Cosmologia e Filosofia nas Terras Baixas da América do Sul. Florianópolis: UFSC, 1995.
CARDOSO, Marco Antônio. A magia do reggae. São Paulo: Martin Clarett, 1997.
CUNHA, Olívia Maria Gomes da. Fazendo a “coisa certa”: reggae, rastas e pentecostais em Salvador. Revista Brasileira de Ciências Sociais, n. 23, p. 120-137, out., 1993.
ESTUDANDO O DUB: Ep. 01 Introdução à música jamaicana. [Locução de]: Marcus MPC, Digitaldubs, 2020. Podcast. Disponível em: https://open.spotify.com/playlist/3DX24rcQ1xkXs2QguGhcSJ. Acesso em 4 de mar. 2022.
FANON, F. Pele negra, máscaras brancas. São Paulo: Ubu, 2020.
FINCH III, C. S.; NASCIMENTO, E. L. Abordagem afrocentrada, história e evolução. In NASCIMENTO, E. L. (Org). Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo, Selo Negro, 2009, 37-70.
LOPES, N.; SIMAS, L. A. Filosofias Africanas: uma introdução. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2020.
MBEMBE, A. Sair da grande noite: ensaios sobre a África descolonizada. Trad. Fábio Ribeiro. Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.
MUNANGA, K. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias, línguas, culturas e civilizações. São Paulo: Global, 2009.
MUNIZ, B. B. DUB: um estilo? um gênero? um vírus? 2010. Dissertação (Mestrado em Sociologia) - Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.
NOBLES, W. Sakhu Sheti: retomando e reapropriando um foco psicológico afrocentrado. In: NASCIMENTO, E. L. (org) Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009. p. 277-298.
NOGUEIRA, S. G. Libertação, descolonização e africanização da Psicologia: breve introdução à Psicologia Africana. São Carlos: EdUFSCAR, 2019.
OLIVEIRA, Catarina Farias de. Reggae e hip hop: segmentação X diversidade cultural juvenil. In: INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Anais XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Belo Horizonte, p.1-16, set., 2003.
OLIVEIRA, E. Filosofia da ancestralidade: corpo e mito na filosofia da educação brasileira. Rio de Janeiro: Ape’ku, 2021.
QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais - Perspectivas Latino-Americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005, p. 107- 130.
QUIJANO, A. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, B. S; MENESES, M. P. (orgs). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez Editora, 2010, p. 84-130.
QUINTERO, P.; FIGUEIRA, P.; ELIZALDE, P. C. Uma breve história dos estudos decoloniais. MASP. São Paulo, p. 1-12, 2019.
RABELO, D. Bob Marley: memórias, narrativas e paradoxos de um mito polissêmico. Revista Brasileira do Caribe, n. 35, v. 18, p. 135-164, dez., 2017.
ROCHA, J.; DOMENICH, M.; CASSEANO, P. Hip-Hop: a periferia grita. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2001.
RUFINO, L. Pedagogia das encruzilhadas. Rio de Janeiro: Mórula, 2019.
SILVA, M. R. Reggae da Baixada: o negro no poder. In: AZEVEDO, A. M. (org). Ritmos negros: música, arte e cultura na diáspora negra. São Paulo: Alameda, 2021, p.263-292.
SIMAS, L. A.; RUFINO, L. Fogo no mato: a ciência encantada das macumbas. Rio de Janeiro: Mórula, 2018.
SIMAS, L. A.; RUFINO, L. Flecha no tempo. Rio de Janeiro: Mórula, 2019.
SODRÉ, M. Pensar nagô. Petrópolis: Vozes, 2017.
WHITE, T. Queimando tudo: a biografia definitiva de Bob Marley. 4. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Jaison Hinkel, Kátia Maheirie
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores e autoras mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após a sua publicação (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
