A inserção do esporte no ministério da cidadania: análise das opiniões sobre o “fim” do ministério do esporte
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-8042.2019e66972Resumo
O objetivo deste estudo foi o de evidenciar, por meio da plataforma de interação socialTwitter,quais foram as opiniões referentes ao “fim” do Ministério do Esporte. A realização dessa pesquisa justifica-se pois visa contribuir para as discussões relacionadas ao novo contexto esportivo nacional e por compreender que as redes sociais estabelecem logicas diferenciadas para as discussões e configurações no mundo. Os dados foram obtidos através do levantamento dos tweets publicados na plataformae da sistematização dos mesmos em categorias de análise. Pode-se evidenciar, que as opiniões referentes ao “fim” do Ministério do Esporte concentraram-se, majoritariamente, em comentários negativos (f=41,5%, n= 44), sendo estes observados através de manifestações populares(f=2,83%, n=3) e manifestações oficiais(f=3,77%, n=4). A partir dos dados observados, pode-se identificar que o “fim” do Ministério do Esporte e a inserção do esporte no Ministério da Cidadania apresenta-se em desacordo com a opinião da amostra observada.
Referências
ALVES, José Antônio Barros; PIERANTI, Octavio Penna. O Estado e a formulação de uma política nacional de esporte no Brasil. RAE-eletrônica, v. 6, n. 1, 2007.
BASTOS, Marco Toledo; RAIMUNDO, Rafael Luis Galdini; TRAVITZKI, Rodrigo. Gatekeeping Twitter: message diffusion in political hashtags. Media, Culture & Society, v. 35, n. 2, p. 260-270, 2013.
BRASIL. Decreto nº 9.674, de 2 de janeiro de 2019. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9674.htm>. Acesso em 06 de jun. de 2019.
BRASIL. Política Nacional do Esporte. Resolução nº 05/Conselho Nacional do Esporte. 14 de jun. de 2005. Disponível em: . Acesso em 06 de jun. de 2019.
BRUNDIDGE, Jennifer; RICE, Ronald. Political engagement online: do the information rich get richer and like-minded more similar. In: Andrew Chadwick; Philip Howard (orgs.). The Routledge handbook of internet politics. London: Routledge. 2008. p. 144-156.
BUENO, Luciano. Políticas públicas do esporte no Brasil: razões para o predomínio do alto rendimento. 2008. Tese de Doutorado. Disponível em: < https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/2493>. Acesso em 06 de jun. de 2019.
CENTRO ESPORTIVO VIRTUAL. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, nº 157, terça-feira, p. 128 – 132, 16 de ago. de 2005. Disponível em: <http://cev.org.br/arquivo/biblioteca/4018608.pdf>. Acesso em 06 de jun. de 2019.
DINIZ, C. C. R. Legislação Sobre o Esporte. Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados. Brasília, 2017. p. 11 – 17. Disponível em: <http://bd.camara.gov.br/bd/handle/bdcamara/33679>. Acesso em 06 de jun. de 2019.
GERBAUDO, Paolo. Social media and populism: an elective affinity?. Media, Culture & Society, v. 40, n. 5, p. 745-753, 2018.
GIBSON, Rachel; CANTIJOCH, Marta. Conceptualizing and measuring participation in the age of the internet: is online political engagement really different to offline? The Journal of Politics, v. 75, n. 3, p. 701-716, 2013
HAFNER-FINK, Mitja.; OBLAK ČRNIČ,Tanja. Digital citizenship as multiple political participation? Predictors of digital political participation in Slovenia. Teorija in Praska. v. 51, n. 6, p. 1284-1303, 2014
INGLEHART, Ronald; WELZEL, Christian. Modernization, cultural change, and democracy: The human development sequence. Cambridge University Press, 2005.
JAVA, Akshay et al. Why we twitter: understanding microblogging usage and communities. In: Proceedings of the 9th WebKDD and 1st SNA-KDD 2007 workshop on Web mining and social network analysis. ACM, 2007. p. 56-65.
MACLEAN, Fiona et al. Understanding Twitter. British Journal of Occupational Therapy, v. 76, n. 6, p. 295-298, 2013.
NORRIS, Pippa; CURTICE, John. If you build a political web site, will they come? The internet and political activism in Britain. International Journal of Electronic Government Research, v. 2, n. 2, p. 1-21, 2006
OSER, Jennifer; HOOGHE, Marc; MARIEN, Sofie. Is online participation distinct from offline participation? A latent class analysis of participation types and their stratification. Political Research Quarterly v. 66, n. 1,p. 91-101, 2013
PENTEADO, Claudio Luis de Camargo; SANTOS, Marcelo Burgos Pimentel; ARAÚJO, Rafael de Paula Aguiar. Democracia, sociedade civil organizada e internet: estratégias de articulação online da Rede Nossa São Paulo. Sociologias, v. 16, n. 36, p. 206-235, 2014.
REEDY, Justin; WELLS, Chris. Information, the internet and direct democracy. In: Andrew Chadwick; Philip N. Howard (orgs.). The Routledge handbook of internet politics. London: Routledge, 2008. p. 144-156
REZENDE, J. R. Ministério do Esporte: Começo, meio e fim? Incentive Projetos. São Paulo, 08 de dez. de 2018. Disponível em < http://www.incentiveprojetos.com.br/noticias/?url=ministerio-do-esporte-comeco-meio-e-fim>. Acesso em 06 de jun. de 2019.
RIBEIRO, Ednaldo; BORBA, Julian; HANSEN, Jaqueline Resmini. Participação online e off-line no Brasil: relações e condicionantes. Revista do Serviço Público, v. 67, n. 4, p. 497-523, 2016
STAREPRAVO, Fernando Augusto; MEZZADRI, Fernando Marinho; MARCHI JUNIOR, Wanderley. Criação e mudanças na estrutura do Ministério do Esporte do Brasil: tensões nas definições de espaços. Revista brasileira de educação física e esporte, v. 29, n. 2, p. 217-228, 2015.
TUMASJAN, Andranik et al. Predicting elections with twitter: What 140 characters reveal about political sentiment. In: Fourth international AAAI conference on weblogs and social media. 2010.
VERGEER, Maurice. Adopting, networking, and communicating on Twitter: A cross-national comparative analysis. Social Science Computer Review, v. 35, n. 6, p. 698-712, 2017.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores dos textos enviados à Motrivivência deverão garantir, em formulário próprio no processo de submissão:
a) serem os únicos titulares dos direitos autorais dos artigos,
b) que não está sendo avaliado por outro(s) periódico(s),
c) e que, caso aprovado, transferem para a revista tais direitos, sem reservas, para publicação no formato on line.
Obs.: para os textos publicados, a revista Motrivivência adota a licença Creative Commons “Atribuição - Não Comercial - Compartilhar Igual 4.0 Internacional” (CC BY-NC-SA).